Empoderamiento en la percepción de trabajadores y usuarios de un programa de promoción de la salud del SUS
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34869Palabras clave:
Empoderamiento; Promoción de la salud; Salud mental; Sistema Único de Salud.Resumen
El empoderamiento se considera un principio de promoción de la salud a seguir y un objetivo a alcanzar en diferentes escenarios. Aunque ampliamente utilizado, su comprensión es compleja. Este estudio tuvo como objetivo analizar la percepción de profesionales y usuarios sobre el término empoderamiento. Se trata de una investigación cualitativa con grupos focales con trabajadores y usuarios de un programa de promoción de la salud de SUS. Se realizó análisis de contenido. Los resultados mostraron que la comprensión del término es diferente entre trabajadores y usuarios. Para el profesional, el término es purificado por la familiaridad con el discurso político y teórico, mientras que los discursos de los usuarios son permeados por subjetividades y relatos afectivos. Así, las percepciones permiten actualizar el término como proceso y relacionado con la conexión entre las dimensiones política y subjetiva, sin la polarización entre lo individual y lo colectivo. El empoderamiento, como reconocimiento del poder de los sujetos para tomar decisiones, no termina en sí mismo, siempre ocurre en los intercambios, en la relación con el otro, que se construyen a diario. De ahí la importancia de crear escenarios o ambientes que permitan al sujeto reconocerse en el encuentro con el otro, como espacios potencialmente inventivos. Corresponde a los profesionales crear escenarios en los que puedan existir relaciones de intercambio para que surjan estos poderes.
Citas
Andrade, E. A., Sacardo, D. P. & Fernandez, J. C. A. (2010). O "encontro" como espaço de experimentação e elaboração. In: Fernandez, J. C. A. et al. (Org.). Juventude e Segurança: PROTEJO Osasco. São Paulo: Hucitec: Cepedoc Cidades Saudáveis. p. 85-100.
Assis, S. G., Avanci, J. Q., Silva, C. M. F. P., Malaquias, J. V., Santos, N. C. & Oliveira, R. V. C. (2003). A representação social do ser adolescente: um passo decisivo na promoção da saúde. Ciência & Saúde Coletiva. 8(3), 669-79. https://doi.org/10.1590/S1413-81232003000300002“
Baquero, R. V. A. (2012). Empoderamento: instrumento de emancipação social? -Uma discussão conceitual. Revista Debates, 6(1), 173. https://doi.org/10.22456/1982-5269.26722
Bardin, L. (2004). Análise de conteúdo. (3ed.) Edições, 70.
Brasil, (2018). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde: PNPS: Anexo I da Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017, que consolida as normas sobre as políticas nacionais de saúde do SUS/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde.
Berth, J. (2019). Empoderamento. Pólen Produção Editorial LTDA.
Carvalho, S. R. (2004). As contradições da promoção à saúde em relação à produção de sujeitos e a mudança social. Ciência & Saúde Coletiva, 9, 669-678. https://doi.org/10.1590/S1413-81232004000300018
Cornwall, A. (2018). Além do Empoderamento Light: empoderamento feminino, desenvolvimento neoliberal e justiça global. Cadernos Pagu. https://doi.org/10.1590/18094449201800520002
Cruz, D., Albuquerque, G. & Damascena, W. (2013). Programa Academia da Cidade do Recife: minimizando contrastes sociais. Recife (PE): Portal DSS Nordeste.
Ferreira, M. S. & Castiel, L. D. (2009). Which empowerment, which Health Promotion? Conceptual convergences and divergences in preventive health practices. Cadernos de Saúde Pública, 25, 68-76. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2009000100007
Ferreira Neto, J. L. & Kind, L. (2017). Produção da saúde e de subjetividades em narrativas de usuários do SUS. Revista Psicologia Política, 17, 166-180.
Figueiredo, A. A. F. (2021). O uso do (s) conceito (s) de “estigma” no campo da Saúde Coletiva. Saúde em Redes, 7(1), 87-97. https://doi.org/10.18310/2446-4813.2021v7n1p%25p
Franceschini, M. C. T., Andrade, E.A., Mendes, R., Akerman, M., Andrade, D. R. & Lico, F.M.C. (2022). Information, control and health promotion in the Brazilian context of the pandemic. Health Promotion International, 37(1), daab032. https://doi.org/10.1093/heapro/daab032.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. Atlas. v4, p.175.
Gohn, M. G. (2004). Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais. Saúde e Sociedade, 13, 20-31. https://doi.org/10.1590/S0104-12902004000200003
Guattari, F. & Rolnik, S. (1996). Cartografias do Desejo. Ed. Vozes.
Iorio, C. (2002). Algumas considerações sobre estratégias de empoderamento e de direitos. In ROMANO & M. O. Jorge & Antunes (Eds.), Empoderamento e direitos no combate à pobreza (pp. 21-44). Action Aid Brasil.
lervolino, S. A. & Pelicioni, M. C. F. (2001). A utilização do grupo focal como metodologia qualitativa na promoção da saúde. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 35, 115-121. https://doi.org/10.1590/S0080-62342001000200004
Lopes, A. A. F. (2018). Empoderamento, amizade e cuidado de si. Novas formas de relação de assistência à saúde. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 33(98). https://doi.org/10.1590/339806/2018
Lupton, D. (2003). " Desenvolvendo-me por inteiro": cidadania, neoliberalismo e saúde contemporânea no currículo de Educação Física. Movimento, 9(3), 11-31. https://doi.org/10.22456/1982-8918.2816
Martins, P. C., Cotta, R. M. M., Siqueira-Batista, R., Mendes, F. F., Franceschinni, S. D. C. C., Priore, S. E. & Dias, G. (2009). Democracia e empoderamento no contexto da promoção da saúde: possibilidades e desafios apresentados ao Programa de Saúde da Família. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 19, 679-694. https://doi.org/10.1590/S0103-73312009000300007
Minayo, M. C. l. S. (1992). Desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saude. Hucitec-Abrasco.
Mulheres, ONU. (2016). Princípios de empoderamento das mulheres. Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres.
Oakley, P., & Clayton, A. (2003). Monitoramento e avaliação do empoderamento (“empowerment”). trad. Zuleika Arashiro e Ricardo Dias Sameshima. São Paulo, Instituto Polis.
Onocko-Campos, R. (2012). Psicanálise e saúde coletiva: interfaces. Hucitec, 79.
Paas, L. (2016). Action for Climate Empowerment: Guidelines for accelerating solutions through education, training and public awareness. UNESCO Publishing.
Pelbart, P. (2011). Vida capital: ensaios de biopolítica. (2ª reimpr.). Iluminuras.
Pereira, L. F., Rech, C. R. & Morini, S. (2021). Autonomia e Práticas Integrativas e Complementares: significados e relações para usuários e profissionais da Atenção Primária à Saúde. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 25. https://doi.org/10.1590/interface.200079
Rappaport, J. (1990). Desinstitucionalização: Empowerment e inter-ajuda: O papel dos técnicos de saúde mental no século XXI. Análise Psicológica, 8, 143-162.
Rose, N. (2001). Inventando nossos eus. Silva, Tomaz T. da (trad. e org.). Nunca Fomos Humanos: nos Rastros do Sujeito. Belo Horizonte, MG: Autêntica.
Santana Silva, W. N., Silva, K. C. S., de Araújo, A. A., Barros, M. B. S. C., Monteiro, E. M. L. M., Bushatsky, M. & de Santana Silva, W. R. (2022). As tecnologias no processo de empoderamento dos cuidados primários de enfermagem em contexto da covid-19/. Ciência, Cuidado e Saúde, 21. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v21i0.58837
Silva, T. T. d. (2010). Documentos de Identidade: Uma Introdução às Teorias de Currículo. (3a ed.). E. Autêntica.
Spink, M. J. P. & Rasera, E. F. (2013). Reflexões sobre as múltiplas expressões do Biopoder. Saúde & Transformação Social/Health & Social Change, 4(3), i-iii.
Souza, V. R. D. S., Marziale, M. H. P., Silva, G. T. R., & Nascimento, P. L. (2021). Tradução e validação para a língua portuguesa e avaliação do guia COREQ. Acta Paulista de Enfermagem, 34.
Teixeira, F. D. B., Paulino, D. B., Raimondi, G. A., Crovato, C. A. D. S. & Prado, M. A. M. (2018). Entre o segredo e as possibilidades do cuidado: (re)pensando os silêncios em torno das narrativas das travestis sobre HIV/AIDS. Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro) (29), 373-388. https://doi.org/10.1590/1984-6487.sess.2018.29.17.a
Valoura, L. C. (2011). Paulo Freire, o educador brasileiro autor do termo empoderamento, em seu sentido transformador.
Wallerstein, N. (1992). Powerlessness, Empowerment, and Health: Implications for Health Promotion Programs. American Journal of Health Promotion, 6(3), 197-205. https://doi:10.4278/0890-1171-6.3.197
WHO, (2016). Roteiro para a Localização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Implementação e Acompanhamento no nível subnacional.
WHO, (2021). World Health Organization. The Geneva Charter for Well Being, 21 December 2021. Geneva: World Health Organization, https:// www.who.int/publications/m/item/the-geneva-charter-for-well-being
WHO, (2022). World mental health report: transforming mental health for all. In World mental health report: transforming mental health for all.
Yin, R. K. (2015). Estudo de Caso-: Planejamento e métodos. Bookman editora.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Elisabete Agrela de Andrade; Cláudia Maria Bógus

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.