Organización popular y subjetividad: cosiendo sentidos con la juventud de una comunidad de Fondo de Pasto
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3934Palabras clave:
Comunidades tradicionales; juventud; Organización popular; Subjetividad; Psicología.Resumen
Este estudio tuvo como objetivo comprender la construcción de sentidos de los jóvenes en el proceso de organización popular en una comunidad tradicional de Fondo de Pasto. El acceso a la experiencia fue a partir de la observación participante y registro en diario de campo. El análisis de los datos siguió el camino fenomenológico indicado por Amatuzzi (1996): a) sintonizar con el todo de lo vivido; b) encontrar los elementos experienciales; y c) realizar una síntesis de la experiencia. A partir de ese recorrido, se identificó que los sentidos emergidos están fuertemente dirigidos a un sentimiento de pertenencia a la tierra y valores de colectividad, llevando a la comprensión de una manera de ser en el mundo, silenciado y amenazado. Se apunta que es en la interacción dialéctica entre las subjetividades y las cuestiones sociales que ocurre la potencialización de la organización popular, llevando los jóvenes a la mayor implicación crítica consigo y con su realidad. Así pues, consigue el desafío, la provocación y la posibilidad de una actuación de la psicología que problematize y cuestione las estructuras que violan las subjetividades de los pueblos.
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