La multidimensionalidad de la inseguridad alimentaria desde la perspectiva de los agentes comunitarios de salud
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34588Palabras clave:
Bioética; Hambre; Pobreza; Seguridad alimentaria y nutricional.Resumen
Este artículo presenta parte de los resultados de una tesis de maestría resultante de un estudio empírico realizado en un municipio del sureste de Brasil. Se realizaron entrevistas semiestructuradas con treinta y cinco Agentes Comunitarios de Salud. El objetivo fue investigar la multidimensionalidad de la inseguridad alimentaria desde la perspectiva de la ACS. Los informes fueron transcritos y siguieron la lógica de análisis de contenido propuesta por Bardin, además del uso del software Max-qda. Los resultados se presentaron a través de dos categorías: (1) percepciones sobre las dificultades o facilidad de acceso a los alimentos y (2) la complejidad y multidimensionalidad de la inseguridad alimentaria. Los discursos expusieron situaciones de vulnerabilidad, injusticia y dificultades que viven los habitantes locales que inciden directamente en el mantenimiento de la inseguridad alimentaria. La bioética demostró ser un campo teórico-práctico capaz de responder a la complejidad de la inseguridad alimentaria, dada la amplitud de condicionantes y resultantes que englobaron el escenario del acceso a los alimentos.
Citas
ABAGRP. (2022). Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto. Uso das terras. Https://Www.Abagrp.Org.Br/Uso-Das-Terras.
Balthazar, R. (2022, March 29). Datafolha: A quantidade de comida em casa é insuficiente para 24% dos brasileiros. Folha de São Paulo.
Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo (T. L. A. R. e A. Pinheiro, Ed.; 3a reimp.). Edições 70.
Brasil. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Lei no 11.346, de 15 de setembro de 2006 (2006).
Brasil. (2010). Relatórios de informações sociais: RI Segurança alimentar e nutricional.
Burity, V., Franceschini, T., & Valente, F. (2010). Direito Humano à Alimentação Adequada no Contexto da Segurança Alimentar e Nutricional.
Cabral, C. A. (2011). Produção social da fome e do desemprego. Ou, questão agrária no capitalismo dependente. Interdisciplinar - Revista Eletrônica Da Univar, 5, 10–15.
CONSEA. (2010). A Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Humano à Alimentação Adequada no Brasil. Indicadores e monitoramento da constituição de 1988 aos dias atuais.
Cortina, A. (2005). Cidadãos do mundo: para uma teoria da cidadania. Edições Loyola.
Cotta, R. M. M., Schott, M., Azeredo, C. M., Franceschini, S. do C. C., Priore, S. E., & Dias, G. (2006). Organização do trabalho e perfil dos profissionais do Programa Saúde da Família: um desafio na reestruturação da atenção básica em saúde. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 15(3), 7–18.
Crespo, A. P. A., & Gurovitz, E. (2002). A pobreza como um fenômeno multidimensional. RAE-Eletrônica, 1(2), 1–12.
Ferraz, L., & Aerts, D. R. G. de C. (2005). O cotidiano de trabalho do agente comunitário de saúde no PSF em Porto Alegre. Ciência & Saúde Coletiva, 10(2), 347–355.
Freire, P. (2014). Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Editora Paz e Terra.
Garrafa, V., & Porto, D. (2002). Bioética, poder e injustiça: por uma ética de intervenção. O Mundo Da Saúde, 26(1), 6–15.
Garrafa, V., & Prado, M. M. (2001). Mudanças na Declaração de Helsinki: fundamentalismo econômico, imperialismo ético e controle social. Cadernos de Saúde Pública, 17(6), 1489–1496.
Hoffmann, R. (1995). Pobreza, insegurança alimentar e desnutrição no Brasil. Estudos Avançados, 9(24), 159–172.
Hossne, W. S. (2009). Dos referenciais da Bioética - a vulnerabilidade. 3(1), 41–51.
Hossne, W. S., & Silva, F. L. (2013). Dos referenciais da Bioética - a Solidariedade. Revista Bioethikos-Centro Universitário São Camilo, 7(2), 150–156.
IBGE. (2012). Censo Demográfico 2010. Resultados gerais da amostra.
IBGE. (2021). Pesquisa de orçamentos familiares: 2017-2018: perfil das despesas no Brasil: indicadores de qualidade de vida.
Junges, J. R. (2014). Bioética e Meio Ambiente num Contexto de América Latina. Revista Redbioética/UNESCO, 1(9), 13–19.
Junges, J. R., & Selli, L. (2008). Bioethics and environment: a hermeneutic approach. Journal International de Bioéthique , 19(1), 103–119.
Junges, J. R., & Zoboli, E. L. C. P. (2012). Bioética e saúde coletiva: convergências epistemológicas. Ciênc. Saúde Coletiva, 17(4), 1049–1060.
Lemos YS, Andrade RA, Paula A. Insegurança alimentar em tempos de Pandemia do Covid-19 no Brasil: Revisão de literatura. Res Soc Dev. 2022;11(9):1-20. doi: 10.33448/rsd-v11i9.31809
Marques LB, Cunha TR da, Corradi-Perini C. Vulnerabilidade social e dignidade humana: um diálogo necessário no campo da bioética. Rev Redbioética / UNESCO. 2016;1(13):24-34. http://revista.redbioeticaunesco.org.
Mautner, A. V. (2003). Vergonha. Psicologia USP, 14(2), 225–229.
Moura L de A, Ferreira AMS, Alves IMM. Implicações da pandemia de COVID-19 para o agravamento da insegurança alimentar no Brasil. Res Soc Dev. 2021;10(12):e30101220150. doi:10.33448/rsd-v10i12.20150
ONU – Organização das Nações Unidas. Declaração Universal dos Direitos Humanos, (1948). https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/10/DUDH.pdf
Orsatto GCS, Marques LB, Renk VE, Corradi-Perini C. Insegurança alimentar entre beneficiários de um programa de transferência de renda brasileiro: uma análise na perspectiva da bioética. Rev Iberoam Bioética. 2020;(14):01-13. doi:10.14422/rib.i14.y2020.003.
Portal ODM. (2010). Relatórios Dinâmicos. Monitoramento de indicadores. Http://Www.Portalodm.Com.Br/Publicacoes-Por-Categoria/6/Relatorios.
Porto, D., & Garrafa, V. (2005). Bioética de intervenção: considerações sobre a economia de mercado. Revista Bioética, 13(1), 111–123.
Rodrigues M da S, Landim LA dos SR. ( In ) segurança alimentar e nutricional nos tempos de pandemia da COVID-19 : desafios e fome. Res Soc Dev. 2022;11(9):1-10. doi:10.33448/rsd-v11i9.31304
Saglio-Yatzimirsky, M.C. (2006). A comida dos favelados. Estudos Avançados, 20(58), 123–132.
Santos, I. L. dos. (2014). A (bio) ética universal na obra de Paulo Freire [Tese de doutorado]. Universidade de Brasília.
Santos, K. H. dos. (2011). Josué de Castro: Fome e repercussões sociais. Revista Serviço Social & Saúde. UNICAMP Campinas, X(11), 59–89.
Selli, L., Garrafa, V., & Meneghel, S. N. (2005). Bioética, solidariedade, voluntariado e saúde coletiva: notas para discussão. Revista Bioética, 13(1), 53–64.
Silva, A. T. C. da, & Menezes, P. R. (2008). Esgotamento profissional e transtornos mentais comuns em agentes comunitários de saúde. Revista Saúde Pública, 42(5), 921–929.
Triviños, A. N. S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. Atlas.
Vasconcelos, F. de A. G. (2004). Fome, solidariedade e ética: uma análise do discurso da Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida. História, Ciências, Saúde - Manguinhos, 11(2), 259–277.
Vieira, E. M., Perdona, G. da S. C., & Santos, M. A. (2011). Fatores associados à violência física por parceiro íntimo em usuárias de serviços de saúde. Revista de Saúde Pública, 45(4), 730–737.
Ziegler, J. (2013). Destruição Em Massa. Geopolítica da fome (1st ed.). cortez.
Zoboli, E. L. C. P. (2004). A redescoberta da ética do cuidado: o foco e a ênfase nas relações. Revista Da Escola de Enfermagem USP, 38(1), 21–27.
Zoboli, E. L. C. P. (2010). Intersubjetividade e cuidado. In L. Pessini, W. S. Hossne, & J. E. de Siqueira (Eds.), Bioética em tempos de incertezas (pp. 357–373). Centro Universitário São Camilo.
Zoboli, E. L. C. P., & Fortes, P. A. de C. (2004). Bioética e atenção básica: um perfil dos problemas éticos vividos por enfermeiros e médicos do Programa Saúde da Família, São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 20(6), 1690–1699.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Livia Barros Marques-Seullner; Marcia Caetano da Costa; Carla Corradi-Perini

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.