Perfil de las personas atendidas por el consultorio de la calle en Recife
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.35958Palabras clave:
Perfil de Salud; Política Pública; Atención Primaria de Salud; Personas sin hogar.Resumen
Objetivo: Frente a la construcción de políticas públicas de salud en Brasil, al enfocarse en poblaciones desatendidas, se sabe que la atención a la población sin hogar es aún incipiente. En ese sentido, este artículo describe el perfil sociodemográfico y epidemiológico de las personas sin hogar atendida por la Clínica de la Calle en la ciudad de Recife. Métodos: Estudio transversal, cuantitativo y una muestra de 94 personas en situación de calle, utilizando un cuestionario desarrollado por los investigadores. Para el análisis de las variables numéricas continuas se utilizaron medidas de tendencia central y sus dispersiones y la prueba de chi-cuadrado de Pearson, con significación de p-valor < 0,05 para las variables categóricas. Resultados: La mayor parte de la muestra estaba compuesta por hombres (61,7%) y morenos (59,6%). Cerca de la mitad (41,5%) de los entrevistados señaló las desavenencias familiares como el principal motivo de estar en la calle, además de una tendencia a perpetuar la situación de calle, dado que el porcentaje del 35,1% lleva más de 10 años en esta condición. Se identificó preferencia por pernoctar en la calle (88,3%), así como un porcentaje de 85,1% que refirió tener alguna morbilidad. Conclusiones: Este estudio destaca la necesidad de implementar políticas públicas a través de un abordaje más justo y equitativo de la población en cuestión.
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