Etnobotanica historica de las plantas utiles del Maranhão frances en el siglo XVII segun la obra de fray Ivo d'Evreux

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i17.39260

Palabras clave:

Flora prehistórica; Plantas útiles; Investigación documental.

Resumen

Antes de la llegada de la familia real portuguesa, en 1808, no había ciencia en Brasil, sólo crónicas e informes de viajeros y misioneros, por lo que correspondió al sacerdote francés Ivo D'Evreux realizar registros etnográficos sobre el modo de vida y las costumbres del pueblo tupinambás, así como descripciones de la flora y la fauna de Maranhão. El objetivo general de este estudio fue rescatar la historia natural de la flora pasada de Maranhão en el siglo XVII, referente a las plantas utilitarias, a través de la investigación documental de la obra A Viagem ao Norte do Brasil escrita por el Padre Ivo D'Evreux, buscando, más específicamente, conocer las especies, sus orígenes y sus usos. Se extrajeron 17 etnomonas, de las que el 88,2% (n=15) se identificaron a nivel de familia, género y especie, y el 11,8% (n=2) no tenían identificada su identidad botánica. Del total, el 83,3% (n=14) está compuesto por especies autóctonas y el 17,6% (n=3) por especies exóticas. En cuanto a los usos, la alimentación humana obtuvo el mayor índice de citas 35,3% (n=6). Los usos fueron utensilios y aceites/aceites con un 22,2% (n=4) y construcción con un 17,6% (n=3). Estos resultados demuestran el aprovechamiento de la biodiversidad florística encontrada en la época. Estudios de esta naturaleza contribuyen a un mayor conocimiento e investigación sobre centros de origen y dispersión de especies, domesticación, desplazamiento humano, extinción de especies locales y desarrollo de nuevos productos, entre otras posibilidades.

Citas

Albuquerque, U.P (2022). Introdução à Etnobotânica. INTERCIÊNCIA.

Amoroso, M. R. (1998). Mudança de hábito: Catequese e educação para índios nos aldeamentos capuchinhos. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 13(37), 101–114. https://doi.org/10.1590/s0102-69091998000200006

Balick, M.J. (1984). Ethobotany of palms in the neotropics. Advances in Economic Botany 1 :9-23.

Brandão, A. F. (1968). Diálogos das grandezas do Brasil.

Bettendorff, J. F. (2010). Crônica da missão dos padres da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão.

Betts, La Vera. (1981). Dicionário. Paritintin. Sociedade Internacional de Linguística/Departamento de Programas Linguísticos, Cuiabá.

Bosi, A. (1992). Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras.

Brummitt, R. K. (1992). Powell, C. E. (editors). Authors of plant names. A list of authors of scientific names of plants, with recommended standard form of their names including abbreviations. Royal Botanic Gardens, Kew: 1992. Pp [4], 732. ISBN: 0-947643-44-3. Archives of Natural History, 21(1), 141–141. https://doi.org/10.3366/anh.1994.21.1.141a

D’Abbeville Claude. (2008). História da missão dos padres Capuchinhos na ilha do Maranhão e terras circunvizinhas / Claude d’Abbeville; tradução de Sérgio Milliet. - Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2008. 404 p.

Dean, W.A (2002). Botânica e a política imperial: introdução e adaptação de plantas no Brasil colonial e imperial. Estudos Avançados, ieA/usP. http://www.iea.usp.br/publicacoes/textos/deanbotanicaimperial.pdf

D’Evreux, Ivo. (1874). Viagem ao Norte do Brasil Feita nos Anos de 1613 a 1614, Pelo Padre Ivo D’Evreux. Tradução de César Augusto Marques. Maranhão, 30 p.

De Oliveira, M. D. (2019). A Religiosidade Popular Interligada com o Poder Curativo das Plantas. Revista Eletrônica De Ciências Humanas, Saúde E Tecnologia, 7(2), 31-38. https://revista.fasem.edu.br/index.php/fasem/article/view/180

Edelweiss, F. G. (1969). Estudos Tupis e Tupis-Guaranis: confrontos e revisões. Livraria Brasiliana Editora, Rio de Janeiro.

Garcia, R. (1927). Palavras e phrases da língua tupi, contidas na “Histoire da la mission des péres capucins em l’isle de Maragnan et terres circonvoisines”, do padre Claude D’Abbeville. http://www.etnolinguistica.org/biblio:garcia-1927-glossario

Gaudêncio, J. S., Rodrigues, S. P. J., Martins, D. R. (2020). “Indigenas brasileiros e o uso das plantas: saber tradicional, cultura e etnociencia”. Khronos, Revista de História da Ciência, no 9, pp. 163-182. https://www.revistas.usp.br/khronos/article/view/171134 .

Harshberger, J.W. (1893). Maize: A Botanical and Economic Study,

Jesus, J. P. de., & Silva, G. R. da. (2021). Diversidade cultural brasileira advinda do processo de colonização. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 7(12), 890–906. https://doi.org/10.51891/rease.v7i12.3535

Kury, L., & Sá, M. R. (2009). Flora Brasileira, Um Percurso Histórico. In: MARTINS, A. C. I. (Org.). Flora Brasileira: História, Arte e Ciência. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, p. 22.

Levi-Strauss, C. (1989). O Pensamento Selvagem. Campinas: Papirus.

Linhares, J. F. P., Rodrigues, M. I. D. A., & Pinheiro, C. U. B. (2022). História natural das Plantas da Ilha do Maranhão e regiões vizinhas dos Estados do Maranhão e Pará no século XVII segundo a obra do Frei Claude d’Abbeville. Arquivos do Museu de História Natural e Jardim Botânico. 30. 1-15.

Linhares, J. F. P., M. I. A. Rodrigues, P. F. Freitas, and C. U. B. Pinheiro. (2018). Etnobotânica Histórica das Plantas do Maranhão no Século XVII Baseada na Obra de Cristóvão de Lisboa. Biota Amazônia 8:15–18. DOI:10.18561/2179- 5746/ biotaamazonia.v8n3p15-18.

Linhares, J. F. P., Rodrigues, M. I. D. A., & Pinheiro, C. U. B. (2019). História natural das plantas do Maranhão (Brasil) no século XIX segundo a obra do Frei Francisco de Nossa Senhora dos Prazeres. Boletim Do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Naturais, 14(2), 209–221. https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v14i2.175

Mazzani, B. (1986). Euforbiáceas oleaginosas Taitago. In: MAZZANI, B. Cultivo y mejoramiento de plantas oleaginosas. Caracas, Venezuela: Fondo Nacional de Investigaciones Agropecuarias, 1983. p. 277-360.

Meireles, Mário M. (1977). História da Arquidiocese de São Luís do Maranhão: no tricentenário de criação da Diocese. São Luís. Universidade do Maranhão/ SIOGE.

Medeiros, M.F.T. & Albuquerque, U. P. (orgs.). (2013). Dicionário brasileiro de Etnobiologia e etnoecologia. Recife: NUPEEA.

Medeiros, M.F.T. (2009). Etnobotânica Histórica: Princípios e Procedimentos. Recife: NUPEEA, 84 p.

Melchior, M., & Sulis, M. (2020). Grãos sacralizados: notas sobre a difusão popular do milho a partir do seu uso simbólico em rituais religiosos. Revista Ingesta, 2(1), 118-136. https://doi.org/10.11606/issn.2596-3147.v2i1p118-136

Guida Navarro, A., Givago Alhadef Sampaio Mateus, Y., Costa da Conceição, K. C., & Dourado Oliveira, A. (2021). OS TUPINAMBÁ NA ILHA DO MARANHÃO. Fênix - Revista de História E Estudos Culturais, 18(1), 214–235. https://doi.org/10.35355/revistafenix.v18i1.1058

Dos Santos Peixoto, J. (2020). contato do português com as línguas indígenas brasileiras: Considerações sobre o desenvolvimento de L2. Revista Brasileira de Linguística Antropológica, 12, 37–64. https://doi.org/10.26512/rbla.v12i1.29723

Piperno, D. R., Ranere, A. J., Holst, I., Iriarte, J., & Dickau, R. (2009). Starch grain and phytolith evidence for early ninth millennium B.P. maize from the Central Balsas River Valley, Mexico. Proceedings of the National Academy of Sciences, 106(13), 5019–5024. https://doi.org/10.1073/pnas.0812525106

Posey, D. A. (1986). Etnobiologia: teoria e prática. In: Darcy Ribeiro (Org.) Suma Etnológica Brasileira. Petrópolis: Vozes/FINEP.

Torrão Filho, A., & Rincon Caires, D. (2012). A alma de uma cidade: natureza e cultura na frança equinocial na visão de claude d’abbeville. História: Questões & Debates, 57(2). https://doi.org/10.5380/his.v57i2.30562

Tomchinsky, B., & Ming, L. C. (2019). As plantas comestíveis no Brasil dos séculos XVI e XVII segundo relatos de época. Rodriguésia, 70. https://doi.org/10.1590/2175-7860201970040.

Toledo, V. M., & Narciso Barrera-Bassols (2015). A memória biocultural: a importância ecológica das sabedorias tradicionais. 1a ed. Rio de Janeiro, RJ.

Valle, L.S., Medeiros, M.F.T., & Pinto, L.J.S.(2018). Relatos históricos e sustentabilidade: um campo de possibilidades fundamentado na etnobotânica. In: SANTOS, M.G., and QUINTERO, M., comps. Saberes tradicionais e locais: reflexões etnobiológicas [online]. Rio de Janeiro: EDUERJ, pp. 168-182. ISBN: 978-85-7511-485-8. https://doi.org/10.7476/9788575114858.0010.

Zambrana, N. Y. P., Byg, A., Svenning, J.-C., Moraes, M., Grandez, C., & Balslev, H. (2007). Diversity of palm uses in the western Amazon. Biodiversity and Conservation, 16(10), 2771–2787. https://doi.org/10.1007/s10531-007-9218-y

Publicado

28/12/2022

Cómo citar

GOMES, W. C. .; RODRIGUES, M. I. de A. .; LINHARES, J. F. P. . Etnobotanica historica de las plantas utiles del Maranhão frances en el siglo XVII segun la obra de fray Ivo d’Evreux. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 17, p. e276111739260, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i17.39260. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/39260. Acesso em: 24 nov. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas