Coproductos agroindustriales de maracuyá silvestre (Passiflora cincinnata Mast): calidad nutricional y funcional
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i8.42788Palabras clave:
Coproductos agroindustriales; Antioxidantes; Caatinga.Resumen
El maracuyá silvestre (Passiflora cincinnata Mast) es una especie que se encuentra principalmente en los biomas Caatinga, Cerrado y Mata Atlántica. Los frutos son comercializados para consumo in natura o aprovechados por la industria para desarrollar nuevos productos, generando coproductos. El objetivo fue realizar la caracterización físico-química y determinar el contenido de compuestos bioactivos y capacidad antioxidante de la corteza y semilla de maracuyá, evaluando su potencial nutricional y funcional. Entre los resultados obtenidos en la caracterización físico-química, se destacaron el contenido de cenizas (1,24%) para la corteza y el contenido de lípidos totales (6,66%) para la semilla (6,66%), además, tanto la fracción de corteza (3. 06 g.100 g-1) y la semilla (1.00 g.100 g-1) presentó bajos niveles de azúcares reductores. La cáscara presentó 28.07 mg.100 g-1 de vitamina C, 19.94 mg EAG.100g-1 de compuestos fenólicos y alta capacidad antioxidante (87.07%). En la semilla se encontraron 17,12 mg EAG.100g-1 de compuestos fenólicos y también considerable capacidad antioxidante (77,52%). Así, la caracterización de coproductos de maracuyá silvestre, tanto en la fracción de cáscara como de semilla, indica potencial nutricional, funcional y tecnológico para el desarrollo de nuevos productos alimenticios, contribuyendo a la economía del semiárido brasileño y reduciendo los impactos ambientales resultantes. del desperdicio de alimentos.
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