Automutilación en la adolescencia: un fenómeno psicosocial contemporáneo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34468

Palabras clave:

Conducta Autodestructiva; Distrés Psicológico; Redes sociales.

Resumen

La automutilación es una agresión autoinfligida, intencional, no suicida y no aceptada socialmente.  Su incidencia cada vez mayor, especialmente entre los jóvenes, indica que esta práctica no es provocada sólo por factores individuales siendo necesario investigar la existencia de hechos que provocan sufrimiento colectivo y favorecen este comportamiento.  El objetivo del estudio fue explorar la influencia de factores presentes en la época contemporánea relacionados con la incidencia de autolesiones en adolescentes.  Se utilizó como método una revisión integrativa de la literatura, buscando en cuatro bases de datos.  De los resultados, se incluyeron ocho estudios.  Se entendió que la contemporaneidad está atravesada por un malestar que afecta a los individuos.  En la adolescencia, la soledad y el desamparo son percibidos como interferencias en la simbolización y elaboración del dolor emocional.  Por lo tanto, la autolesión se convierte en una expresión del sufrimiento y malestar que inunda a los sujetos.  Simultáneamente, las redes sociales se convierten en interlocutores del sufrimiento, contribuyendo al contagio de la práctica.

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Publicado

11/09/2022

Cómo citar

DUTRA, S. M.; MARAN, M. L. C. J. Automutilación en la adolescencia: un fenómeno psicosocial contemporáneo. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 12, p. e205111234468, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i12.34468. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/34468. Acesso em: 1 oct. 2024.

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