Caracterización del cáncer relacionado con el trabajo en el territorio de Cerest Registro, SP: estudio descriptivo, 2015-2021
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34339Palabras clave:
Salud ocupacional; Cáncer ocupacional; Sistemas de información de salud; Notificación de enfermedades; Epidemiología del cáncer.Resumen
El objetivo de esta investigación fue caracterizar los cánceres relacionados con el trabajo notificados por las unidades de salud del área de cobertura del Centro de Referencia en Salud del Trabajador - CEREST Registro/SP, de 2015 a 2021. Se trata de un estudio epidemiológico y descriptivo transversal. realizado con datos de cáncer secundario relacionados con el trabajo del Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria del CEREST Registro/SP. Se evaluó la prevalencia y asociación de variables sociodemográficas y ocupacionales, identificando el vínculo epidemiológico entre la actividad ocupacional y el tipo de cáncer diagnosticado. Se utilizó la prueba de chi-cuadrado de Pearson (χ2) considerando datos categóricos para evaluar las variables sociodemográficas asociadas a la CIE-10. Resultados: Las enfermedades más prevalentes fueron los cánceres que se presentan en la cavidad oral y en el aparato digestivo (71,43%) en los trabajadores del grupo "agricultura, silvicultura y pesca", especialmente en el sexo masculino, lo que denota 6,8 veces más posibilidades de contraer cáncer en esta región ( OR 6.8, IC 95%: 2.1-21.6), y el 73.33% de este grupo estuvo expuesto a sustancias utilizadas en el control de plagas. “producción de bienes y servicios industriales” los mayores factores de exposición fueron asbesto, sílice y polvo (83.33%) afectados por 12 tipos diferentes de cáncer Conclusión: Se registró evidencia sobre la exposición a factores de riesgo con plaguicidas en los trabajadores agrícolas, forestales y pesqueros, predominando los tumores en la cavidad orofaríngea y tracto digestivo, lo que sugiere un vínculo epidemiológico con el trabajo.
Citas
Alvares, J. K., Pinheiro, P. M. M., Santos, A. F., & Oliveira G.L. (2015). Avaliação da completitude das notificações compulsórias relacionadas ao trabalho registradas por município polo industrial no Brasil, 2007 – 2011 (v. 18, pp. 123-136). São Paulo, SP: Revista Brasileira de Epidemiologia. DOI: 10.1590/1980-5497201500010010.
Brasil (2002). Ministério do Desenvolvimento Regional. Portaria Ministerial nº 397, de 09 de outubro de 2002. Aprova a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO/2002, para uso em todo território nacional e autoriza a sua publicação (197a ed., p. 74). Brasília, DF: Diário Oficial da União [República Federativa do Brasil].
Brasil (2006). Ministério da Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN. Normas e Rotinas. Brasília, DF: Editora do Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sistema_informacao_agravos_notificacao_sinan.pdf
Brasil (2012). Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Diretrizes para a vigilância do câncer relacionado ao trabalho. Rio de Janeiro, RJ: Editora do Ministério da Saúde, 2012. ISBN (versão online): 978-7318-195-1. http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/diretrizes-vigilancia-cancer-relacionado-trabalho-ambiente.
Brasil (2013). Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Diretrizes para a vigilância do câncer relacionado ao trabalho (1a ed., 184 p.). Rio de Janeiro, RJ: Coordenação-Geral de Ações Estratégicas: Coordenação de Educação. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/diretrizes_vigilancia_cancer_trabalho.pdf.
Brasil (2016a). Ministério da Saúde. Portaria Ministerial nº 205, de 17 de fevereiro de 2016. Lista de doenças e agravos (32a ed., 24 p.). Brasília, DF: Diário Oficial da União [República Federativa do Brasil]. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0205_17_02_2016.html.
Brasil (2016b). Ministério da Saúde. Resoluções do Conselho Nacional de Saúde. Resolução Nº 510, de 07 de abril de 2016 (Nº 98, pp. 44-46). Brasília: Diário Oficial da União [República Federativa do Brasil]. http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf.
Brasil (2017). Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação nº 05, de 28 de setembro de 2017. Lista de doenças e agravos. Brasília: Diário Oficial da União [República Federativa do Brasil]. http://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Legislacoes/Portaria_Consolidacao_5_28_SETEMBRO_2017.pdf.
Brasil (2019a). Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Fundação do Câncer - Forte é quem se cuida. Fatores de Risco e Prevenção. Rio de Janeiro, RJ. INCA.
Brasil (2019b). Lei nº. 13.896, de 30 de outubro de 2019. Dispõe sobre nos casos em que a principal hipótese diagnóstica seja a de neoplasia maligna [...]. Altera a Lei nº.12.732/2012, de 22 de novembro de 2022. Congresso Nacional. Brasília: Diário Oficial da União [República Federativa do Brasil].
Brasil (2021a). Atlas do Câncer Relacionado ao Trabalho no Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Brasília: Ministério da Saúde. ISBN: 978-65-5993-117-0.
Brasil (2022). Lei nº.12.732/2012, de 22 de novembro de 2022. Congresso Nacional. Brasília: Diário Oficial da União [República Federativa do Brasil].
Carneiro, F.F., Rigotto, R.M., Augusto, L.G.S., Friedrich, K., & Búrigo, A.C. (2015). Segurança Alimentar e nutricional e saúde. Parte 1. Dossiê ABRASCO: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. EPSJV; São Paulo: Expressão Popular. ISBN: 978-85-9876-880-9.
Chapadeiro, B. (2021). Novembro Azul Relacionado ao Trabalho. In: Vasconcellos LCF. (Org.). Coluna Opinião: textos escolhidos pelos autores 2019/2020. (1a. ed., pp. 140-142). São Paulo, SP: Assertiva Editorial.
INCA. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (2021). Câncer Relacionado ao Trabalho: o que é? https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//infografico-cancer-relacionado-ao-trabalho.pdf
Melo, M.A.S., Coleta, M.F.D., Coleta, J.A.D., Bezerra, J.C.B., Castro, A.M., & Melo, A.L.S. (2018). Percepção dos profissionais de saúde sobre os fatores associados à subnotificação no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (v. 18, Nº 71). São Paulo, SP: Revista Administração e Saúde. http://dx.doi.org/10.23973/ras.71.104.
OMS. Organização Mundial da Saúde (2017). CID-10 Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. São Paulo, SP: Universidade de São Paulo. v. 1.
Organização Internacional do Trabalho [OIT]. (2016). Segurança e saúde no trabalho para homens e mulheres. Genebra: OIT.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da Pesquisa Científica Universidade Federal de Santa Maria.
Rocha, M.P., & Gauglitz, E.C.A. (2019). Agrotóxicos: riscos presumidos à saúde do trabalhador no território do CEREST Registro, São Paulo. In: Brasil. Ministério da Saúde. Experiências Exitosas em Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos no Brasil. (V. 2. pp. 28-31) Brasília, DF: Ministério da Saúde. DOI: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/agrotoxicos_otica_sistema_unico_saude_v2.
Sung, H., Ferlay, J., Siegel, R., Laversanne, M., Soerjomataram, I., & Jemal, A. (2020). Global Cancer Statistics. Estimates of Incidence and Mortality Worldwide for 36 Cancers in 185 Countries. 71(3). 209-249. A Cancer Journal for Clinicians. DOI: 10.3322/caac.21660.
Wild, C. P., Weiderpass, E., & Stewart, B. W. (2020). World Cancer Report: cancer research for cancer prevention. Lyon: IARC. ISBN: 978-92-832-0447-3.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Marlene Pereira da Rocha; Estela Douvletis; Zeferino Gomes da Silva Neto; Bruno Chapadeiro Ribeiro
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.