Percepciones sociales sobre el patrón de uso de la cachaça entre los pueblos indígenas de la etnia Maxakali en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.35330

Palabras clave:

Indios sudamericanos; Bebidas alcohólicas; Investigación cualitativa.

Resumen

Este estudio muestra cómo fue posible entablar un diálogo intersubjetivo sobre la sustitución de modelos y usos de las bebidas tradicionales Maxakali por una bebida destilada introducida a través del contacto interétnico. Se empleó un enfoque fenomenológico integral para comprender y describir las percepciones sociales sobre el uso de este destilado. A través del análisis temático, se interpretaron los símbolos y significados del consumo de alcohol a través de sus historias de vida cotidiana, registradas por 21 líderes en tres grupos focales. Podría amplificar las 'voces subyugadas' y se embarca en una empresa similar de investigar a los líderes de sus aldeas de dos grupos privados de derechos. Los hallazgos destacaron que, con el uso del licor de caña de azúcar, ocurrieron algunas adaptaciones en el uso del alcohol Maxakali, con consecuencias negativas para las comunidades. Revelaron cómo las bebidas autóctonas han desaparecido y el licor se ha insertado en el sistema cultural Maxakali. Considerando la subjetividad de los líderes en el proceso de recolección y análisis de datos, se identificaron funciones del licor como lubricante social, facilitador de trances chamánicos, productor de conocimiento y factor en las relaciones de género y edad. Esas funciones estaban enredadas en sus símbolos y significados en cuanto a su patrón de consumo y contextos, así como un regulador de las expresiones de violencia y enemistad. Son necesarias investigaciones adicionales y alternativas teórico-metodológicas para investigar las interacciones entre el consumo de alcohol y su síntesis étnica y biopsicosocial, incorporando a estas posibilidades el modo de vida Maxakali.

Citas

Álvares, M. M. (1992). Yãmiy, os espíritos do canto: a construção da pessoa na sociedade Maxakali (thesis). UNICAMP.

Álvares, M. M. (2004). Kitoko Maxakali: a criança indígena e os processos de formação, aprendizagem e escolarização. Revista ANTHROPOLÓGICAS; 8;15(1):49-78.

Boyatzis, R. E. (1998). Transforming qualitative information: thematic analysis and code development. California: Sage Publications Ltd.

Brasil. (2009). Decreto no 6.871, de 04 de junho. Dispõe sobre a padronização, a classificação, o registro, a inspeção, a produção e a comercialização de bebidas. Diário Oficial da União 2009; 05 jun.

DSM-V. (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 5th Edition: DSM-5. American Psychiatric Association's classification and diagnostic tool.

Dessen, M. A., & Silva Neto, N. A. (2000). Questões de Família e Desenvolvimento e a Prática de Pesquisa. Psic.: Teor. e Pesq; 16(3):191-292.

Edwards, G., Marshall, E. J., & Cook, C. C. H. (2005). O tratamento para o alcoolismo: um guia para profissionais de saúde. (4a ed.) Artmed.

Eitle T. M., Johnson-Jennings, M., & Eitle, D. (2013). Family structure and adolescent alcohol use problems: Extending popular explanations to American Indians. C. Soc Sci Res; 42(6):146-1479.

Fernandes, J. A. (2004). Selvagens Bebedeiras: Álcool, embriaguez e contatos culturais no Brasil Colonial. (dissertation). Universidade Federal Fluminense.

Fernandes, J. A. (2013). Cauinagens e bebedeiras: os índios e o álcool na história do Brasil. In: Souza MLP. Processos de alcoolização indígena no Brasil: perspectivas plurais. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; pp. 47-64.

Ferreira, L. O. (2004). O "fazer antropológico" em ações voltadas para a redução do uso abusivo de bebidas alcoólicas entre os Mbyá-Guarani, no Rio Grande do Sul. In: Langdon EJ, Garnelo L, organizadores. Saúde dos Povos Indígenas: Reflexões sobre antropologia participativa. Contra Capa; pp. 89-110.

Geertz, C. (1989). A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora.

Ghiggi Junior, A., & Langdon, E. J. (2014). Reflexões sobre estratégias de intervenção a partir do processo de alcoolização e das práticas de autoatenção entre os índios Kaingang, Santa Catarina, Brasil. Cad Saude Publica;30(6):1-10.

Kitzinger, J. (1995). Qualitative Research: Introducing focus groups. British Medical Journal; 3(1):311-299.

Kunitiz, S. J. (2006). Life-course observations of alcohol use among Navajo Indians: Natural history or careers? Medical Anthropology Quartely; 20(3):279-296.

Langdon, E. J. M. (2005). O abuso de álcool entre os povos indígenas no Brasil: uma avaliação comparativa. Revista Tellus; 9:103-124.

Maxakali, R., Maxakali, P., Maxakali, I., Maxakali, M., & Maxakali, T. (2008). Hitupmã’ax: curar. Cipó Voador.

Menendez, E. L. (1982). El processo de alcoholizacion: revision critica de la producion socioantropologica, histórica y biomédica en America Latina. Rev. centroam. cienc. salud; 8(22):61-94.

Minayo, M. C. S. (2010). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. (12a ed.), Hucitec, Abrasco.

Oliveira RC, Nicolau BF, Levine A, Mendonça AVM, Videira V, Vargas AMD & Ferreira EFE. (2019). "When a Tihik drinks kaxmuk he neither has a father, nor a mother, or a brother": perceptions of Maxakali on the effects of sugarcane liquor consumption. Cien Saude Colet. 24(8):2883-2894. 10.1590/1413-81232018248.16992017.

OMS. (1993). Organização Mundial da Saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10. Artes Médicas.

Oyacer, A. M., & Nanco, J. (1998). Alcooholismo y etnia: criticas y propuestas. In: Salgado MS, Mella IJ, organizadores. Salud, cultura y território: bases para uma epidemiologia intercultural. Chile: Lincanray; p. 43-58.

Pena, J. L. (2005). Os índios Maxakali: a propósito do consumo de bebidas de alto teor alcoólico. Revista de Estudos e Pesquisas, FUNAI; 2(2):99-121.

Pereira, P. P. S., & Ott, A. M. T. (2012). O processo de alcoolização entre os Tenharim das aldeias do rio Marmelos, AM, Brasil. Interface Comunicação Saúde Educação;16(43):957-66.

Popovich, F. B. (1980). A organização social dos Maxakali (thesis). Texas University.

Prussing, E., & Gone, J. P. (2011). Alcohol treatment in Native North America: gender in cultural context. Alcoholism Treatment Quartely; 29:379-402

Quiles, M. I., & Barros, E. P. (2001). Alcoolismo, doença do branco: Uma reflexão sobre o conceito de alcoolismo entre os povos indígenas a partir do comportamento alcoólico entre os índios Bororo de Mato Grosso. Revista Saúde e Ambiente; 4(1/2):35-48.

Ribeiro, R. B. (2008). Guerra e paz entre os Maxakali: devir histórico e violência como substrato da pertença (dissertation). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Rubinger, M. M., Amorim, M. S., & Marcato, A. S., organizadores. (1980). Índios Maxakali: resistência ou morte. Interlivros.

Schutz, A. (1979). Fenomenologia e relações sociais. Zahar.

Shkilnyk, A. M. (1985). A poison stronger than love. The destruction of an Ojibwa community. Westford: Murray Printing Company.

Souza, J. A., Oliveira, M., & Kohatsu, M. (2003). O uso de bebidas alcoólicas nas sociedades indígenas: algumas reflexões sobre os Kaingang da bacia do rio Tibagi. Paraná. In: Coimbra C, Santos R, Escobar AL, organizadores. Epidemiologia e Saúde dos Povos Indígenas do Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz; pp. 149-167.

Souza, M. L. P., & Garnelo, L. (2007). Quando, como e o que se bebe: o processo de alcoolização entre populações indígenas do alto Rio Negro, Brasil. Cad Saude Publica; 23(7):1640-1648.

Souza, M L. P. (2013). Processos de alcoolização indígena no Brasil: perspectivas plurais. Fiocruz.

Souza, M. L. P., Schweickard, J. C., & Garnelo L. (2007). O processo de alcoolização em populações indígenas do Alto Rio Negro e as limitações do CAGE como instrumento de screening para dependência ao álcool. Rev Psiq Clín; 34(2):90-96.

Spycer, P. (1997). Toward a (Dys)functional antrhopology of drinking: Ambivalence and the American Indian experience with alcohol. Medical Anthropology Quarterly; 11(3):306-323.

Swain, R. C., Beauvais, F., Walker, R. D., & Silk-Walker, P. (2011). The effects of parental diagnosis and changing family norms on alcohol use and related problems among urban American Indian adolescents. Am J Addict; 20(3):212-219.

Tugny, R. P. A. (2007). Relatório parcial do plano de ação em saúde para o povo Maxakali. Belo Horizonte.

Turato, E. R. (2003). Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa: construção teórico-epistemológica, discussão comparada e aplicação nas áreas da saúde e humanas. Petrópolis: Vozes.

Whitesell, N. R., Asdigian, N. L., Kaufman, C. E., Crow, C. B., Shangreau, C., Keane, E. M., Mousseau, A. C., & Mitchell, C. M. (2014). American Indian adolescents: Patterns and predictors. J Youth Adolescence; 43:437-453.

Whitesell, N. R., Beals, J., Crow C. B., Mitchell C. M., & Novins D. K. (2012). Epidemiology and etiology of substance use among American Indians and Alsaka Natives: Risks, protection, and implications for prevention. Am J Drug Alcohol Use; 38(5):376-382.

Descargas

Publicado

16/12/2022

Cómo citar

OLIVEIRA, R. C. de .; SILVA, R. V. da .; ASSIS, E. C. de .; SCHUWARTEN, G. C. C. .; TOLENTINO JÚNIOR, D. S.; MENDONÇA, A. V. M. .; NICOLAU, B. F. .; VARGAS, A. M. D.; FERREIRA, E. F. e . Percepciones sociales sobre el patrón de uso de la cachaça entre los pueblos indígenas de la etnia Maxakali en Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 16, p. e502111635330, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i16.35330. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/35330. Acesso em: 6 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales