La contribución del cuidado farmacéutico en la reducción del impacto económico de la Hipertensión Arterial Sistémica: Una revisión de la literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i12.43897Palabras clave:
Hipertensión Arterial Sistémica; Atención Farmacéutica; Farmacoeconomía; Tratamiento; Costos.Resumen
La Hipertensión Arterial Sistémica (HAS) se define como una enfermedad crónica no transmisible caracterizada por niveles elevados de presión arterial, que afecta a más de 1.2 mil millones de personas en todo el mundo. Es una afección costosa para los sistemas de atención médica, que implica gastos directos e indirectos. Dado este contexto, es factible que los sistemas de atención médica busquen formas de prevenir la HAS y promover la salud de los pacientes hipertensos, contribuyendo a la reducción de costos. Por lo tanto, este artículo tiene como objetivo analizar estudios que demuestran el impacto económico de la atención farmacéutica en los costos de manejo de la HAS. La metodología adoptada para este estudio fue una revisión narrativa de la literatura, basada en documentos oficiales y datos del Ministerio de Salud y DATASUS, así como materiales científicos de plataformas de búsqueda académica como Google Scholar, PubMed y Scielo, abarcando desde 2010 hasta 2023. Según estos estudios, fue evidente que la asistencia farmacéutica mejoró la adherencia al tratamiento, redujo los riesgos cardiovasculares en un 30,3% y ahorró en hospitalizaciones, consultas de cardiología y costos de atención de emergencia. La inversión anual de R$ 162,98 por paciente controlado comparada favorablemente con los R$ 117,55 gastados en pacientes no controlados. Además, los pacientes monitoreados por farmacéuticos ahorraron hasta R$ 67,82 anualmente en costos de atención médica. En consecuencia, se puede concluir que la integración de la atención farmacéutica en la hipertensión ha resultado en beneficios económicos y terapéuticos sustanciales con amplias implicaciones sociales.
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