Obtención y caracterización físico-química de concentrados proteicos a partir de hojas de ora-pro-nobis

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.42058

Palabras clave:

Pereskia aculeata; Harina; Proteína; Coagulación; Capacidad antioxidante.

Resumen

Pereskia aculeata, planta conocida popularmente como ora-pro-nóbis, se encuadra dentro del concepto de Planta Alimenticia No Convencional (PANC). El objetivo de este trabajo fue obtener harina y concentrados proteicos a partir de hojas de ora-pro-nobis, evaluando algunas características físico-químicas con relevancia tecnológica y nutricional. Se elaboró una harina y se ensayaron cuatro tratamientos para concentración de proteína: concentración doméstica (CD), termocoagulación (TC), coagulación ácida (CA) y termocoagulación ácida (TCA). Los productos se evaluaron en cuanto a color, rendimiento, contenido de proteínas, recuperación de proteínas y capacidad antioxidante. La harina tenía un tono más claro, verde y amarillo en comparación con los concentrados, que se diferenciaban entre sí en la luminosidad y en el atributo a*. El rendimiento de CD fue menor en relación a los demás concentrados, pero este tratamiento tuvo mayor contenido de proteína (31,68%), más del doble que la harina (15,14%) y superior a los tratamientos TC, CA y TCA, con promedio valores de 26,25; 27,37 y 24,12%, respectivamente. Los tratamientos TC, CA y TCA tuvieron la mayor recuperación de proteína, con promedios respectivos de 61,05; 62,85 y 54,61%, en relación a la CD (34,48%). La harina mostró mayor capacidad antioxidante que los concentrados, entre los cuales el TCA presentó mayor capacidad antioxidante, es decir, las concentraciones resultaron en pérdidas de compuestos bioactivos de ora-pro-nobis. Se concluye que los tratamientos para concentrar la proteína fueron exitosos, sin embargo, el rendimiento, el contenido de proteína y la recuperación de proteína no fueron altos, además de volverse más oscuros, menos verdes y perder capacidad antioxidante, lo que representa una desventaja con relación a la harina de ora-pro-nobis.

Citas

Association of Official Analytical Chemists. (2000). Official Methods of Analysis. (17a ed.).

Almeida, M. E. F., Junqueira, A. M. B., Simão, A. A. & Corrêa, A. D. (2014). Caracterização química das hortaliças não-convencionais conhecidas como ora-pro-nobis. Bioscience Journal, 30, 431–9.

Augusta, M. & Nascimento, K. O. (2013). Avaliação do teor de compostos fenólicos e atividade antioxidantes de Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata Mill.). Higiene Alimentar, 27(1), 218-9.

Barreira, T. F., Paula Filho, G. X., Priore, S. E., Santos, R. H. S. & Pinheiro-Santana, H. M. (2021). Nutrient content in ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Mill.): unconventional vegetable of the Brazilian Atlantic Forest. Food Science and Technology, 41(1), 47-51.

Baroni, J. O., Volpini-Rapina, L. F. & Costa-Singh, T. (2017). Avaliação sensorial de torta de legumes com adição de hortaliça não convencional ora pro nóbis. Nutrição Brasil, 16(5), p. 320-6.

Brasil. (2005). Resolução RDC nº 268, de 22 de setembro de 2005. Regulamento técnico para produtos protéicos de origem vegetal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília.

Brasil. (2010). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo. Manual de hortaliças não convencionais, Brasília.

Brasil. (2020). Instrução Normativa n° 75, de 8 de outubro de 2020. Estabelece os requisitos técnicos para declaração da rotulagem nutricional nos alimentos embalados. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília.

Caneda, C. M. (2013). Secagem da pimenta vermelha dedo-de-moça (Capsicum baccatum var. pendulum): compostos bioativos e propriedades antioxidantes. [Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal do Pampa, Bagé].

Cunha, M. A., Pinto, L. C., Santos, I. R. P., Neves, B. M. & Cardoso, R. C. V. (2021). Plantas Alimentícias Não Convencionais na perspectiva da promoção da Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil. Research, Society and Development, 10(3), 1-13.

De Paula, M. C., Oliveira, R. B., Felipe, D. F., Magrine, I. C. O. & Sartor, C. F. P. (2016). Processamento de bolo com a planta Pereskia aculeata Mill. (Ora-pro-nóbis). Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, 18(2), 167-74.

Duarte, A. C. O., Duarte, F. O., Oliveira, E. M., Gonçalves, R. A. & Bemfeito, R. M. (2020). Análise sensorial de pão doce enriquecido com farinha de ora-pro-nóbis, soro de leite e farinha de quinoa. Revista Conexão Ciência, l5(2), 38-50.

Freire, J. M., Abreu, C. M. P., Rocha, D. A., Corrêa, A. D. & Marques, N. R. (2013). Quantificação de compostos fenólicos e ácido ascórbico em frutos e polpas congeladas de acerola, caju, goiaba e morango. Ciência Rural, 43(12), 2291-6.

Heinemann, R. B., Costa, N. M. B., Cruz, R. & Pirozi, M. R. (1998). Valor nutricional de farinha de trigo combinada com concentrado proteico de folha de mandioca. Revista de Nutrição, 11(1), 51-7.

Leaf For Life. (2022). How to make leaf concentrate at home. Disponível em: htpps://www.leafforlife.org/how/making-leaf-concentrate-at-home/.

Mattila, P. & Hellström, J. (2007). Phenolic acids in potatoes, vegetables, and some of their products. Journal of Food Composition and Analysis, 20(4), 152-60.

Martinevski, C. S., Oliveira, V. R., Rios, A. O., Flores, S. H. & Venzke, J. G. (2013). Utilização de Bertalha (Anredera cordifolia (Ten.) Steenis) e Ora-Pro-Nóbis (Pereskia aculeata Mill.) na elaboração de pães. Alimentos e Nutrição, 24(3), 1-6.

Manetta, G. B., Romano, B. C., Costa, T. M. B. & Triffoni-Melo, A. T. (2023). Utilização de farinha de Ora-Pro-Nobis (Pereskia aculeata miller) em preparação de biscoito de polvilho. Brazilian Journal of Development, 9(1), 1494-508.

Mazia, R. S. & Sartor, C. F. P. (2012). Influência do tipo de solo usado para o cultivo de Pereskia aculeata sobre propriedade proteica. Revista Saúde e Pesquisa, 5(1), 59-65.

Modesti, C. F., Corrêa, A. D., Oliveira, E. D., Abreu, C. M. P. & Santos, C. D. (2007). Caracterização de concentrado proteico de folhas de mandioca obtido por precipitação com calor e ácido. Ciência e Tecnologia de Alimentos, 27(3), 464-9.

Morais, L. C., Neves, I. C. O., Batista, G. A., Silva, M. L. M., Valentim, T. T., Mól, P. C. G., Resende, J. V., Thomasi, S. S. & Veríssimo, L. A. A. (2019). Protein recovery from barbados gooseberry (Pereskia aculeata Miller) leaves by salting out and isoeletric precipitation. Revista Mexicana de Ingeniería Química, 18(2), 419-30.

Negri, M. L. S., Possamai, J. C. & Nakashima, T. (2009). Atividade antioxidante das folhas de espinheira-santa - Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss., secas em diferentes temperaturas. Revista Brasileira de Farmacognosia, 19(2b), 553-6.

Netto, M. M. (2014). Ora-pro-nóbis em Pompéu: gastronomia na serra de Sabará/MG. Geograficidade, 4, 36-46.

Piotrowicz, I. B. B., Villanova, F. A., Ferreira, C. D. & Oliveira, M. (2019). Potencial nutricional e bioativo de frações obtidas no processo de concentração proteica do farelo de arroz vermelho. In: 11º Congresso Brasileiro de Arroz Irrigado, Balneário Camboriú. Disponível em: https://www.sosbai.com.br/uploads/trabalhos/potencial-nutricional-e-bioativo-de-fracoes-obtidas-no-processo-de-concentracao-proteica-do-farelo-de-arroz-vermelho_258.pdf.

Queiroz, C. R. A. A. (2012). Cultivo e composição química de Ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Mill.) sob déficit hídrico intermitente no solo. [Tese de Doutorado, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal].

Queiroz, C. R. A. A., Moraes, C. M. S., Andrade, R. R. & Pavani, L. C. (2015). Crescimento inicial e composição química de Pereskia aculeata Miller cultivada em diferentes luminosidades. Revista Agrogeoambiental, 7(4), 93-104.

Ratti, C. (2008). Advances in food dehydration. CRC Press.

Re, R., Protegente, A., Panala, A., Yang, M. & Arooz-Evans, C. (1999). Antioxidant activity applying an improved ABTS radical cation decolorization assay. Free Radical Biology & Medicine, 26(10), 1231-7.

Sgarbieri, V. C. (1996). Propriedades funcionais das proteínas e dos alimentos proteicos. In: Proteínas em alimentos protéicos: propriedades, degradação e modificações. Varela.

Silva, C., Garcia, V. S. & Franciscato, L. S. (2016). Extração assistida por ultrassom de compostos bioativos das cascas de lichia (Litchi chinensis Sonn.). Revista Ciências Exatas e Naturais, 18(1), 81-96.

Silva, F. G. D. (2012). Atividade antioxidante de produtos proteicos de linhaça (Linun usitatissimum L.). [Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual de Campinas, Programa de Pós-Graduação em Alimentos e Nutrição, Campinas].

Silva, J. L., Gomes, S. D., Coelho, S. R. M., Evarini, J., Ferri, P., Cereda, M. P. & Lucas, S. D. (2012). Obtenção de concentrado proteico de folhas e parte aérea da mandioca (Manihot esculenta Crantz). Semina: Ciências Agrárias, 33(6), 2279-88.

Soares, I. A., Téo, M. S., Debastiani, C., Retuci, V. S. & Baroni, S. (2016). Concentrado proteico obtido das folhas de mandioca (Manihot esculenta Crantz) de três variedades comerciais. Acta Ambiental Catarinense, 13(1), 1-7.

Sommer, M. C., Ribeiro, P. F. A. & Kaminski, T. A. (2022). Obtenção e caracterização físico-química da farinha de ora-pro-nóbis. Brazilian Journal of Health Review, 5(2), 6878-92.

Sousa, R. M. F., Lira, C. S., Rodrigues, A. O., Morais, S. A. L., Queiroz, C. R. A. A., Chang, R. & Oliveira, A. (2014). Atividade antioxidante de extratos de folhas de ora-pro-nobis (Pereskia aculeata Mill.) usando métodos espectrofotométricos e voltamétricos in vitro. Bioscience Journal, 30(1), 448-57.

Souza, M. R. M., Correa, E. J. A., Guimarães, G. & Pereira, P. R. G. (2009). O potencial do ora-pro-nobis na diversificação da produção agrícola familiar. Revista Brasileira de Agroecologia, 4(2), 3550-4.

Souza, T. C. L. de. (2014). Perfil de compostos fenólicos extraídos de folhas de ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Miller). [Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual de Campinas, Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos, Campinas].

Teo, C. R. P. A., Prudencio, S. H., Coelho, S. R. M. & Teo, M. S. (2010). Obtenção e caracterização físico-química de concentrado protéico de folhas de mandioca. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 14(9), 993–9.

Tofanelli, M. B. D. & Resende, S. G. (2011). Sistemas de condução na produção de folhas de ora-pro-nobis. Pesquisa Agropecuária Tropical, 41(3), 466-9.

Trombini, F. R. M. & Leonel, M. (2014). Composição físico-química e propriedades tecnológicas da farinha de folhas de mandioca. Energia na Agricultura, 29(1), 76–81.

Turani, D. & Brites, J. S. R. (2018). Caracterização química e otimização da extração de compostos fenólicos e antioxidantes de ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Miller) desidratado. [Trabalho de Conclusão de Curso, Instituto Federal de Santa Catarina, São Miguel do Oeste].

Vitor, I. F. (2022). Influência do pré-tratamento na cor de folhas de ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Miller) em pó desidratadas por micro-ondas a vácuo. [Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis].

Publicado

14/06/2023

Cómo citar

ARENA, R. V. P.; RIBEIRO, P. F. de A.; KAMINSKI, T. A. Obtención y caracterización físico-química de concentrados proteicos a partir de hojas de ora-pro-nobis. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 6, p. e14112642058, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i6.42058. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42058. Acesso em: 18 may. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas