La pandemia del COVID-19 como limitador del tamizaje de las infecciones de transmisión sexual en el semiárido de Piauí

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.40101

Palabras clave:

Infecciones de Transmisión Sexual; COVID-19; VIH; Sífilis.

Resumen

Las Infecciones de Transmisión Sexual (ITS) se caracterizan por enfermedades cuya principal forma de transmisión es la vía sexual, entre ellas la sífilis y el VIH constituyen un importante problema de salud pública. La alta tasa de ITS se correlaciona con la precariedad de la educación sexual en la población general y la insuficiencia de los servicios de salud. Durante el advenimiento de la pandemia de la COVID-19, hubo retraso en el diagnóstico de enfermedades crónicas, ITS, entre otras causas. Frente a eso, el estudio propone analizar el posible impacto de la pandemia en el perfil de casos y acciones de combate a las ITS en un municipio de la región semiárida de Piauí y su macrorregión. Además de identificar el perfil de edad y género más afectado durante el periodo de estudio. Se trata de un estudio epidemiológico retrospectivo y descriptivo con datos de notificación obligatoria de la incidencia de ITS (sífilis y VIH) en el período prepandemia de COVID-19 (2017 a 2019) y durante la pandemia de COVID-19 (2020 a 2021). ) otorgado por el Centro de Pruebas y Acogida (CTA) de Picos. Con base en los datos recabados, se puede observar una caída significativa en el diagnóstico de VIH y sífilis, proporcionada por el período de mayor tensión y desconocimiento sobre el COVID-19 en el 2020. Además, se identificó una mayor incidencia en el sexo masculino, en el grupo de edad de los adultos y también una disminución en el número de actividades educativas realizadas por la CTA. A través del estudio, se puede concluir que el subregistro durante el período de la pandemia puede tener repercusiones en el futuro por retrasar el diagnóstico y manejo del paciente y la reducción de las actividades educativas, dificultando la difusión de la información.

Citas

Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: MS, 2012 http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico: Sífilis, número especial, out. 2019 https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2020.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

Canini, S R MS; et al (2022). Qualidade de vida de indivíduos com HIV/AIDS: uma revisão de literatura. https://www.scielo.br/j/rlae/a/gXLzvSVrnD8qPHvrG8dP9gR/?lang=pt

Carrs (2020). Missed and delayed diagnoses of non-COVID conditions − collateral harm from a pandemic. ImproveDx Newsletter, 7(4) https://www.improvediagnosis.org/improvedx-newsletter/improvedx-july-2020/missed-and-delayed-diagnoses-of-non-covid-conditions-collateral-harm-from-a-pandemic/

Decretos. Picos, 2020. PICOS, Prefeitura Municipal de. https://www2.picos.pi.gov.br/categoria/coronavirus/

Dias, N. L. C. (2020). Análise de internações e mortalidade por doenças febris, infecciosas e parasitárias durante a pandemia de COVID-19 no Brasil. Revista Interamericana de Medicina e Saúde.

Do Monte, C. F et al (2021). Idosos frente a infecções sexualmente transmissíveis: uma revisão integrativa. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 3, p. 10804-10814.

Ferreira, C. O. et al. (2019), Vulnerabilidade a infecções sexualmente transmissíveis em idosos usuários de um centro de testagem e aconselhamento. Arq. ciências saúde UNIPAR .v.23 n.3.

Hilarino, L. V., et al. Desafios da atenção primária à saúde durante a pandemia da covid-19 no brasil: uma revisão integrativa da literatura. Revista de APS, v. 23, 2020 https://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/33611/22699

Junior C A; et al. Comprometimento da meta 90-90-90: Impacto na prevenção, diagnóstico e tratamento de aids durante a pandemia de coronavírus 2019 .Revista Brasileira de Desenvolvimento, Curitiba, v.7, n.2, p. 16834-16848 fev 2021.

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Relatório de monitoramento clínico do HIV [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2019 http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2019/relatorio-de-monitoramento-clinico-do-hiv-2019.

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em adultos [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2018 http://www.aids.gov.br/system/tdf/pub/2016/64484/pcdt_adulto_12_2018_web.pdf?file=1&type=node&id=64484&force=

Montes LKV (2020). Boletim Epidemiológico de Sífilis https://www.saude.go.gov.br/files/boletins/epidemiologicos/sifilis/BOLETIMSIFILISGOIAS2020

Morais, G; Escaleira, F.; Pousada, B.; Doi, A.; Avelino-Silva, V. Avaliação do impacto da covid-19 no número de testes realizados para diagnóstico de sífilis e porcentagem de exames positivos. The Brazilian Journal of Infectious Diseases. Volume 26, Supplement 2, September 2022, 102546. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1413867022002331?via%3Dihub

Newman l; et al (2015). Global estimates of the prevalence and incidence of four curable sexually transmitted infections in 2012 based on systematic review and global reporting. PLoS ; 10(12):e0143304.

Parente JS; et al (2021). O impacto do isolamento social na pandemia de COVID-19 no acesso ao tratamento e aos serviços de prevenção do HIV. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, v. 10, n. 1, e28110111692.

Pereira AS; et al (2018). Metodologia da pesquisa científica. chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/358/2019/02/Metodologia-da-Pesquisa-Cientifica_final.pdf

Pires A, Oliveira D, Rocha G, Santos A (2014). Ocorrência de sífilis congênita e os principais fatores relacionados aos índices de transmissão da doença no Brasil da atualidade 19(1):58-64. http:// revista.uninga.br/index.php/uningareviews/article/view/1522.

Santos, S M J; et al (2009). Doenças sexualmente transmissíveis: conhecimento de alunos do ensino médio. DST - Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Rio de Janeiro, v.21, n.2, p.63-68

SBD, (2021) Com 360 mil casos de sífilis em 36 meses, SBD suspeita que pandemia de covid-19 pode ter causado subnotificação de novos registros no Brasil

Trindade FF., Fernandes GT., Nascimento, R. H. F., Jabbur, I. F. G., & Cardoso, A. S. (2019). Perfil epidemiológico e análise de tendência do HIV/Aids. Journal Health NPEPS, 4(1), 153-165. http://dx.doi.org/10.30681/252610103394.

Publicado

03/02/2023

Cómo citar

MAIA, I. M. .; SOARES , A. C. F. .; SIQUEIRA, J. M. M. T. de .; OLIVEIRA, L. P. de .; MARTINS, I. R. R. . La pandemia del COVID-19 como limitador del tamizaje de las infecciones de transmisión sexual en el semiárido de Piauí. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 2, p. e19612240101, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i2.40101. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40101. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud