Desigualdades raciales en estudios poblacionales sobre alimentación y nutrición
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34610Palabras clave:
Brasil; Factores Raciales; Encuestas Epidemiológicas; Ciencias de la Nutrición; Inequidades en salud.Resumen
El uso de la categoría de color en las encuestas de población ayuda a comprender las desigualdades étnico-raciales en la sociedad brasileña. En los estudios sobre alimentación y nutrición hay una falta de información. Se ha realizado una revisión bibliográfica de la literatura sobre la inserción de la categoría de color en estudios basados en encuestas epidemiológicas relacionadas con la alimentación y la nutrición. Se realizó una búsqueda manual de encuestas de población que utilizaban la categoría color y el tema de la alimentación y la nutrición, lo que dio como resultado 47 publicaciones. Posteriormente, se buscaron artículos científicos en la base de datos Banco Virtual de Saúde, usando los descriptores DeCs/MeSH. Se incluyeron los artículos científicos que abordaban el objetivo de la investigación, en portugués, con el texto completo y no se delimitó la fecha de publicación, resultando 24 artículos. El color se insertó a partir de las categorías blanco, negro, marrón, indígena, amarillo y no declarado. Era evidente la agrupación de negros y marrones, o de blancos y no blancos. A partir de 2003, se evidenciaron estudios sobre alimentación y nutrición y color. Los principales temas desarrollados estaban relacionados con la inseguridad alimentaria, el uso de fórmulas infantiles, la lactancia materna, el estado nutricional y el consumo de alimentos. Se evidenciaron limitaciones para la discusión del tema. El análisis de las condiciones alimentarias y nutricionales de los grupos socialmente vulnerables por motivos raciales sólo es posible mediante investigaciones poblacionales que incluyan la categoría color.
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