Manejo e critérios de triagem para a cirurgia TAVR em pacientes com Estenose Aórtica durante a pandemia do COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36268Palavras-chave:
Estenose aórtica; Pandemia por COVID-19; Substituição da valva aórtica transcateter.Resumo
A sobrecarga do sistema de saúde em escala mundial foi uma das consequências, onde critérios eletivos de cirurgias de urgência e emergência foram adequados a uma nova realidade. No caso da cirurgia de estenose aórtica (EA) priorizou-se a técnica de substituição da válvula aórtica transcateter (TAVR) em relação a cirurgia convencional (AVR) por ser menos invasiva e indicada para pacientes de risco. Para avaliar a viabilidade do estudo, realizamos uma pesquisa prévia onde foram feitas buscas individuais na PubMed, Scielo e Web of Science, por meio de descritores Mesh/Decs e operadores booleanos, onde foram encontrados 129 artigos e selecionados 10. Constatamos que a triagem da TAVR ocorreu principalmente por meio da análise da gravidade dos sintomas da EA, fração de ejeção do ventrículo esquerdo reduzida, histórico de acidente vascular encefálico, doença coronária obstrutiva, associados ao risco de infecção. A intervenção cirúrgica através da TAVR se mostrou segura em pacientes com alto risco cardiovascular, independente do risco de infecção pelo sars-cov-2. Concluímos que a TAVR é recomendada em cenário de pandemia, principalmente por reduzir complicações tromboembolíticas e mesmo com risco de contaminação, a cirurgia deve ser realizada para evitar possíveis óbitos.
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