Conocimientos tradicionales asociados a productos de la sociobiodiversidad: una mirada en defensa de los poseedores de conocimientos en el territorio del Medio Juruá, Amazonas, Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.35338

Palabras clave:

Uso tradicional; ; Productos de la sociobiodiversidad; Medio Juruá; Sustentabilidad; Recursos naturales.

Resumen

El uso sostenible de los recursos por parte de las poblaciones a través de los conocimientos tradicionales encuentra en las Unidades de Conservación - UCs de la categoría de uso sostenible, un lugar de refugio para las expresiones socioculturales. El presente estudio tuvo como objetivo revelar el uso de los conocimientos tradicionales asociados a especies de flora y fauna por parte de las comunidades ribereñas de la Amazonía a partir de la identificación de especies utilizadas por pobladores de comunidades en el territorio del Medio Juruá, se analizó la similitud de usos entre comunidades y se construyó un diagrama de flujo del proceso de consolidación de los conocimientos tradicionales por parte de las poblaciones humanas. Para ello se aplicaron formularios semiestructurados y entrevistas abiertas. Como resultado se identificaron 95 especies de uso y 112 usos, distribuidos en 07 grandes categorías, siendo los usos más recurrentes lo cosmético y medicinal. Hubo una tendencia a formar grupos entre los encuestados de una misma comunidad, lo que puede evidenciar que los conocimientos tradicionales se transmiten de manera más consistentes con la convivencia más estrecha, la categoría medicinal es la que más usos tiene 76 representando el 67,85% de los totales, seguida de la categoría cosmética con 11 usos (9,82) y alimentación con 10 usos (8,92%). Se concluye que la región tiene un gran potencial de productos y usos de la sociobiodiversidad y que las poblaciones tradicionales son las responsables por la protección de los recursos naturales y territoriales a través de una gestión sostenible basada en los conocimientos tradicionales.

Citas

Abreu, R., & Nunes, N. L. (2012). Tecendo a Tradição e Valorizando o Conhecimento Tradicional na Amazônia. Horizontes Antropológicos. 18 (38), 15-43. https://doi.org/10.1590/S0104-71832012000200002.

Allegretti, M. (2018). A construção social de políticas públicas. Chico Mendes e o movimento dos seringueiros. Desenvolvimento e meio ambiente. 18, 39-59, Curitiba, PR: Editora UFPR.

Amazonas. Governo do Estado do Amazonas. (2005). Decreto n° 25. 039 de 01 de junho de 2005. Cria e delimita a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uacari, e dá outras providências. http://meioambiente.am.gov.br/wp-content/uploads/2020/07/9.-Decreto-da-Cria%C3%A7%C3%A3o-da-Resex-do-Guariba.pdf.

APG. Angiosperm Philogeny Group. (2017). An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG IV. Botanical Journal of the Linnean Society. 161(1), 105-121.

Araújo, N. J. S. (2007). As tensões territoriais ribeirinhas na Reserva Extrativista Médio Juruá (AM). Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Geografia. Universidade Federal do Fluminense. 329 p. Niterói, RJ.

Arruda, R. (1999). “Populações tradicionais” e a proteção dos recursos naturais em unidades de conservação. Ambiente & Sociedade. 2(5), 15 p.

ASPROC. Associação de Produtores Rurais de Carauari. (2014). Comércio Ribeirinho da Cidadania e Solidário: Geração de renda com sustentabilidade na região do Médio Juruá. Manaus, AM: Wegas Editora. 60 p. https://issuu.com/wegamanaus/docs/asproc-final-net.

Brasil. (2001). Medida Provisória nº 2.186-16, de 23 de agosto de 2001. Dispõe sobre o acesso ao conhecimento tradicional associado, a repartição de benefícios e o acesso à tecnologia e transferência da tecnologia para sua conservação e utilização, e dá outras providencias. Publicado no Diário Oficial da União (DOU) de 03.10.2001.

Brasil. (2015). Lei nº 13.123, de 20 de maio de 2015. Dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado e sobre a repartição de benefícios para conservação e uso sustentável da biodiversidade. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13123.htm.

Brasil. (2016). Decreto nº 8.772, de 11 de março de 2016. Regulamenta a Lei 13.123 de 20 de maio de 2015 que dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado e sobre a repartição de benefícios para conservação e uso sustentável da biodiversidade. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/d8772.htm.

Calazans, D. R. N., Collares, S. I. Z., & Ribeiro, M. T. S. (2019). A valorização do conhecimento tradicional na busca do desenvolvimento sustentável: um estudo sobre a casa das rendeiras de bilro no delta do Parnaíba. Biodiversidade, espaços protegidos e povos tradicionais. 21 p.

Carvalho, A. C. N. (2019). Uso da Biodiversidade nas Reservas Extrativistas do Rio Jutaí - AM e Médio Juruá – AM. Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Federal do Amazonas. Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais, 100 p, Manaus, Amazonas.

Cavalcanti, S. R, A. E., Gois, W. N., Barbosa, R. H. A., & Monteiro, V. S. (2020). Desenvolvimento sustentável no Brasil. Brazilian Journal of Development. 6(2), 8205-8213. Curitiba, PR. https://brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/7026/9146.

Derickx, J., & Transferetti, J. A. (1992). No coração da Amazônia: Juruá o rio que chora, v. 1, 87 p, Petrópolis, RJ: Editora Vozes.

Diegues, A. C. S. (2000). Etnoconservação da natureza: enfoques alternativos. In: DIEGUES, Antonio Carlos S. (Org.). Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos, 1- 43, São Paulo: Hucitec.

Franco, F. C. (2007). Estratégias de uso de Recursos Naturais dos Moradores da Reserva Extrativista do Médio Juruá: Farinha e Extrativismo. Dissertação de Mestrado. INPA. Manaus, AM.

Guimarães, D. F. S., & Cunha, M. R. F., Schor, T., Vasconcelos, M. A., Vidal, T. C. S., Cunha, M. S. (2022) A produção do espaço e das relações socioambientais no Médio Juruá: a construção de uma outra governança. Research, Society and Development, 11(7), Artigo e22511729780, http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29780.

Hammer, Ø., & Harper, D. A. T., & Paul, D. R. (2001). Past: Paleontological Statistics Software Package for Education and Data Analysis. Palaeontologia Electronica, 4(1), p. 1-9.

IJ. Instituto Juruá. (2022). Instituto Juruá participa da 29ª Reunião Ordinária do Fórum Território Médio Juruá.:<https://institutojurua.org.br/instituto-jurua-participa-da-29a-reuniao-ordinaria-do-forum-territorio-medio-jurua/>

Mariosa, P. H., Pereira, H. S., Mariosa, D. F., Falsarella, O. M., Conti, D. M., & Benedicto, S. C. (2022). Family Farming and Social and Solidarity Economy Enterprises in the Amazon: Opportunities for Sustainable Development. Sustainability 14, 10855. https://doi.org/10.3390/su141710855.

MEB. Movimento Educação de Base. Quem somos. <https://www.meb.org.br/quem-somos/>

Morin, E. (2015). Introdução ao pensamento complexo. trad. (5a ed.): Editora Cortez.

Ostrom, E. (2009). A general framework for analyzing sustainability of social-ecological systems. Science. 325(5939), 419-422.

PPA. Plataforma Parceiros pela Amazônia. Investindo no desenvolvimento de modelos e instrumentos para aporte de recursos privados em comunidades e territórios. 43 p. 2019. <https://ppa.org.br/wp-content/uploads/2019/11/PPA_mecanismos_vFinal_tela.pdf>

Russo, R. O. (2022). Desenvolvimento sustentável visto da complexidade: uma breve revisão. Brazilian Journal of Development, Curitiba. 8 (5), 37993-38000.

Sabino, M. M. F. L. (2019). Diretrizes estratégicas para o compartilhamento do Conhecimento Tradicional visando à sustentabilidade cultural: um estudo de caso do projeto ilha rendada. Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina. 296 p, Florianópolis, Santa Catarina.

Schweickardt, K. H. S. C. (2010). As diferentes faces do Estado na Amazônia: etnografia dos processos de criação e implantação da RESEX Médio Juruá e da RDS Uacari no Médio Rio Juruá. Tese de Doutorado. 409 p. UFRJ.

Shanley, P., & Medina, G. (2005). Frutíferas e plantas úteis na vida amazônica. 300 p. Belém: CIFOR,

Silva, J., & Scudeller, V. (2022). Os ciclos econômicos da borracha e a Zona Franca de Manaus: expansão urbana e degradação das microbacias. Research, Society and Development. 11. e33611629103. 10.33448/rsd-v11i6.29103.

Silva, M. H. C. (2012). Expressões da Assistência Social no Médio Juruá. 362p. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas.

SNUC. Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. (2000). Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.html.

Zuchiwschi, E., Fantini, A. C., Alves., A. C., & Peroni, N. (2010). Limitações ao uso de espécies florestais nativas pode contribuir com a erosão do conhecimento ecológico tradicional e local de agricultores familiares. Acta Botanica Brasilica, 24(1), 270-282.

Publicado

06/10/2022

Cómo citar

ALVES, T. C. V. .; REZENDE, M. G. G.; GUIMARÃES, D. F. da S. .; VASCONCELOS, M. A. de .; ANDRADE, C. M. G. de; LIMA, J. da C. L. de; CUNHA, M. da S. Conocimientos tradicionales asociados a productos de la sociobiodiversidad: una mirada en defensa de los poseedores de conocimientos en el territorio del Medio Juruá, Amazonas, Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 13, p. e263111335338, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i13.35338. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/35338. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas