Desempeño físico-químico, térmico y mecánico de una mezcla polimérica a base de almidón de mesocarpio de coco de babasú
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i7.42604Palabras clave:
Biotecnología; Biopelícula; Mezcla polimérica; Orbignya phalerata.Resumen
El objetivo fue caracterizar las propiedades físico-químicas, térmicas y mecánicas de mezcla polimérica a base de almidón de mesocarpio de coco babasú, con adición de glicerina, melamina/formaldehído. Se utilizó como materia prima el mesocarpio de coco babasú y se le agregaron los plastificantes glicerina, melamina/formaldehído. Análisis Termogravimétrico (TGA), Calorimetría Diferencial de Barrido (DSC), Infrarrojo por Transformada de Fourier (FTIR), Ultravioleta Visible (UV-Vis), Difracción de Rayos X (XRD), Microscopía Electrónica de Barrido (SEM) y tracción. La mezcla polimérica mostró una distribución no homogénea con ondulaciones irregulares y rugosas, pequeñas diferencias de color y concentrados de melamina, presencia de residuos de almidón, sin poros y fisuras. TGA reveló que los rangos de degradación del almidón y la mayoría de los compuestos orgánicos oscilaron entre 210 ºC y 400 ºC. El DSC mostró un predominio de eventos endotérmicos. El FTIR identificó el almidón presente y los picos de compuestos de melamina y glicerina. UV-Vis mostró longitudes máximas entre 220 y 247 nm, y un hombro acentuado a 281 nm en referencia a las transiciones electrónicas de los dobles enlaces presentes en la melamina y el almidón. La mezcla es amorfa, con puntos de cristalinidad por almidón y/o solapamiento con melamina. El comportamiento mecánico a la tracción fue del tipo dúctil. Se concluye que la metodología propuesta para la formación de una mezcla polimérica a base de almidón de mesocarpio de coco de babasú mostró buenos resultados para las propiedades físico-químicas, mecánicas y térmicas, siendo un producto innovador con posible potencial para diferentes aplicaciones.
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