Análisis de laboratorio y clínicos del tratamiento con fármacos antivirales de acción directa en pacientes con hepatitis C
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.35756Palabras clave:
Hepatitis C; VHC; Ribavirina; Sofosbuvir; Simeprevir; Anemia hemolitica; Fibrosis.Resumen
La hepatitis C es una enfermedad causada por el virus VHC, cuya mayor dificultad en el diagnóstico es la falta de especificidad de los síntomas, lo que contribuye a su cronificación y peor pronóstico. La infección afecta a unos 58 millones de personas en todo el mundo. En las últimas dos décadas, 265 mil casos fueron confirmados en Brasil. En 2015 se optimizó el tratamiento tras la inclusión de antivirales de acción directa (AAD) que redujeron los efectos adversos. Objetivo: evaluar la respuesta clínica y de laboratorio del tratamiento de la hepatitis C con el uso de nuevos AAD. Metodología: estudio transversal, cualitativo y descriptivo con muestra no probabilística de las historias clínicas de pacientes con VHC atendidos en el CTA/SAE de Santarém - PA, de enero de 2016 a marzo de 2019. Resultados: entre las 265 historias clínicas, sólo 45 encajan en los criterios de inclusión. La pauta de Sofosbuvir + Daclatasvir fue la más utilizada (44,44%). Hubo una reducción en los valores de hematocrito y enzimas hepáticas (TGO/TGP), sin embargo hubo un aumento en la hemoglobina y las plaquetas. El genotipo 1B fue el más prevalente, sobresaliendo el grado de fibrosis F4, especialmente en hombres. La comorbilidad predominante fue la hipertensión arterial sistémica. Conclusión: Después de la inclusión de los AAD de 2ª generación, se produjo una reducción de los casos de anemia severa, transaminasas y trombocitopenia. Además, se percibió la necesidad de un control de laboratorio más efectivo de la hemoglobina cuando existe una asociación de ribavirina con el régimen terapéutico y la vía sexual fue el medio de contaminación de forma opuesta a los datos nacionales.
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