Identificación de especies, condiciones higiénico-sanitarias y calidad del pescado comercializado en un municipio amazónico alejado de los grandes centros urbanos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33780Palabras clave:
Higiene; Manipulación; Consumo; Venta; Pescado.Resumen
El pescado es la principal fuente de alimentación de la población de Tabatinga, quienes cuentan con seis puntos de en el municipio. Describir las condiciones higiénicas y sanitarias, la calidad del pescado y las especies comercializadas fueron los objetivos de este estudio. Las visitas “in loco” se realizaron entre agosto de 2016 y julio de 2018 a través de observaciones y relevamientos periódicos. Se identificaron cinco órdenes, 17 familias y 86 especies comercializadas en Tabatinga. Se encontró que el 67% se comercializan al natural, 29% refrigeradas, 2% congeladas, 1% saladas secas y 1% saladas. La estructura básica como cajas isotérmicas, utensilios, agua clorada y hielo por parte de los comerciantes es un problema en términos de higiene y saneamiento. En dos lugares tienen malas condiciones higiénicas y sanitarias y no hay recomendación para comprar pescado, en dos lugares son públicos y se observaron mejoras, pero se necesita capacitación en manejo a los comerciantes, hay un punto privado con pescado de piscifactoría y otra sin estructura física, pero con la opción de una nueva feria indígena. Los pescados más aptos para el consumo se encontraron en vendedores que almacenan en cajas isotérmicas con hielo en proporción 1:1, utilizando agua para limpiar el ambiente y los utensilios. Recomendamos no comprar pescado a temperatura ambiente, expuesto al polvo, al sol y cerca de la calle. Es necesario orientar a los consumidores sobre la elección de pescado de calidad para el consumo. Se necesitan estudios complementarios de evaluación microbiológica y fisicoquímica para determinar la calidad del pescado.
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