O uso de maconha no tratamento da Síndrome de Parkinson
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36442Palavras-chave:
Maconha; Síndrome de Parkinson; Canabinoides; Canabidiol; THC.Resumo
A doença neurológica, crônica e progressiva conhecida como Síndrome de Parkinson está associada à constante perda de células cerebrais que produzem o neurotransmissor dopamina, responsável por levar informações para o corpo. A farmacoterapia da doença de Parkinson visa o controle dos sintomas, não impedindo totalmente a progressão da doença; embora não haja cura para esta síndrome, diversos métodos de tratamento paliativo estão disponíveis, dentre eles, a terapia medicamentosa tem se mostrado eficaz. Como alternativa saudável e natural, a Cannabis sativa apresenta resultados promissores, especialmente em casos de dores crônicas. A Cannabis está entre as plantas mais antigas cultivadas pelo homem, com indicações arqueológicas e históricas; e que o cultivo da planta também era destinado a extração de produtos industriais como as fibras utilizadas nas cordas das embarcações. Na atualidade, as pesquisas indicam o uso terapêutico de um pequeno número de seus princípios ativos com resultados promissores e que estão sendo, cientificamente, testados e comprovados para o tratamento de síndromes e/ou doenças.
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