El racismo estructural y las muertes de negros por COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.35044Palabras clave:
Racismo Estructural; Sesgo de marca; COVID-19 en negros; Racismo en salud.Resumen
Introducción: El racismo estructural hacia las personas negras generó un intento de ocultar el gran número de muertes de éstas por COVID-19, en el que se unieron el racismo, las desigualdades sociales existentes y una política de salud pública insensible a las necesidades reales de la mayoría de la población. Objetivo: Establecer una reflexión acerca de "Necropolítica y reflexiones acerca de la población negra en el contexto de la pandemia de COVID-19 en Brasil: una revisión bibliográfica" dentro de las perspectivas filosóficas, en los conceptos de racismo estructural, de racismo institucional, de necropolítica, del preconcepto de marca y en la obrigatoriedad de la inclusión en las fichas epidemiológicas de la raza/cor de las personas vitimadas. Metodología: se realizó una revisión integradora, los datos encontrados se establecieron de forma descriptiva y reflexiva con las perspectivas filosóficas predefinidas. Resultados y discusión: Aunque esta revisión ha permitido el acceso a estas informaciones, éstas no son suficientes para superar el racismo estructural, el preconcepto de marca y la exclusión de las personas negras atacadas por la COVID-19. Pero, revela una sociedad racista, excluyente y estamental similar a las que tienen prácticas eugenésicas y oscuras cuando se trata de la salud de los negros y los pobres. Consideraciones finales: Se observó que aún en el mundo contemporáneo por cuestiones estructurales e históricas los negros se mostraron más suspicaces al contenido y la evolución del COVID-19, no directamente por causas biológicas de su cuerpo o por tener el cuerpo más frágil, pero sí por eclipsar la política de salud excluyendo las cuestiones del racismo y las desigualdades sociales y económicas en su acción concreta de lucha contra la pandemia.
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