A atuação do profissional farmacêutico diante da automedicação – Intoxicação medicamentosa por AINES
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.35027Palavras-chave:
AINE; Analgésico; Assistência farmacêutica; Automedicação; Uso irracional de medicamentos.Resumo
Os medicamentos ocupam função essencial nos sistemas sanitários, já que salvam vidas e melhoram a saúde. Os Anti-inflamatórios Não-Esteroides – AINE e Analgésicos encontram-se entre o grupo de fármacos mais amplamente consumidos em todo o mundo. Qualquer pessoa, que faz uso de qualquer tipo de medicamento, sejam eles Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP) ou até mesmo com prescrição médica, precisa estar atenta ás dosagens prescritas, pois os efeitos adversos podem ter interferência de vários fatores, e principalmente levar á intoxicação medicamentosa. Desta forma, o objetivo deste estudo é: analisar a importância da assistência farmacêutica diante da automedicação feita por AINES, como diclofenaco, cetoprofeno, e ibuprofeno, que representam a maior incidência intoxicações intencionais. Para tal, utilizou-se o método bibliográfico qualitativo, que por meio de uma revisão de literatura, utilizou estudos publicados no período de 2012 a 2022. Portanto, foram expostos o conceito de intoxicação medicamentosa, a epidemiologia das intoxicações AINES e as reversões da intoxicação e seu tratamento. Diante disto, concluiu-se que em casos de intoxicação medicamentosa por ANAIs, a vítima corre riscos gastrintestinais, cardiovasculares, trombóticos, cerebrovasculares, renais, gestacionais e fetais, em alguns casos, levando até a óbito, sendo de extrema importância a reversão por veio de lavagem gastrintestinal. Verificou-se ainda a importância do profissional farmacêutico na prática de uso correto e adequado de medicamentos, de forma a aconselhar o melhor meio para o uso de medicamentos no tratamento em que o paciente se encontra.
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