Uso de métodos físicos y químicos para superar la latencia en semillas de Mouriri cearensis Huber

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.39817

Palabras clave:

Germinación; Melastomataceae; Manipuçá.

Resumen

La latencia es el proceso en el cual uno o más mecanismos de bloqueo limitan la germinación de las semillas, requiriendo estímulos externos. Mouriri cearensis Huber, conocida popularmente como “manipuçá”, es una especie endémica y nativa de Brasil, con ocurrencias confirmadas solo en el norte y noreste de Brasil. El objetivo del presente trabajo fue evaluar diferentes métodos físicos y químicos para superar la latencia de semillas de Mouriri cearensis. Para superar la latencia, las semillas de M. cearensis se sometieron a los siguientes tratamientos previos a la germinación: control; fragmentación; papel de lija; fragmentación + GA3; papel de lija + GA3; H2O/24 h; H2O/48 h; sustrato con GA3; sustrato con KNO3; inmersión en GA3; inmersión en KNO3; inmersión en H2O; y escarificación en H2SO4. Se evaluaron los siguientes parámetros: prueba de germinación, primer conteo, índice de velocidad de germinación, longitudes de radícula y plántula, peso fresco y sequedad de la radícula y la plántula. Los métodos más eficientes para superar la latencia de la semilla de manipuçá fueron los tratamientos con fragmentación, fragmentación + GA3 y escarificación mecánica con lija nº 80. Cabe mencionar que es necesario realizar más estudios sobre la germinación de especies del género Mouriri, con el objetivo de conocer el proceso de germinación, preservar la especie y producir plántulas.

Biografía del autor/a

Vitória Bezerra Ramos, Universidade Estadual do Ceará

Graduada em Ciências Biológicas (Licenciatura Plena) (2022) pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Foi bolsista dos programas de Iniciação Cientifica da Universidade Estadual do Ceará (IC-UECE) e da Fundação Cearense de Apoio ao desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP), orientada pelo Prof. Dr. Eliseu Marlônio Pereira de Lucena no Laboratório de Ecofisiologia Vegetal (ECOFISIO). Possui experiência na área de Botânica com germinação e fenologia. Atualmente é monitora do Programa Aprender Mais, realizado pela Secretaria Municipal da Educação da Prefeitura de Fortaleza.

Adélia Vitória Domingos Pontes, Universidade Estadual do Ceará

Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Bolsista IC/UECE do Laboratório de Ecofisiologia Vegetal (ECOFISIO), sob coordenação do professor Eliseu Marlônio Pereira de Lucena. Atualmente vinculada ao projeto de desenvolvimento e maturidade fisiológica de frutas nativas do litoral cearense.

Eliseu Marlônio Pereira de Lucena, Universidade Estadual do Ceará

Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal do Ceará (1993), Mestre em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (1995), Doutor em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal do Ceará (2006) e Pós-Doutor em Botânica Aplicada (Plantas Bioativas e Bioprocessos) pela Texas A&M University (2014). Foi Professor Visitante da Universidade Regional do Cariri em 1996. Foi Diretor Regional do Centro de Ensino Tecnológico (CENTEC) do Cariri de 1997 a 2002. Desde 2004 é Professor do Curso de Ciências Biológicas (CCB) do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Estadual do Ceará (UECE), onde ministra aulas de Botânica e orienta alunos de Iniciação Científica, Monitoria Acadêmica e Trabalhos de Conclusão de Curso, sendo atualmente professor Associado. Foi Coordenador do CCB/CCS de 2009 a 2013. É professor do Curso de Ciências Biológicas EaD da UECE desde 2010. Foi Presidente do 62° Congresso Nacional de Botânica em Fortaleza-CE (2011). É coordenador do Laboratório de Ecofisiologia Vegetal (ECOFISIO) desde 2012 e curador do Herbário do Museu de História Natural do Ceará (MHNCE-HER) Prof. Dias da Rocha desde 2021. Foi conselheiro do Centro de Ciências da Saúde (CONCEN) de 2007 a 2009, Conselheiro do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) de 2009 a 2012, Conselheiro do Conselho Universitário (CONSU) de 2012 a 2018 e novamente Conselheiro do CEPE desde 2018. Em 2013 ingressou como Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais da UECE, orientando alunos de Mestrado e Doutorado. Desenvolve pesquisas sobre Ensino de Botânica, Botânica Aplicada, Etnobotânica, Fisiologia Vegetal, Ecofisiologia Vegetal, Fisiologia de Sementes, Fisiologia Pós-Colheita, Florística, Morfologia Vegetal, Anatomia Vegetal, Plantas Alimentícias Não Convencionais, Plantas Bioativas e Bioprocessos, tendo escrito livros e publicado regularmente estudos em periódicos de circulação nacional e internacional.

Citas

Azevedo, L. M. F., Lucena, E. M. P., Bonilla, O. H., Silveira, M. R. S., & Silva Júnior, A. (2018). Caracterização física, química, microbiológica e sensorial de geleias de manipuçá para merenda escolar municipal de Fortaleza-CE. Revista Brasileira de Fruticultura, 40(1), 1-7. 10.1590/0100-29452018728

Azevedo, L. M. F., Lucena, E. M. P., Bonilla, O. H., Diniz, D. B., Silveira, M. R. S., & Pinheiro, L. F. (2020). Estabilidade de bebida não alcoólica derivada do manipuçazeiro como alternativa para a merenda escolar municipal de Fortaleza-CE. Brazilian Journal of Development, 6(7), 49572-49587. 10.34117/bjdv6n7-561

Brasil. (2009). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes. Brasília: Mapa/ACS.

Carvalho, M. S. (2019). Biometria e tratamentos pré-germinativos de sementes de sapoti (Manilkara zapota L.). [Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal de Alagoas]. https://www.repositorio.ufal.br/bitstream/riufal/6039/1/Biometria%20e%20tratamentos%20pr%C3%A9-germinativos%20de%20sementes%20de%20sapoti%20%28Manilkara%20zapota%20L.%29.pdf

Ferreira, G., Pegorin, P., Seraphim, R. G., Torres, A. M., Ferreira, J. J. S., Delgado, T., Mendes, C. R. L. G., Valerio, Z., Neves, T. G., Silva, A. P. R., Souza, E. P., Honorio, A. B. M., Corrêa, P. L. C., Pereira, A. E., & Cardoso, C. P. (2022). Dormência de sementes: provocações e reflexões. In repositorio.unesp.br. Unesp/Instituto de Biociências de Botucatu. http://hdl.handle.net/11449/216916

Ferreira, T. C., Oliveira, M. R. G., & Marin, A. M. P. (2022). Methodological support for the implantation and evaluation of experiments with seeds in relation to germination and vigor. Biofix Scientific Journal, 7(1), 17-26.

Flora e Funga do Brasil. (s.d). Melastomataceae A.Juss. https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB161

Flora e Funga do Brasil. (s.d). Mouriri Aubl. https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9814

Flora e Funga do Brasil. (s.d). Mouriri cearensis Huber. https://floradobrasil2020.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB19704

Fowler, A. J. P., & Bianchetti, A. (2000). Dormência em sementes florestais. Embrapa Florestas. https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/290718/1/doc40.pdf

Leite, R. A., Barbosa, J. P. F., Santos, D. S., Barros, R. P., Araújo, A. S., Galdino, W. O., Sousa, J. I., Lima, F. S., Silva, M. G. S., Silva, D. S., Neves, J. D. S., & Costa, J. G. (2021). Métodos de quebra de dormência em sementes de umbuzeiro (Spondias tuberosa Arr. Cam.) (Anacardiaceae) para produção de mudas. Research, Society and Development, 10(9), 1-8. doi: 10.33448/rsd-v10i9.17958

Lucena, E. M. P., Major, I., & Bonilla, O. H. (2011). Frutas do litoral cearense. EdUECE.

Popinigis, F. (1985). Fisiologia da semente (2.ed.). AGIPLAN.

Picolotto, D. R. N., Theodoro, J. V. C., Dias, A. R., Theodoro, G. F., & Alves, C. Z. (2013). Germinação de sementes de urucum em função de métodos de superação de dormência e temperaturas. Pesquisa Agropecuária Tropical, 43(3), 232-238. https://revistas.ufg.br/pat/article/view/21824/15134

Raven, P. H., Eichhorn, S. E., & Evert, R. F. (2014). Biologia vegetal (8.ed.). Guanabara Koogan.

Rocha, A. P. (2015). Tecnologia de sementes e mudas de Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi. [Tese de doutorado, Universidade Federal Rural de Pernambuco]. http://www.ppgcf.ufrpe.br/sites/www.ppgcf.ufrpe.br/files/documentos/ana_patricia_rocha.pdf

Santos, S. R. G., & Paula, R. C. (2009). Testes de vigor para avaliação da qualidade fisiológica de sementes de Sebastiania commersoniana (Baill.) Smith & Downs. Scientia Forestalis, 37(81), 007-016. https://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr81/cap01.pdf

Santos, G. M. (2013). Avaliação de caracteres morfofisiológicos de Genipa americana L. (Rubiaceae): submersão e substrato. [Dissertação de Mestrado, Universidade da Grande Dourados]. https://files.ufgd.edu.br/arquivos/arquivos/78/MESTRADO-BIOLOGIA-GERAL/Disserta%C3%A7%C3%B5es%20Defendidas/8.%20Graziela%20Martins%20dos%20Santos.pdf

Silva, L. M., Silva, M. A. D., Alves, R. M., Silva, E. F., Silva, J. N., Alves, R. J. R., Moura, D. P., & Dvoskin, D. M. (2021). Análise biométrica de frutos e tratamentos pré-germinativos para quebra de dormência em sementes de Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) LP Queiroz. Research, Society and Development, 10(11), 1-9. 10.33448/rsd-v10i11.19898

Silva, K. B., Mata, M. F., & Bruno, R. D. L. A. (2012). Tratamentos pré-germinativos para superação da dormência de sementes de Sterculia striata A. St. Hil. Naldin. Semina: Ciências Agrárias, 33(3), 857-865.

Souza Junior, C. N., & Brancalion, P. H. S. (2020). Sementes & Mudas: guia para propagação de árvores brasileiras (2.ed.). Oficina de Textos.

Taiz, L., Zeiger, E., Møller, I. M., & Murphy, A. (2017). Fisiologia e desenvolvimento vegetal (6.ed.). Artmed.

Vasconcelos, J. M., Cardoso, T. V., Sales, J. F., Silva, F. G., Vasconcelos Filho, S. C., & Santana, J. G. (2010). Métodos de superação de dormência em sementes de croada (Mouriri elliptica Mart). Ciência e Agrotecnologia, 34(5), 1199-1204. 10.1590/S1413-70542010000500017

Publicado

14/01/2023

Cómo citar

RAMOS, V. B. .; PONTES, A. V. D. .; LUCENA, E. M. P. de . Uso de métodos físicos y químicos para superar la latencia en semillas de Mouriri cearensis Huber. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 2, p. e2612239817, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i2.39817. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/39817. Acesso em: 22 nov. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas