La vida riverísima de las mujeres en la Comunidad Indígena Kokama Sapotal / Tabatinga-AM
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.35005Palabras clave:
Mujeres; Kokama; Comunidad Sapotal; Alto Solimões.Resumen
Según datos oficiales del Instituto Brasileño de Geografía Estadística, la población indígena en los nueve municipios que componen la mesorregión de Alto Solimões, ubicada en el sudoeste del estado de Amazonas, alcanza un total de 61.901 personas. El conocimiento indígena se caracteriza como un elemento distintivo de estos grupos. Estos grupos se distinguen también por mantener formas propias de organización social, construidas a lo largo de un recorrido histórico que les es propio y fomentadas en relación con el entorno del que provienen sus necesidades de vida a través del trabajo. En este artículo nos dedicamos a los saberes de las mujeres aplicados a la agricultura de la población indígena Kokama de la Comunidad Sapotal, ubicada en el municipio de Tabatinga-AM. Ya que, el espacio multifacético del medio rural comprende múltiples características regionales diversificadas en grupos étnicos, religiosos y generacionales. A esta diversidad se suma el factor género y los espacios de trabajo. Ante esto, tomamos como guía de la investigación las siguientes preguntas: ¿cuáles son las prácticas que realizan las mujeres Kokama en la actividad productiva y en la organización espacial de la Comunidad Sapotal? ¿Cuál es la función económica y social que tienen estas prácticas para toda la familia y la comunidad? El ejercicio de investigación se realizó a través del método de la Complejidad, tomando como principal forma de producción de datos la práctica de la dialogicidad. Finalmente, cabe señalar que las mujeres Kokama se organizan con sus familias para formalizar el proceso de trabajo y las actividades a realizar colectivamente. El objetivo del trabajo es, por tanto, aproximarse a los diferentes roles que desempeñan las mujeres.
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