Consideraciones sobre la concepción de la historia de Hannah Arendt

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i1.44859

Palabras clave:

Hannah Arendt; Historia; Comprensión.

Resumen

Este artículo trata de la comprensión de la historia por parte de Hannah Arendt en la fase de reconciliación con el mundo, de 1952 a 1961. Seleccionamos como fuentes principales los libros La condición humana, de 1958, y Entre pasado y futuro, de 1961. Nos planteamos los problemas de "¿cuál es la comprensión que Arendt tiene de la historia entre 1952 y 1961?" y "¿qué características conforman esta comprensión de la historia?". Con ello, pretendíamos "analizar la comprensión de la historia por parte de Hannah Arendt, a partir de las aportaciones historiográficas extraídas de las fuentes". Hemos elegido tres grupos de autores que nos parecen interesantes para discutir el tema. En primer lugar, Reinhart Koselleck y Walter Benjamin; en segundo lugar, los biógrafos de Arendt; y en tercer lugar, la fortuna crítica de Arendt en Brasil, especialmente en el campo de la Historia. Nuestro marco metodológico estaba compuesto por préstamos de las categorías ausgrenzung, espacio de experiencia y horizonte de expectativa, teorizadas por Koselleck en el contexto de la Begriffsgeschichte (historia de los conceptos). A ellas añadimos la perspectiva del estrato de experiencia, también desde una perspectiva koselleckiana, con el fin de enriquecer nuestro análisis. De este modo, nuestra investigación nos llevó a destacar la comprensión arendtiana de la historia como: a) la necesidad de una nueva relación con el pasado; b) la formación de la materia fáctica como novedad; y c) la escritura de la historia como proceso de cosificación de la historia real en historia narrada.

Citas

Arendt, H. (2019). A Condição humana. Forense Universitária.

Arendt, H. (2016). Entre o passado e o futuro. Perspectiva.

Adler, L. (2007). Nos passos de Hannah Arendt. Record.

Aguiar, O. A. (2001). Pensamento e narração em Hannah Arendt. Ed. UFMG.

Amiel, A. (1996). Hannah Arendt, política e acontecimento. Instituto Piaget.

Barros, J. D’A. (2019). Fontes históricas: introdução aos seus usos historiográficos. Vozes.

Benjamin, W. (2020a). O anjo da história. Autêntica.

Benjamin, W. (2012). Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Brasiliense.

Benjamin, W. (2018). A arte de contar histórias. Hedra.

Benjamin, W. (1987). Obras escolhidas II. Brasiliense.

Benjamin, W. (2020b). Sobre o conceito de história: o manuscrito de Hannah Arendt. Alameda.

Brepohl, M. (2018). A paixão militante, os escritos de Hannah Arendt sobre o eu revolucionário. História: Questões & Debates, 66(2), 203-224.

Brepohl, M. (2008). Hannah Arendt e suas suspeitas ao método histórico: excelência da ação. A Condição humana: 50 anos, UFPR, 1-12. https://www.academia.edu/32007068/Hannah_Arendt_e_as_desaven%C3%A7as_com_a_historiografia_de_seu_tempo.pdf.

Brepohl, M. (2010). Imaginação literária e política: os alemães e o imperialismo 1880/1945. EDUFU.

Brepohl, M. (2006). Memória e História: Hannah Arendt em diálogo com Walter Benjamin. Estudos Ibero-Americanos, 32(2), 49-60.

Brepohl, M. (2007). O Enamoramento e a separação dos amantes nos Cadernos de pensamento de Hannah Arendt. História: Questões & Debates, 46(1), 69-89.

Brepohl, M. (2001). Pensamento e ação na obra de Hannah Arendt. História & Perspectivas, 1 (24), 27-38.

Brepohl, M. (2001). Testemunho, memória, fonte e história. Ed. UFPR, 2013.

Courtine-Dénamy, S. (1994). Hannah Arendt. Instituto Piaget.

Duarte, A (2001). Hannah Arendt entre Heidegger e Benjamin: a crítica da tradição e a recuperação da origem da política. Ed. UFMG.

Duarte, A (2000). O Pensamento à sombra da ruptura: política e filosofia em Hannah Arendt. Paz e Terra.

Duarte, A., Lopreato, C., & Brepohl, M. (2004). A Banalização da violência: a atualidade do pensamento de Hannah Arendt. Relume Dumará.

Folgueral, M. A. (2020). Rupturas na continuidade histórica e ação política: diálogos entre Hannah Arendt e Walter Benjamin. Trilhas da História, 10 (18), 17-32.

Heberlein, A. (2021). Arendt: entre o amor e o mal: uma biografia. Companhia das Letras.

Jasmin, M. G., & Feres Júnior, J. (2006). História dos conceitos: dois momentos de um encontro intelectual. Ed. PUC-Rio. Ed. Loyola. Ed. IUPERJ.

Koselleck, R. (1999). Crítica e crise: uma contribuição à patogênese do mundo burguês. Ed. EDUERJ. Ed. Contraponto.

Koselleck, R. (2014). Estratos do tempo: estudos sobre história. Contraponto.

Koselleck, R. (2006). Futuro passado: contribuições à semântica dos tempos históricos. Contraponto.

Koselleck, R. (2020). Histórias de conceitos: estudos sobre a semântica e a pragmática da linguagem política e social. Contraponto.

Koselleck, R. (1992). Uma História dos conceitos: problemas teóricos e práticos. Estudos Históricos, 5(10), 134-146.

Koselleck, R. (2021). Uma Latente filosofia do tempo. Ed. Unesp.

Kristeva, J. (2002). O Gênio feminino: a vida, a loucura, as palavras. Tomo I Hannah Arendt. Rocco.

Lafer, C. (2007). A Política e a condição humana. Forense Universitária.

Lafer, C. (1988). A Reconstrução dos direitos humanos: um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt. Companhia das Letras.

Lafer, C. (2017). Hannah Arendt: 110 anos. Revista Brasileira, 6(90), 73-76.

Lafer, C. (2018). Hannah Arendt: pensamento, persuasão e poder. Paz e Terra.

Lafer, C. (2005). Hannah Arendt, totalitarismo e anti-semitismo. Relume Dumará.

Lafer, C. (2004). Na Confluência entre o pensar e o agir: sobre uma experiência com os conceitos de Hannah Arendt. Relume Dumará.

Lafer, C. (2001). Reflexões de um antigo aluno de Hannah Arendt sobre o conteúdo, a recepção e o legado de sua obra, no 25º aniversário de sua morte. Belo Horizonte: Ed. UFMG.

Levi, P. (1988). É Isto um homem? Rocco.

May, D. (1988). Hannah Arendt: a notável pensadora que lançou uma nova luz sobre as crises do século XX. Casa-Maria Editorial.

Motzkin, G. (2006). A Intuição de Koselleck acerca do tempo na história. Ed. PUC-Rio. Ed. Loyola. Ed. IUPERJ.

Regiani, A. R. (2021). A Narrativa biográfica de Hannah Arendt: Isak Dinesen. Semana de História, 20(1), 11-23.

Regiani, A. R. (2018a). A Recepção do Holocausto na América: os artigos de Hannah Arendt na Partisan Review e a elaboração de Origens do totalitarismo. Faces de Clio, 4 (8), 1-19.

Regiani, A. R. (2013a). Contribuições filosóficas de Hannah Arendt para a historiografia contemporânea. Kalagatos, 10(19), 13-33.

Regiani, A. R. (2013b). Entre a Geschichte e a antinomia do passado: o conceito de ação na “teoria da história” de Hannah Arendt. Revista Expedições, 4 (1) 217-230.

Regiani, A. R. (2017). Hannah Arendt e o método contingente: o procedimento narrativo. Porangatu, 6(1), 184-205.

Regiani, A. R. (2018b). O Pensamento sem corrimões: a crise da tradição e a teoria política de Hannah Arendt. Dissertação de mestrado em História. Universidade de Brasília, Goiás.

Ribas, C. M. (2010). Justiça em tempos sombrios: a justiça no pensamento de Hannah Arendt. Ed. UEPG.

Santos, C. B. (2015). Natalidade e Política: Hannah Arendt leitora de Agostinho. Dissertação de mestrado em História Social da Cultura. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Schittino, R. T. (2012). A Escrita da história e os ensaios biográficos em Hannah Arendt. História da historiografia, 5 (9), 38-56.

Schittino, R. T. (2019). A Atualidade de Hannah Arendt e a demanda por responsabilização: uma entrevista com Renata Schittino. https://hhmagazine.com.br/a-atualidade-de-hannah-arendt-e-a-demanda-por-responsabilizacao-uma-entrevista-com-renata-schittino/.

Schittino, R. T. (2010a). Hannah Arendt e o sentido da história. Annablume.

Schittino, R. T. (2020). História e filosofia: desafios de uma relação. Editora Milfontes.

Schittino, R. T. (2010). O Totalitarismo segundo Hannah Arendt. Fórum Capistrano de Abreu, 1 (1), 95-110.

Schittino, R. T. (2009). Hannah Arendt, a política e a história. Tese de doutorado em História Social. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Silveira, B. A. L. (2019). Hannah Arendt e a História: compreendendo o evento totalitário (1941-1958) [manuscritos]. Tese de doutorado em História. Universidade Federal de Goiás, Goiás.

Watson, D. (2001). Hannah Arendt. DIFEL.

Young-Bruehl, E. (1997). Por amor ao mundo: a vida e a obra de Hannah Arendt. Relume-Dumará.

Publicado

27/01/2024

Cómo citar

VALENTE, J. R. . Consideraciones sobre la concepción de la historia de Hannah Arendt. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 1, p. e12213144859, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i1.44859. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/44859. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales