Comportamiento de estudiantes universitarios del área de la salud frente al uso de medicamentos y la práctica de la automedicación
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34353Palabras clave:
Automedicación; Estudiantes; Educación universitaria; Riesgo para la salud humana.Resumen
La práctica de la automedicación es un comportamiento común en varios grupos de población, incluidos los estudiantes universitarios. En ese contexto, el objetivo de este estudio fue verificar el comportamiento de universitarios del área de la salud en relación al uso de medicamentos, particularmente la práctica de la automedicación. Se trata de un estudio epidemiológico descriptivo, observacional, transversal, realizado mediante la evaluación de la práctica de automedicación entre estudiantes universitarios. Se utilizaron cuestionarios que contenían preguntas sociodemográficas y otras relacionadas con la práctica de la automedicación. Los resultados obtenidos en este estudio mostraron que la mayoría de los investigados tenían ≤ 29 años (87,6%), eran del sexo femenino (81,9%), de color de piel no blanca (74,6%), sin pareja estable (51,8%) y vivía con familiares (81,9%). En cuanto a la escolaridad, el 88,1% tenía estudios superiores incompletos, tenía ≥ 2,5 años de escolaridad y percibía ≤ 2 salarios (58,2%). Se observó que la clase de fármacos más utilizados fueron los antigripales (87%) y solo (9,3%) presentaron reacciones adversas. El síntoma responsable de la mayoría de los casos de automedicación fue dolor de cabeza/fiebre (61,1%), seguido de resfriado/gripe (89,1%), cólicos menstruales (69,9%) y dolor de estómago/mala digestión (62,1%). El consumo de medicamentos sin receta ocurrió en el 54,9% de los casos, por sí solo. Así, se concluye que las prácticas educativas en las instituciones de educación superior sobre el riesgo de la automedicación son necesarias para sensibilizar a los estudiantes universitarios sobre los riesgos de la automedicación.
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