Perfil epidemiológico y sociodemográfico de mujeres en situación de Violencia Doméstica e Familiar en un municipio del sur de Bahía
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41848Palabras clave:
Violencia contra la mujer; Violencia doméstica; Perfil epidemiológico.Resumen
Objetivo: describir las características epidemiológicas, sociodemográficas y formas de ocurrencia de la Violencia Doméstica y Familiar contra la Mujer registradas en la Comisaría Especializada en Atención a la Mujer (DEAM) del municipio de Itabuna, Bahía. Metodología: Se trata de un estudio epidemiológico, descriptivo, que utilizó los registros de ocurrencias de la DEAM, en el municipio de Itabuna, Bahía, Brasil, de 2013 a 2020. Resultados: Durante el período de 2013 a 2020 se registraron 8816 ocurrencias de VDFCM y en 2017 hubo una mayor proporción (16,3%) de registros. Se constató que la mayoría de las mujeres eran pardas (84,3%), con edad entre 35-64 años (40,7%), heterosexuales (99,3%) y residentes del Módulo 4 (34,5%). Además, predominó la motivación por las peleas intrafamiliares (73,7%); los medios utilizados otros (63,9%); y violencia psicológica (37,1%). Conclusiones: La Violencia Doméstica y Familiar contra la Mujer en el municipio de Itabuna mostró una tendencia a reducir los registros de ocurrencia de 2017 a 2020. Se sugiere realizar nuevos estudios epidemiológicos analíticos longitudinales, así como estudios con enfoques cualitativos, que investiguen a las mujeres en situación de violencia, los perpetradores de violencia. y/o servicios destinados a la atención de Violencia Doméstica y Familiar contra la Mujer.
Citas
Acosta, D. F., Gomes, V. L. O., & Barlem, E. L. D. (2013). Perfil das ocorrências policiais de violência contra a mulher. Acta Paul Enferm., 26(6), 547-53. https://doi.org/10.1590/S0103-21002013000600007
Albuquerque, J. B. C., César, E. S. R., Silva, V. C. L. da, Espínola, S. S., Azevedo, E. B. de, & Ferreira Filha, M. O. (2013) Violência doméstica: características sociodemográficas de mulheres cadastradas em uma Unidade de Saúde da Família. Revista Eletrônica de Enfermagem, 15(2), 382-90. http://dx.doi.org/10.5216/ree.v15i2.18941
Albuquerque Netto, L., Moura, M. A. V., Queiroz, A. B. A., Tyrrell, M. A. R., & Bravo, M. M. P. (2014). Violência contra a mulher e suas consequências. Acta Paul Enferm., 27(5), 458-64. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201400075
Almeida, M. B., & Sotero, B. P. (2017). Violência contra a mulher: uma análise das notificações compulsórias realizadas no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre 2009-2017. Boletim da Saúde, 26(1), 51-64. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1121999
Alves, W. A. & Oliveira, M. T. (2017). A lei maria da penha e o enfrentamento à violência contra a mulher. In: Azevedo Neto, C. A. & Marques, D. O. (Org.). Leituras de Direito: Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (pp. 49 – 71). Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.
Bozzo, A. C. B., Matos, G. C., Beraldi, L. P., & Souza, M. D. de (2017). Violência doméstica contra a mulher: caracterização dos casos notificados em um município do interior paulista. Revista Enfermagem UERJ, 25, e11173. http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2017.11173
Dantas, G. S. V., Silva, P. L. da, Silva, J. K. da, & Rios, M. A. (2017). Caracterização dos casos de violência física contra mulheres notificados na Bahia. Arq. Ciênc. Saúde, 24(4), 63-68. doi.org/10.17696/2318-3691.24.4.2017.878
Dias, C. A., Mendes, C. M. C. (2019). Perfil sociodemográfico da violência doméstica, sexual e outras, sofrida pelas mulheres em Salvador, no ano de 2014. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, 18(1), 21-26. https://doi.org/10.9771/cmbio.v18i1.30459
Dip, A. & Fonseca, B. (2017). As cidades que mais matam mulheres no Brasil. Agência de Jornalismo Investigativo. https://apublica.org/2017/10/as-cidades-que-mais-matam-mulheres-no-brasil/.
Duffrayer, K. M., Mota, C. P. da, Silva, J. L. L. da, Messias, C. M., Moura, A. C. C. A. C. de, França e Silva, V. G. de, Pereira, A. V., & Silva, N. V. M. da (2021). Perfil sociodemográfico de mulheres vítimas de violência no período de 2008 a 2017. Research, Society and Development, 10(4), e39710413823. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13823
Echeverria, G. B. A. (2018). Violência Psicológica Contra a Mulher: Reconhecimento e Visibilidade. Cadernos de Gênero e Diversidade, 4(1), 131–145. https://doi.org/10.9771/cgd.v4i1.25651
Ferreira, M. do R. A. B., Souza, K. A. B. de, Silva, I. E. S. e, Amaral, V. R. S., Camargo, M. C. de, & Ferreira, V. S. C. (2022). Tendência da violência doméstica e familiar contra mulher no período de 2019/2020 em Itabuna/Bahia com ênfase na pandemia pelo SARS-CoV-2: prevalência e fatores associados. Research, Society and Development, 11(1), e57111125261. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.25261
Ferreira, P. C., Batista, V. C., Pesce, G. B., Lino, I. G. T., Marquete, V. F., & Marcon, S. S. (2020). Caracterização dos casos de violência contra mulheres. Revista Enfermagem UFPE online, 14, e243993. https://doi.org/10.5205/1981-8963.2020.243583
Garcia, L. P., Duarte, E. C., Freitas, L. R. S. de, & Silva, G. D. M. (2016). Violência doméstica e familiar contra a mulher: estudo de casos e controles com em situação atendidas em serviços de urgência e emergência. Caderno de Saúde Pública, 32(4), e00011415. https://doi.org/10.1590/0102-311X00011415
Gomes, L. F. E. (2019). Ser Pardo: o limbo identitário-racial brasileiro e a reivindicação da identidade. Cadernos de Gênero e Diversidade, 5(1), 66–78. https://doi.org/10.9771/cgd.v5i1.31930
Gomes, N. P., Erdmann, A. L., Bettineli, L. A., Higashi, G. D. C., Carneiro, J. B., & Diniz, N. M. F. (2013). Significado da capacitação profissional para o cuidado da mulher vítima de violência conjugal. Esc Anna Nery, 17(4), 683-689. https://doi.org/10.5935/1414-8145.20130012
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010). Censo Brasileiro de 2010.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020, 26 de maio). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Características gerais dos domicílios e dos moradores 2019. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101707_informativo.pdf.
Instituto De Pesquisa Econômica Aplicada (2020). Atlas da Violência 2020.
Instituto De Pesquisa Econômica Aplicada (2021). Atlas da Violência 2021.
Itabuna (2021). Anuário Estatístico de Itabuna 2020: base de dados 2019.
Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006 (2006, 8 de agosto). Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal, e dá outras providências. Presidência da República. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm.
Lei nº 13.104, de 9 de março de 2015 (2015, 10 de março). Altera o art. 121 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, para incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondos. Presidência da República. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13104.htm.
Lei nº 13.931, de 10 de dezembro de 2019 (2019, 11 de dezembro). Altera a Lei nº 10.778, de 24 de novembro de 2003, para dispor sobre a notificação compulsória dos casos de suspeita de violência contra a mulher. Presidência da República. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13931.htm.
Marques, E. S., Moraes, C. L. de, Hasselmann, M. H., Deslandes, S. F., & Reichenheim, M. E. (2020). A violência contra mulheres, crianças e adolescentes em tempos de pandemia pela COVID-19: panorama, motivações e formas de enfrentamento. Cadernos de Saúde Pública, 36(4), e00074420. https://doi.org/10.1590/0102-311X00074420.
Martins, A. M. E. de B. L., Fonseca, J. R., Moura, R. S. D. de, Gusmão, M. S. F., Neves, p de C. V., Ribeiro, L. G., Silva, P. L. N. da, & Marques A. C. R. (2020). Violência contra a mulher em tempos de pandemia da COVID-19 no Brasil: revisão narrativa de literatura. Revista Enfermagem Atual In Derme, 93, e020009. https://doi.org/10.31011/reaid-2020-v.93-n.0-art.828.
Mendes, Z. R., Nogueira, W. A., Dias, J. F., Souza, C. A. Almeida, M. S. P. de, Silveira, H. F. da, & Ribeiro Junior, H. L. (2017). Mulheres em situação de violência doméstica: uma abordagem no núcleo da delegacia em atendimento à mulher de um município do estado da Bahia. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 21(1), 21-28. http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/26305
Merchán,-Hamann, E., & Tauil, P. L. (2021). Proposta de classificação dos diferentes tipos de estudos epidemiológicos descritivos. Epidemiol. Serv. Saude, 30(1):e2018126. https://doi.org/10.1590/s1679-49742021000100026
Ministério da Saúde. (2004). Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf
Ministério da Saúde. (2012). Política Nacional de Atenção Básica. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf
Moreira, A. M., & Ceccarelli, P. R. (2016). Há múltiplas faces na violência por parceiro íntimo. Rev Med Minas Gerais, 26(8), S351-S354. http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/2177
Motta, D. (2020). A contribuição de Heleieth Saffioti para a análise do Brasil: gênero importa para a formação social? Caderno CRH, 33, e020027. https://doi.org/10.9771/ccrh.v33i0.37969
Nobre, M. T. & Barreira, C. (2008). Controle Social e Mediação de Conflitos: as delegacias da mulher e a violência doméstica. Sociologias, 10(20), 138-163. https://doi.org/10.1590/S1517-45222008000200007
Oliveira, C. A. B., Alencar, L. N. de, Cardena, R. R., Moreira, K. F. A., Pereira, P. P. S., & Fernandes, D. E. R. (2019). Perfil da vítima e características da violência contra a mulher no estado de Rondônia - Brasil. Revista Cuidarte, 10(1), e573. https://doi.org/10.15649/cuidarte.v10i1.573
Organização Mundial de Saúde (2010). Preventing intimate partner and sexual violence against women. Taking action and generating evidence. https://www.who.int/violence_injury_prevention/publications/violence/9789241564007_eng.pdf.
Organização Pan-Americana de Saúde (2020). COVID-19 e a violência contra a mulher: O que o setor/sistema de saúde pode fazer. https://iris.paho.org/handle/10665.2/52126
Portal R7 (2014). Nova Delegacia da Mulher é inaugurada no município de Itabuna. https://noticias.r7.com/bahia/nova-delegacia-da-mulher-e-inaugurada-no-municipio-de-itabuna-28082015.
Saffioti, H. (2004). Gênero, patriarcado e violência. Editora Fundação Perseu Abramo.
Santos, I. B. dos, Leite, F. M. C., Amorim, M. H. C., Maciel, P. M. A., & Gigante, D. P. (2020). Violência contra a mulher na vida: estudo entre usuárias da Atenção Primária. Ciência & Saúde Coletiva, 25(5), 1935-1946. https://doi.org/10.1590/1413-81232020255.19752018
Santos, L. J. dos, Menezes, M. T. de, Silva, M. R. S., Ribeiro, S. H. P., & Barbosa, L. D. S. (2021). Perfil sociodemográfico da violência doméstica e sexual sofrida pelas mulheres no nordeste Basileiro, de 2014 a 2018. Brazilian Journal of Development, 7(7), 70910-70921. https://doi.org/10.34117/bjdv7n7-320
Silva, G. C. B. da, Nóbrega, W. F. S. da, Melo Neto, O. de M., Soares, R. de S. C., Olinda, R. A. de, Cavalcanti, A. L. & Cavalcanti, S. A. L. B. (2019). Distribuição espacial e perfil epidemiológico das notificações da violência contra a mulher em uma cidade do nordeste brasileiro. Arch Health Invest, 8(10), 580-585. http://dx.doi.org/10.21270/archi.v8i10.3814
Silva, L. E. L., & Oliveira, M. L. C. (2016). Características epidemiológicas da violência contra a mulher no Distrito Federal, 2009 a 2012. Epidemiol. Serv. Saude, 25(2), 331-342. https://doi.org/10.5123/S1679-49742016000200012
Silva, S. B. J., Conceição, H. N. da, Oliveira, M. R., Câmara, J. T., Moura, L. R. P., Silva, K. S., & Pereira, P. M. (2021). Perfil epidemiológico da violência contra a mulher em um município do interior do Maranhão, Brasil. Mundo da Saúde, 45, 056-065. https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/1042
Siqueira, V. B., Leal, I. S., Fernandes, F. E. C. V., Melo, R. A. de, & Campos, M. E. A. L. (2018). Violência Psicológica contra mulheres usuárias da Atenção Primária à Saúde. Revista de APS, 21(3), 437-449. https://doi.org/10.34019/1809-8363.2018.v21.16379
Souza, L. & Cortez, M. B. (2014). Delegacia da Mulher perante as normas e leis para o enfrentamento da violência contra a mulher: Um estudo de caso. Revista de Administração Pública, 48(3), 621–639. https://doi.org/10.1590/0034-76121141
Viana, A. L., Carvalho e Lira, M. O. S., Vieira, M. C. A., Sarmento, S. S., & Souza, A. P. L. de (2018). Violência contra a mulher. Rev enferm UFPE on line, 12(4), 923-9. https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i4a110273p923-929-2018
Vieira, P. R., Garcia, L. P., & Maciel, E. L. N. (2020). Isolamento social e o aumento da violência doméstica: o que isso nos revela. Revista Brasileira de Epidemiologia, 23, 1-5. https://doi.org/10.1590/1980-549720200033
Waiselfisz, J. J. (2015). Mapa da violência 2015: homicídios de mulheres no Brasil. Flacso.
Walker, L. E. (1979). Battered Woman: A Psychosociological Study of Domestic Violence.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Maria do Rosário Andrade Barreto Ferreira; Karine Andrade Britto de Souza; Italo Emmanoel Silva e Silva; Maria Cristina de Camargo; Vitória Solange Coelho Ferreira
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.