Perfil clínico y epidemiológico de pacientes adultos con ictus en Piauí
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41503Palabras clave:
Epidemiología; Morbosidad; Accidente Cerebrovascular; Hospitalización.Resumen
El accidente cerebrovascular es una de las patologías con mayor prevalencia de muertes en Brasil, destacándose también como una causa importante de discapacidad en el mundo. En este sentido, el conocimiento clínico epidemiológico del ictus es fundamental, además de sus implicaciones en el escenario científico y de salud pública. Este trabajo tiene como objetivo analizar el perfil clínico y epidemiológico de los casos de accidente cerebrovascular en el Estado de Piauí, de 2011 a 2021. Se trata de una investigación epidemiológica, documental y cuantitativa de carácter descriptivo y retrospectivo, donde el escenario de recolección de datos fue la base de datos DATASUS. Se seleccionaron las siguientes variables: sociodemográficas (género, edad, raza), tipo de atención y tasa de mortalidad. En el período evaluado, el número de hospitalizaciones por accidente cerebrovascular en el estado de Piauí fue de 29.979 casos. Con mayor ocurrencia en el grupo de edad de 70 a 79 años con 7.982 casos (26,62%), y mayor prevalencia en el sexo masculino, 15.485 (51,65%) hombres afectados. La mayoría de las consultas fueron de carácter urgente, con 29.863 casos (99,62%) y con personas de raza desconocida (49,19%). La capital de Teresina tuvo el mayor número de hospitalizaciones por accidente cerebrovascular, alrededor de 12.339 casos. La tasa de mortalidad por ictus fue mayor en 2015, en torno al 17,81%. En el presente estudio, fue posible analizar que las tasas de hospitalización por accidente cerebrovascular han ido disminuyendo a lo largo de los años en el estado de Piauí, así como la tasa de mortalidad, sin embargo, existe la necesidad de implementar más estrategias para promover la salud. y prevenir la aparición de accidentes cerebrovasculares.
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