Personas viviendo con VIH/SIDA: un análisis de los factores asociados a la no adherencia al tratamiento antirretroviral en un Hospital Universitario
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i8.42771Palabras clave:
VIH; Cumplimiento y adherencia al tratamiento; Antirretrovirales.Resumen
Estudio que analiza los motivos de no adherencia al tratamiento antirretroviral entre pacientes monitoreados en el Hospital Universitario Profesor Alberto Antunes – Universidad Federal de Alagoas. Estudio transversal descriptivo a través de entrevistas semiestructuradas con los primeros 15 usuarios seguidos en el Servicio de Consulta Externa Especializada con antecedentes de no adherencia que regresaron de enero a mayo de 2023. Predominó el grupo etario de 20 a 39 años ( 73,3%), sexo masculino (60%); el 40% se declaró heterosexual, el 40% homosexual y el 20% bisexual; el 100% eran marrones o negros; 60% soltero, 26,7% casado, 13,3% en pareja estable; y el 60% vivía en el campo. Solo el 20% trabajaba, 1 ganaba más de 1 salario mínimo; solo el 33,3% había terminado la escuela secundaria y ninguno tenía estudios superiores. Se observó tiempo de inicio del tratamiento menor a 6 meses, 6 meses a 5 años, 6 a 10 años y mayor a 10 años, respectivamente, en 13.3%, 33.3%, 33.3% y 20 %. Motivos de no adherencia: depresión (46,7%), desmotivación (13,3%), difícil acceso por distancia (20%), efectos adversos (13,3%), alcoholismo (6,7%). Los resultados mostraron que los aspectos relacionados con la salud mental de las personas que viven con VIH/SIDA, especialmente la depresión, son importantes en la no adherencia al tratamiento. La organización del servicio y el modelo de atención son fundamentales para garantizar el acceso y un abordaje adecuado de las intercurrencias, con la resolución de las dificultades que interfieren en la adherencia.
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