Grupo de Padres: una propuesta de intervención

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38556

Palabras clave:

Cardiopatías congénitas; Padres; Cuidado de padres.

Resumen

El Grupo de Padres es una propuesta de intervención que tiene como objetivo acoger a los padres de niños con enfermedades del corazón en sus declaraciones sobre su enfrentamiento a la realidad impuesta por la enfermedad crónica. En ese escenario, este estudio escuchó a estos padres para identificar los efectos de la cardiopatía de sus hijos y proponer una forma sencilla de intervención para ser implementada en los servicios de cardiopatía infantil. Para ello, se realizó una investigación descriptiva, exploratoria con un Grupo de Padres, coordinada por un psicoanalista y desarrollada en un ambulatorio de cardiopatías infantiles. Las 18 reuniones mantenidas con el grupo fueron mediadas por el método de Conversación. En total participaron 19 padres, cuyas declaraciones fueron grabadas, transcritas y analizadas. Concluimos, con base en lo dicho por los padres, que tener un hijo con cardiopatía exige responsabilidad y cuidados más allá de lo esperado y genera sufrimiento que puede ser minimizado con la creación del Grupo de Padres, entendido como un espacio para tratar cuestiones subjetivas.

Citas

Almeida, M. I., Molina, R. C. M., Vieira, T. M. M., Higarashi, I. H., & Marcon, S. S. (2006). O ser mãe de criança com doença crônica: realizando cuidados complexos. Esc. Anna Nery Rev. Enferm, 10(1), 36-46. https://doi.org/10.1590/S1414-81452006000100005

Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Barreto, T. S. M., Sakamoto, V. T. M., Magagnin, J. S., Coelho, D. F., Waterkemper, R., & Canabarro, S. T. (2016). Vivência de pais de crianças com cardiopatia congênita: sentimentos e obstáculos. Rev. Rene, 17(1), 128-136.

Baydar, N., Hyle, P., & Brooks-Gunn, J. (1997). A longitudinal study of the effects of the birth of sibling during preschool and early grade school years. Journal of Marriage and Family, 59(4), 957-965. https://doi.org/10.2307/353795

Benevides, D. S., Pinto, A. G. A., Cavalcante, C. M., & Jorge, M. S. B. (2010). Mental healthcare through therapeutic groups in a day hospital: the healthcare worker’s point of view. Interface – Comunic., Saude, Educ, 14(32), 127.

Biber, S., Andonian, C., Beckmann, J., Ewert, P., Freilinger, S., Nagdyman, N., Kaemmerer, H., Oberhoffer, R., Pieper, L., & Neidenbach, R. C. (2019). Current research status on the psychological situation of parents of children with congenital heart disease. Cardiovasc Diagn Ther, 9(2). https://doi.org/10.21037/cdt.2019.07.07

Bittencourt, M. F., Danzmann, P. S., Aguiar, J., Santos, M. P., Kruel, C. S., Paludo, S. S., & Abaid, J. L. W. (2021). Evidências de validade de intervenções em grupo para orientação parental: Uma revisão integrativa. Research, Society and Development, 10(5).

Cardoso, C., & Seminotti, N. (2006). O grupo psicoterapêutico no Caps. Cienc. Saude Colet, 11(3), 775-783.

Chiattone, H. B. C. (1998). A criança e a hospitalização. In H. B. C. Chiattone., M. R., Meleti, & P. J. Cyrillo (Orgs.). A psicologia no hospital (pp. 42-132). São Paulo: Traço.

Felice, B. E. L., Werneck, A. L., & Ferreira, D. L. M. (2021). Políticas Públicas: a importância da aplicabilidade efetiva para detecção precoce da cardiopatia congênita. Research, Society and Development, 10(11).

Franco, V. (2015). Paixão-dor-paixão: pathos, luto e melancolia no nascimento da criança com deficiência. Rev. Latinoam. Psicopat. Fund. São Paulo, 18(2), 204-220. https://doi.org/10.1590/1415-4714.2015v18n2p204.2

Freire, R. M. A. C., & Ferraz, M. M. A. (2022). Análise de discurso de pais de crianças com cardiopatia congênita. Signo, 47(88), 193-199.

Kowaleski-Jones, L., & Dunifon, R. (2004). Children’s Home Environments: Understanding the Role of Family Structure Changes. Journal of Family Issues, 25(1), 3-28.

Majid, M. L., Pfeifer, P. M., & Ruschel, P. P. (2021). Análise de estratégias de coping em cuidadores de crianças cardiopatas congênitas: um estudo comparativo. Aletheia, 54(2), 06-14.

Medeiros, A. C. R., Vitorino, B. L. C., Spoladori, I. C., Maroco, J. C., Silva, V. L. M., & Salles, M. J. S. (2021). Sentimento materno ao receber um diagnóstico de malformação congênita. Psicol. estud, 26.

Medway, M., Tong, A., Craig, J. C., Kim, S., Mackie, F., McTaggart, S., Walker A., & Wong, G. (2015). Parental perspectives on the financial impact of caring for a child with CKD. Am J Kidney Dis, 65(3), 384-393.

Mendonça, C. R. L. F. (2018). Sobre ocupar-se de cuidar do filho no hospital. Rev Ter Ocup Univ São Paulo, 29(3), 263-269.

Menezes, L. T., Porto, M. A., Rodrigues, D. G., Oliveira, J. A. S., Marques, H. S., & Zanin, C. R. (2020). Vivência de mães de crianças com cardiopatia congênita que serão submetidas à cirurgia cardiovascular. Revista da SBPH, 23(1), 134-146.

Michel, L. H. F., & Freitas, J. L. (2021). Psicoterapia e Luto: A Vivência de Mães Enlutadas. Psicol, 41. https://doi.org/10.1590/1982-3703003189422

Miller, J. A. (2005). Efectos terapéuticos rápidos. Buenos Aires: Paidós.

Mota, L. A (2009). Humanização do cuidar de crianças cardiopatas sob a óptica materna. Dissertação de mestrado, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Universidade de Fortaleza, Fortaleza, 84pp.

Narchi, M. D., Rosa, D. P., & Campos, L. H. (2017). Atuação do psicólogo no acompanhamento de pais neonatos com malformação fetal. Rev. Soc. Cardiol. Estado de São Paulo, 27(1), 39-41

Pavão, T. L., & Montalvão, T. C. D. (2016). Mães acompanhantes de crianças cardiopatas: repercussões emocionais durante a hospitalização. Rev. Psicol. Saúde, 8(2), 67-82.

Oliveira, D., & Lopes, R. (2008). “Mãe, quero ficar contigo...”: comportamentos de dependência do primogênito no contexto de gestação de um irmão. Psicologia: Reflexão e Crítica, 21(2), 212-220. https://doi.org/10.1590/S0102-79722008000200007

Oliveira, D., & Lopes, R. (2013). Regressão e crescimento do primogênito no processo de tornar-se irmão. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 29(1), 107-116.

Ramos, S. E. B. (2007). Os familiares cuidadores da criança com doença de mau prognóstico: fundamentos para uma intervenção no âmbito dos cuidados paliativos. Dissertação de mestrado, Programa de Pós-Graduação em Cuidados Paliativos, Faculdade de Medicina de Lisboa, Lisboa, 197pp.

Salgado, C. L., Lamy, Z. C., & Lamy Filho, F. (2011). A cirurgia cardíaca pediátrica sob o olhar dos pais: um estudo qualitativo. Rev Bras Cir Cardiovasc, 26(1), 36-42. https://doi.org/10.1590/S0102-76382011000100009

Silva, E. H. P., Girão, E. R. C., & Cunha, A. C. B. 2016. Enfrentamento do pai frente à malformação congênita do filho antes e depois do nascimento. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 16(1), 180-199.

Silva, G. V., Moraes. D. E. B., & Konstantyne, T. (2020). Apoio social e qualidade de vida de família de crianças com cardiopatia congênita. Ciênc. Saúde Coletiva, 25.

Silva, M. O., Cunha, A. C. C., Soares, E. L., Santino, A. C. D., Silva, J. L. da., & Ribeiro, A, da S. (2020). Condições crônicas na infânica: consequências para irmãos saudáveis e atuação do Enfermeiro no cuidado familiar. Research, Society and Development, 9(8).

Silveira, M., Mota, M. C., Fernandes, T. M., & Teles, G. A. (2015). Do imaginário ao real: O impacto das malformações fetais nas relações parentais. v1: Atas – Investigação Qualitativa na Saúde.

Simões, S., Pires, A., & Barroca, A. (2010). Comportamento parental face à cardiopatia congénita. Análise Psicológica, 4, 619-630.

Üzger, A., Başpinar, O., Bülbül, F., Yavuz, S., & Kilinç, M. (2015). Evaluation of depression and anxiety in parents of children undergoing cardiac catheterization. Turk Kardiyol Dern Ars, 43(6), 536-541. 10.5543/tkda.2015.28928

Zornig, S. M. A. J. (2010). Tornar-se pai, tornar-se mãe: o processo de construção da parentalidade. Tempo psicanal, 42(2).

Werner, H., Delaney, D., & Annette, B. (2015). The child with cardiovascular dysfunction. In M. Hockenberry & D. Wilson (Orgs). Wong’s Nursing Care of Infants and Children. Missouri: Elsevier.

Werner, H., Latal, B., Valsangiacomo Buechel, E., Beck, I., & Landolt, M. A. (2014). The impact of an infant’s severe congenital heart disease on the family: a prospective cohort study. Congenit Heart Dis, 9(3), 203-10. https://doi.org/10.1111/chd.12123

Publicado

17/12/2022

Cómo citar

FRIZZO, R. J.; FREIRE, R. M. A. de C. Grupo de Padres: una propuesta de intervención. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 16, p. e550111638556, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i16.38556. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38556. Acesso em: 7 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud