Caracterización del perfil de intoxicaciones farmacológicas por automedicación en Brasil, de 2010 a 2017
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3952Palabras clave:
Automedicación; Intoxicación; Medicinas.Resumen
Los medicamentos son de suma importancia en el tratamiento de enfermedades, sin embargo, su uso indiscriminado puede causar riesgos para la salud, principalmente a través de la práctica de la automedicación. Este estudio tuvo como objetivo analizar el perfil clínico y epidemiológico de las personas con intoxicaciones resultantes de la práctica de la automedicación en Brasil. Este es un estudio ecológico, descriptivo, cuantitativo, basado en la población, que utiliza datos secundarios, en el que se realizó una encuesta epidemiológica de casos de enfermedades y afecciones debidas a intoxicaciones exógenas reportadas en Brasil, en el período de 2010 a 2017, obtenidas en el Sistema de Información de Enfermedades de Notificación (SINAN). Evaluar aspectos relacionados con la notificación por agente tóxico, primer síntoma y evolución, circunstancia, región de notificación, Unidad Federativa y agente de drogas tóxicas. Los datos se tabularon utilizando el programa Tabnet, que luego se exportó y analizó en el programa Microsoft Office Excel 2019. Con base en los resultados, se observó que 565,271 casos fueron reportados por agentes tóxicos en el período 2010-2017 en Brasil. De estos, se encontró que el fármaco era el agente tóxico más frecuente, correspondiente a 298,976 (52.8%) del total de casos. La circunstancia predominante del uso del fármaco agente tóxico ocurrió fue accidental, 42,968 (36.3%) casos. En cuanto a la evolución, la curación sin daño se destaca por representar la mayoría de los casos 249.372 (84,9%). Se observa el crecimiento proporcional de la notificación por agente tóxico por año y la región de Brasil con mayor prevalencia fue el Sureste (51%) y la Unidad Federativa fue São Paulo. Por lo tanto, los resultados indican que hubo un aumento en la frecuencia de las notificaciones, como resultado del uso irracional e indiscriminado de medicamentos en el país.
Citas
Arrais, P S D et al. (2016). Prevalência da automedicação no Brasil e fatores ssociados. Revista de Saúde Pública, 50(1): 13s.
Basso,Victor. Erros de Administração de Medicamentos e Consequências Financeiras. Disponivel em:
https://opuspac.com/br/erros-de-administracao-de-medicamentos-e-consequencias-financeiras/. Acesso em: 06. abr. 2020.
Bispo, N S et al. (2017). Automedicação: solução ou problema?, XVI SEPA - Seminário Estudantil de Produção Acadêmica, UNIFACS, Revistas Unifacs.
Barbosa, M F. (2017). A relação da automedicação com a farmácia domiciliar: uma revisão de literatura. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia). Faculdade Maria Milza, Governador Mangabeira, BA.
Cardoso, M A & Amorim, M A L. (2013). A farmacovigilância e sua importância no monitoramento das reações adversas a medicamentos. Revista Saúde e Desenvolvimento, 4(2), 33-56.
Chaves, L H S et al. (2017). Intoxicação exógena por medicamentos: aspectos epidemiológicos dos casos notificados entre 2011 e 2015 no Maranhão. Reon Facema, 3(2): 477-482. São Luis.
Chaud, L C S et al. (2016). Atuação do farmacêutico quanto à prestação de serviços e à prescrição farmacêutica em Farmácias de Pindamonhangaba – SP. Rev Ciên Saúde, 1(3):16-23.
Domingues, P H F et al. (2017). Prevalência e fatores associados à automedicação em adultos no Distrito Federal: estudo transversal de base populacional. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 26(1): 319-330.
Fernandes, W S & Cembranelli, J C. (2015). Automedicação e o uso irracional de medicamentos: o papel do profissional farmacêutico no combate a essas práticas. Revista Univap, 21(37): 5-12.
Ferreira, R L & Terra Jr, A T. (2018). Estudo sobre a automedicação, o uso irracional de medicamentos e o papel do farmacêutico na sua prevenção: Revista da Faculdade de Educação e Meio Ambiente - FAEMA, Ariquemes, 9(ed esp): 570-576, maio-jun.
Gomes, A T L et al. (2016). Erros na administração de medicamentos: evidências e implicações na segurança do paciente, Cogitare Enferm, Jul/set; 21(3): 01-11.
Magalhães, L M et al, (2020). Sífilis gestacional: impacto epidemiológico no estado do Maranhão, Brasil, Research, Society and Development, 9(2): e8,3922110.
Mota, D M J et al. (2012). Perfil da mortalidade por intoxicação com medicamentos no Brasil, 1996-2005: retrato de uma década, Ciência & Saúde Coletiva, 17(1):61-70.
Matos, J F et al. (2018). Prevalência, perfil e fatores associados à automedicação em adolescentes e servidores de uma escola pública profissionalizante. Cadernos Saúde Coletiva, 26(1): 76-83.
Maior, M C L S et al. (2017). Internações por intoxicações medicamentosas em crianças menores de cinco anos no Brasil, 2003-2012, Epidemiol. Serv. Saude, Brasília, 26(4):771-782, out-dez.
Maia, S S et al. (2019). Anos potenciais de vida perdidos por intoxicação exógena no Brasil no período de 2007 a 2017, Rev. Enferm. Contemp, Salvador, Outubro; 8(2):135-142, ISSN: 2238-2704.
Moreira, I N et al. (2018). Erros na administração de medicamentos pela enfermagem: revisão integrativa de literatura, Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research –21(3): 95-99
Nunes, C. R. M., et al. (2017). Panoramas Das Intoxicações Por Medicamentos No Brasil. Revista E-Ciência, v. 5, n. 2.
Silva Neto, B R. (2019). Ciências da Saúde: Da Teoria à Prática 4, Ponta Grossa, PR: Atena Editora., v. 4.
Paim, R S P et al. (2016). Erros de medicação e segurança do paciente: uma revisão integrativa da literatura, Revista Eletrônica Gestão & Saúde (Brasília) 7(3), Set, p. 1256-70, ISSN: 1982-4785.
Pereira, A S et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Acesso em: 5 maio 2020. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Pereira, F G F et al. (2017). Automedicação em idosos ativos. Rev. enferm. UFPE online, p. 4919-4928.
Prado, M A M B et al. (2016). Uso de medicamentos prescritos e automedicação em homens. Revista Brasileira de Epidemiologia, 19(1): 594-608.
Ramos, O. (2017). Indicadores epidemiológicos das intoxicações exógenas em crianças menores de 5 anos na região de Araçatuba-SP. Revista. inter, 10(3): 86-100, out.
Rangel, N L & Francelino, E V. (2018). Caracterização do Perfil das Intoxicações Medicamentosas no Brasil, durante 2013 a 2016, Id on Line Rev. Mult. Psic. 12(42): 121-135, - ISSN 1981-1179.
Silva, D V R et al. (2013). Automedicação e atenção farmacêutica sobre analgésicos em drogaria de Montes Claros – MG, Revista Multitexto, 2(1).
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Evaldo Hipólito Oliveira
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.