Influencia del Tratamiento Restaurador Atraumático y su indicación terapéutica frente al tejido infectado y afectado: una revisión narrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33566Palabras clave:
Caries Dental; Dentina; Dentina para caries.Resumen
El Tratamiento Restaurador Atraumático, conocido como ART (Tratamiento Restaurador Atraumático), es una técnica que utiliza únicamente excavadoras manuales y curetas para eliminar el tejido cariado. Posteriormente, se aplica un material adhesivo restaurador, como cemento de ionómero de vidrio (CIV), que tiene la ventaja de liberar flúor. Esta técnica utiliza la eliminación selectiva del tejido cariado, eliminando solo el tejido infectado y manteniendo el tejido afectado. Así, el objetivo de este trabajo es realizar una revisión bibliográfica sobre las ART, sus características, ventajas y limitaciones durante la decisión terapéutica respecto al tejido infectado y afectado. Se realizó una búsqueda a través de las bases de datos PubMed y BVS, de 2013 a 2022, con las palabras clave: Dental Caries AND Dentin AND Caries-affected dentin. La técnica ART está indicada tanto para dientes primarios como permanentes. Es una técnica sencilla, fácil de realizar, de bajo costo, indolora que no requiere el uso de un bolígrafo de alta velocidad y el uso de anestesia local. Esta técnica tiene algunas limitaciones como el tamaño y retención de la cavidad, la calidad del material restaurador y, principalmente, la baja aceptación de la técnica por parte del profesional y la comunidad. La orientación debe ser monitoreada con consultas de control. Es posible concluir que la TRA es una técnica de amplio alcance social, reduciendo el tiempo clínico, siendo de fácil aplicación tanto en el sillón odontológico como en lugares sin equipamiento. Sin embargo, requiere entrenamiento y calificación del operador y asistente.
Citas
Alves, H. R. C., & Pinchemel, E. N. B. (2021). Atendimento Odontopediatrico na Estratégia Saúde da Família: Uma Revisão de Literatura/Pediatric Dental Care in the Family Health Strategy. Id on Line Revista Multidisciplinar e de Psicologia, 15(56), 357-366.
Asakawa, L., & FRANZIN, L. C. D. S. (2017). Tratamento Restaurador Atraumático (ART): uma visão contemporânea. Uningá Review, 29(1). .], v. 29, n. 1, jan. 2017. ISSN 2178-2571.
Azevedo, M., Boas, D., Demarco, F., & Romano, A. (2010). Onde e como são brasileiros estudantes de odontologia utilizando Cimento de Ionômero de Vidro. Braz. rev oral, 24(4).
Bacchi, A. C., Bacchi, A. C., & Anziliero, L. (2013). O cimento de ionômero de vidro e sua utilização nas diferentes áreas odontológicas. Rev Perspectiva Erechim, 37(137), 103-14.
Bervian, J. (2014). Avaliação do desempenho clínico de restaurações ART (Tratamento Restaurador Atraumático). Revista da Faculdade de Odontologia-UPF, 19(1).
Boaventura, J. M. C., Roberto, A. R., de Oliveira Becci, A. C., Ribeiro, B. C. I., de Oliveira, M. R. B., & de Andrade, M. F. (2017). Importância da biocompatibilidade de novos materiais: revisão para o cimento de ionômero de vidro. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, 24(1), 42-50.
Caires, F. M. (2019). Síntese e caracterização de vidros obtidos por sol-gel para aplicação em cimentos de ionômero de vidro (Bachelor's thesis, Universidade Tecnológica Federal do Paraná).
Coelho, Cheila; Fedechen, Mirian. (2020). Evolução da técnica odontológica do tratamento restaurador atraumático. Research, Society and Development, [S. l.], 9(3), e74932439.
Colmenares, A., Peña, S., Molina, E., & Agelvis, M. (2016). Comportamiento de los compómeros y composites en restauraciones de dientes posteriores: una revisión sistemática. Revista Venezolana de Investigaciones Odontologicas, 4(2), 234-252.
Craig, R. G., Curro, F. A., Green, W. S., & Ship, J. A. (2008). Treatment of deep carious lesions by complete excavation or partial removal: a critical review. The Journal of the American Dental Association, 139(6), 705-712.
De Castro Salles, A., & da Silva, M. R. (2021). Impacto das condições bucais na qualidade de vida do adulto: Uma revisão de literatura Impact of oral conditions on the adult quality of life: A review of the literature. Brazilian Journal of Health Review, 4(6), 28733-28746.
De Santana, Viviane Kelma Rocha; PEREIRA, Edson Fróes; BOTELHO, Kátia Virgínea Guerra. (2018). Tratamento restaurador atraumático–TRA, o que é, indicações, contra indicações, protocolo clínico do TRA, e como implantar esta técnica na rotina do cirurgião dentista. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-UNIT-PERNAMBUCO, 3(3), 33-33.
Da Silva, M. D. G. B., de Vasconcelos Catão, M. H. C., de Andrade, F. J. P., & de Alencar, C. R. B. (2017). Cárie precoce da infância: fatores de risco associados. Archives Of Health Investigation, 6(12).
De Souza, M. C. A., da Silva, M. A. M., Bello, R. F., & Xavier, C. A. Á. (2016). Tratamento Restaurador Atraumático (TRA) e a promoção da saúde bucal em escolares: relato de experiência. Revista de Saúde, 7(1), 11-17.
Dorri, M., Martinez‐Zapata, M. J., Walsh, T., Marinho, V. C., Sheiham, A., & Zaror, C. (2017). Atraumatic restorative treatment versus conventional restorative treatment for managing dental caries. Cochrane Database of Systematic Reviews, (12).
Dutra, K. D. S., Amaral, L. D., & Vieira, L. D. S. (2015). Tratamento Restaurador Atraumático (TRA) e sua aplicabilidade emcomunidades menos assistidas. Roplac, 23-28.
Estrela, C. (2018). Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. Editora Artes Médicas.
Frencken, J. E. (2017). Atraumatic restorative treatment and minimal intervention dentistry. British dental journal, 223(3), 183-189.
Frencken, J. E. (2014). The state-of-the-art of ART sealants. Dental update, 41(2), 119-124.
Fuck, R. S. G., de Oliveira, M. B., Reis, A. F., Loureiro, M. R., & de Brito Pereira, I. C. (2022). Revisão de literatura: tratamento restaurador atráumatico e suas aplicações. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 8(3), 833-845.
Fusayama, T. (1979). Two layers of carious dentin: diagnosis and treatment. Oper dent, 4, 63-70.
Goes, M. F. D., Martins, A. L., SartoriI, C. G., & Sinhoreti, M. A. C. (2015). Solubilidade de cimentos de ionômero de vidro indicados para o Tratamento Restaurador Atraumático. Revista da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas, 69(3), 272-278.
Hesse, D. (2015). Longevidade de restaurações ART em cavidades ocluso-proximais utilizando diferentes técnicas de inserção e proteção superficial (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo).
Holmgren, C. J., Roux, D., & Doméjean, S. (2013). Minimal intervention dentistry: part 5. Atraumatic restorative treatment (ART)–a minimum intervention and minimally invasive approach for the management of dental caries. British dental journal, 214(1), 11-18.
J, Meng; F, Yanpin. (2020). Factors affecting success rate of atraumatic restorative treatment (ART) restorations in children: A systematic review and meta-analysis. Journal of Dentistry, 0300-5712.
Kutsch, V. K. (2014). Dental caries: an updated medical model of risk assessment. The Journal of prosthetic dentistry, 111(4), 280-285.
Labuto, M. M., & dos Santos, V. M. (2020). Tratamento restaurador atraumático: exercendo a humanização e melhorando a qualidade de vida. Cadernos de Odontologia do UNIFESO, 2(1).
Laranjo, E., Baptista, S., Norton, A. A., Macedo, A. P., Andrade, C., & Areias, C. (2017). A cárie precoce da infância: uma atualização. Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, 33(6), 426-9.
Leal, S., Bonifacio, C., Raggio, D., & Frencken, J. (2018). Atraumatic restorative treatment: restorative component. In Caries Excavation: Evolution of Treating Cavitated Carious Lesions, (27), pp. 92-102.
Lima, R., Ribeiro, S. N., Lopes, A., de Moura, J. N. F., Matos, L. F. A., de Santana Fontes, N. H., & de Oliveira-Vanderlei, K. M. H. (2021). Tratamento restaurador atraumático (art) e manejo da doença cárie em adultos maiores: uma revisão. Revista Fluminense de Odontologia.
Lopes, M. C., Mascarini, R. C., & Basting, R. T. (2012). Métodos químico-mecânicos para a remoção do tecido cariado. Arquivos em Odontologia, 48(1), 53-58.
Mathur, V. P., & Dhillon, J. K. (2018). Dental caries: a disease which needs attention. The Indian Journal of Pediatrics, 85(3), 202-206.
Maltz, M., & Alves, L. S. (2013). Incomplete caries removal significantly reduces the risk of pulp exposure and post-operative pulpal symptoms. Journal of Evidence Based Dental Practice, 13(3), 120-122.
Monnerat, A. F. (2015). TRA-Tratamento Restaurador Atraumático: Abordagem Clínica em Saúde Pública-Conceito, Técnica, Tratamento e Materiais. Elsevier Brasil.
Monnerat, A.F; Souza, M. I. C; Monnerat, A. B. L. (2013). Tratamento Restaurador Atraumático. Uma técnica que podemos confiar? Revista Brasileira de Odontologia, v.70, n.1, p.33-36.
Navarro, M. F. D. L., Leal, S. C., Molina, G. F., & Villena, R. S. (2015). Tratamento Restaurador Atraumático: atualidades e perspectivas. Revista da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas, 69(3), 289-301.
Nicholson, J. W., Sidhu, S. K., & Czarnecka, B. (2020). Enhancing the mechanical properties of glass-ionomer dental cements: a review.Materials,13 (11), 2510.
Oliveira, G. L., Carvalho, C. N., Carvalho, E. M., Bauer, J., & Leal, A. M. A. (2019). The influence of mixing methods on the compressive strength and fluoride release of conventional and resin-modified glass ionomer cements. International Journal Of Dentistry, (5):1-7.
Peters, M. C., & McLean, M. E. (2001). Minimally Invasive Operative Care: I. Minimal Intervention and Concepts for Minimally Invasive Cavity Preparations. Journal of Adhesive Dentistry, 3(1).
Shen C. (2003). Cimentos odontológicos. In: Anusavice K. Phillips: materiais dentários. Rio de Janeiro: Elsevier, p. 419-58.
Silva, H. P. G. P., Azevedo, T. D. P. L., & Gomide, M. B. B. (2017). A utilização do tratamento restaurador atraumático modificado na clínica de odontopediatria. Revista Odontológica do Brasil Central, 26(79), 67-72.
Simón-Soro, A., & Mira, A. (2015). Solving the etiology of dental caries. Trends in microbiology, 23(2), 76-82.
Souza, M. C. A., da Silva, M. A. M., Bello, R. F., & Xavier, C. A. Á. (2016). Tratamento Restaurador Atraumático (TRA) e a promoção da saúde bucal em escolares: relato de experiência. Revista de Saúde, 7(1), 11-17.
Spezzia, Sérgio. (2017). Cimento de ionômero de vidro: revisão de literatura. Journal of Oral Investigations, v. 6, n. 2, p. 74-88.
Tedesco, T. K., Calvo, A. F. B., Lenzi, T. L., Hesse, D., Guglielmi, C. A. B., Camargo, L. B., ... & Raggio, D. P. (2017). Art is an alternative for restoring occlusoproximal cavities in primary teeth–evidence from an updated systematic review and meta‐analysis. International journal of paediatric dentistry, 27(3), 201-209.
Uzeda, M. (2002). Microbiologia oral: etiologia da cárie dentária, doença periodontal e infecções endodônticas. Medsi.
Wilson, A. D., Kent, B. E. (1972). A new translucent cement for dentistry: the glass-ionomer cement. Br Dent J, 132, 133-135.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Láisa Marra da Silva; Marcela Alves Lara; Kariny Danielly dos Santos Melo ; Juliana Franco Monteiro; Diogo Alves de Araújo ; Ana Amélia Barbieri ; Victor da Mota Martins
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
