Violencia autoinfligida: estudio de la incidencia en los primeros meses de la pandemia de COVID-19

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34101

Palabras clave:

Pandemia; Violencia; Suicidio; Notificación de enfermedades; Salud mental.

Resumen

La violencia autoinfligida abarca actos que van desde la automutilación hasta intentos de suicidio en personas con angustia psicológica intensa. Este estudio se basa en la hipótesis de que vivir en la pandemia de COVID-19, al desencadenar y/o agravar el sufrimiento/enfermedad psíquica, predispone a actos de violencia autoinfligidos. Para probar esta hipótesis, analizamos 493 Fichas de Notificación Obligatoria referentes a casos de violencia autoinfligida en uno de los diez Distritos de Salud de la ciudad de Curitiba, entre los años 2018 a 2020. Los datos fueron analizados a partir de la evaluación de los asociación entre variables categóricas, mediante la prueba de chi-cuadrado o la prueba exacta de Fisher (p<0,05), utilizando el programa informático Stata/SE v. 14.1 StataCorpLP, EE. UU. Los resultados apuntan a una caída del 51,58% en las tasas de violencia autoinfligida en el período de la pandemia de COVID-19, en comparación con el período anterior (2018-2019). También se observó que las personas con trastorno mental y/o discapacidad tienen mayor riesgo de repetir el acto de violencia autoinfligida (p=0,000). Tales hallazgos coinciden con estudios internacionales realizados en el mismo período, y pueden ser atribuidos a las estrategias de enfrentamiento adoptadas a la falta de cumplimentación de los Formularios y evidencian la necesidad de Políticas Públicas de promoción y prevención de la salud mental.

Citas

Berenchtein Netto, N. (2007). Suicídio: uma análise psicossocial a partir do materialismo histórico-dialético (Dissertação). Pontifícia Universidade Católica, São Paulo.

Borba, L. et al. (2020). Fatores associados à tentativa de suicídio por pessoas com transtorno mental. Reme Revista Mineira de Enfermagem,24, e-1284.

Botega, N. J., Mauro, M. L. F. & Cais, C. F. (2004) Estudo multicêntrico de intervenção no comportamento suicida. Organização Mundial da Saúde. In: Werlang, B. G. & Botega, N. J. (orgs.), Comportamento suicida. Porto Alegre: Artmed.

Brasil. (2010). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE. Censo Brasileiro de 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.

Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. (2012). Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos e revoga as Resoluções CNS nos. 196/96, 303/2000 e 404/2008. Brasília, DF. Recuperado de: https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf.

Portaria n. 1.271, de 6 de junho de 2014. (2014). Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. Brasília, DF. Recuperado de: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_PT-MS-GM-1271_060614.pdf. Acesso em: 26 mai. 2022.

CarvalhoK. G. de, VelosoL. U. P., FerrazM. M. M., MonteiroC. F. de S., BarbosaN. S., & LimaA. C. de B. S. (2019). Comportamento suicida em minorias sexuais: prevalência e fatores associados. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 11(14), e867.

Costanzo, G., Breda, D, Costanzo, A.S., Agostinho, F.R., & Pandolfo, I.A. (2020). Análise do perfil epidemiológico dos pacientes notificados por tentativa de suicídio em uma unidade de pronto atendimento na cidade de Cascavel/PR. Revista ThêMa Et Scientia, 10(1E), 88-100.

Cullen, W., Gulati, G., & Kelly, B. D. (2020). Mental health in the COVID-19 pandemic. QJM: monthly journal of the Association of Physicians, 113(5), 311–312.

Curitiba. Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba. (2016). Diagnóstico Regional 2017: Regional Pinheirinho. IPPUC. Curitiba, PR.

Dahlberg, L.L. & Krug, E.G. (2006). Violência: um problema global de saúde pública. Ciência & Saúde Coletiva, 11, 1163-1178.

Daumas, R.P. et al. (2020). O papel da atenção primária na rede de atenção à saúde no Brasil: limites e possibilidades no enfrentamento da COVID-19. Cadernos de Saúde Pública, 36 (6).

Fonseca, Paulo Henrique Nogueira da, Silva, Aline Conceição, Araújo, Leandro Martins Costa de, & Botti, Nadja Cristiane Lappann. (2018). Autolesão sem intenção suicida entre adolescentes. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 70(3), 246-258.

Fraser, G., Wilson, M. S., Garisch, J. A., Robinson, K., Brocklesby, M., Kingi, T., O'Connell, A., & Russell, L. (2018). Non-Suicidal Self-Injury, Sexuality Concerns, and Emotion Regulation among Sexually Diverse Adolescents: A Multiple Mediation Analysis. Archives of suicide research: official journal of the International Academy for Suicide Research, 22(3), 432–452.

Guinancio, J. C. et al. (2020). COVID – 19: Desafios do cotidiano e estratégias de enfrentamento frente ao isolamento social. Research, Society and Development, 9(8), e259985474.

Jolly, T. S., Batchelder, E., & Baweja, R. (2020). Mental Health Crisis Secondary to COVID-19-Related Stress: A Case Series From a Child and Adolescent Inpatient Unit. The primary care companion for CNS disorders, 22(5), 20l02763.

Knudsen, A., Stene-Larsen, K., Gustavson, K., Hotopf, M., Kessler, R. C., Krokstad, S., Skogen, J. C., Øverland, S., & Reneflot, A. (2021). Prevalence of mental disorders, suicidal ideation and suicides in the general population before and during the COVID-19 pandemic in Norway: A population-based repeated cross-sectional analysis. The Lancet regional health. Europe, 4, 100071.

Lee, H., Lee, K., Koo, J., & Park, S. (2015). Suicide in Patients with Schizophrenia: A Review on the Findings of Recent Studies. Korean Journal of Schizophrenia Research, 18(1), 5-9.

Loureiro, M. C., & Araujo, L. M. B. (2018). Álcool e comportamento suicida. Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria, 22(1), 73–85.

Mata, K. C. R. da, Daltro, M. R., & Ponde, M. P. (2020). Perfil epidemiológico de mortalidade por suicídio no Brasil entre 2006 e 2015. Revista Psicologia, Diversidade E Saúde, 9(1), 74–87.

Minayo, M.C.S. (2005). Suicídio: violência auto-infligida. In: Minayo, M.C.S. (Org.). Impacto da violência na saúde dos brasileiros. Brasília: Ministério da Saúde, 205-23.

Minayo, M.C. de S., Teixeira, S.M. de O. & Martins, J.C. de O. (2016). Tédio enquanto circunstância potencializadora de tentativas de suicídio na velhice. Estudos de Psicologia, 21(1), 36-45.

Pimentel, A. do S. G., & Silva, M. de N. R. M. de O. (2020). Saúde psíquica em tempos de Corona vírus. Research, Society and Development, 9(7), e11973602.

Prati, G., & Mancini, A. D. (2021). The psychological impact of COVID-19 pandemic lockdowns: a review and meta-analysis of longitudinal studies and natural experiments. Psychological medicine, 51(2), 201–211.

Quesada, A. A. et al. (2020). Suicídio na atualidade. Fortaleza: Fundação Demócrito Rocha.

Will, S. F. (2021). Processo de cuidado da enfermagem à adolescentes com ideação e tentativa de suicídio (Trabalho de Conclusão de Curso). Curso de Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis.

Roberto, T. M. L. (2018). Caracterização do perfil do indivíduo em caso de violência autoprovocada (Dissertação). Programa de Pós-Graduação em Psicologia e Saúde, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. S. J. Rio Preto.

Robinson, E., Sutin, A. R., Daly, M., & Jones, A. (2022). A systematic review and meta-analysis of longitudinal cohort studies comparing mental health before versus during the COVID-19 pandemic in 2020. Journal of affective disorders, 296, 567–576.

Too, L. S., Spittal, M. J., Bugeja, L., Reifels, L., Butterworth, P., & Pirkis, J. (2019). The association between mental disorders and suicide: A systematic review and meta-analysis of record linkage studies. Journal of affective disorders, 259, 302–313.

Santos, G. M., Barbosa, W. K. (2019). Comportamento suicida, fatores sociais e psicológicos de risco entre a população LGBT. Universidade Tiradentes, Alagoas.

Santos, S.A. et al. (2009). Prevalência de transtornos mentais nas tentativas de suicídio em um hospital de emergência no Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 25(9), 2064-2074

Tavares, M. E. (2016). Análise das fichas de notificação de violência interpessoal/autoprovocada: perfil dos casos notificados em um hospital do distrito federal de alta complexidade (Trabalho de Conclusão de Curso). Universidade de Brasília. Brasília.

Teixeira-Filho, F.S., Rondini, C.A. & Bessa, J.C. (2011). Reflexões sobre homofobia e educação em escolas do interior paulista. Educação e Pesquisa, 37(4), 725-741.

Veloso, C. et al. (2017). Violência autoinfligida por intoxicação exógena em um serviço de urgência e emergência. Revista Gaúcha de Enfermagem, 38(2), e66187.

Van Orden, K. A., Witte, T. K., Cukrowicz, K. C., Braithwaite, S. R., Selby, E. A., & Joiner, T. E., Jr (2010). The interpersonal theory of suicide. Psychological review, 117(2), 575–600.

Vidal, C.E.L., Gontijo, E.C.D.M. & Lima, L.A. (2013). Tentativas de suicídio: fatores prognósticos e estimativa do excesso de mortalidade. Cadernos de Saúde Pública, 29(1), 175-187.

Walsh, B. W. (2012). Treating self-injury: a practical guide. New York: Guilford Press.

World Health Organization. (2014). Preventing suicide: a global imperative. WHO.

World Health Organization. (2021). Suicide worldwide in 2019: global heath estimates. WHO.

Zortea, T. C. et al. (2021). The Impact of Infectious Disease-Related Public Health Emergencies on Suicide, Suicidal Behavior, and Suicidal Thoughts. Crisis, 42(6), 474–487.

Publicado

11/09/2022

Cómo citar

HEUKO, J. G. .; SAVARIS, L. E. .; FRANCO, R. S. .; SILVEIRA FILHO, A. D. Violencia autoinfligida: estudio de la incidencia en los primeros meses de la pandemia de COVID-19. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 12, p. e40111234101, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i12.34101. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/34101. Acesso em: 28 sep. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales