Adopción tardía: percepción de los psicólogos sobre los desafíos en el proceso de adopción de niños mayores
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i7.42615Palabras clave:
Adopción tardía; Regreso de niños; Adopción; Psicología.Resumen
Desde 1828, cuando apareció la primera legislación de adopción en Brasil, hubo reformulaciones en las leyes con el objetivo de garantizar los derechos de los niños y adolescentes en espera de una casa de acogida. Actualmente, muchas familias son candidatas a la adopción, sin embargo, la minoría opta por adoptar niños mayores de dos años, creyendo que tienen mayor dificultad para adaptarse. Como resultado, se incrementa la lista de espera y el sentimiento de desesperanza de los niños, niñas y adolescentes que esperan un nuevo hogar en las instituciones de acogida. El objetivo de este estudio fue comprender la percepción de los psicólogos que actúan en el proceso de adopción de niños mayores y los factores que favorecen su regreso a las casas de acogida. Se realizó una investigación cualitativa, con la participación de cinco psicólogas que trabajan en casas de acogida. Para la recolección de datos se utilizó un cuestionario sociodemográfico y una entrevista semiestructurada. Los resultados fueron analizados mediante análisis de contenido categórico, y concluyeron que: (a) la falta de preparación de los solicitantes de adopción puede contribuir a los retornos, (b) la espera y el miedo de ser abandonado que experimenta el niño puede desencadenar daños, (c) los niños retornados a las instituciones sufren daños emocionales y cognitivos (d) la recepción, el vínculo afectivo y la alineación de las expectativas de los pretendientes pueden contribuir al éxito de la adopción y (e) los desafíos de los psicólogos son orientar a los pretendientes y ayudar a los niños a lidiar con los sentimientos de desesperanza que surgen en el proceso. Concluyendo la importancia del profesional en el proceso de sana adopción.
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