Violencia conyugal: Análisis del perfil de las mujeres atendidas en los servicios de salud de un municipio de Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i2.44881Palabras clave:
Mujer; Violencia contra la mujer; Salud pública.Resumen
En Brasil, la violencia conyugal sigue siendo una manifestación común de la violencia contra las mujeres. En este contexto, aunque el apoyo legislativo es necesario, sigue siendo insuficiente para reducir la incidencia de la violencia y hacer realidad los derechos de las mujeres. El sistema sanitario es un entorno importante y seguro para identificar los casos de violencia conyugal y atender a las víctimas, teniendo en cuenta las diferentes realidades y necesidades de cada mujer. Teniendo en cuenta esto, este estudio tiene como objetivo caracterizar el perfil de las mujeres víctimas de violencia conyugal atendidas en los servicios de salud de la ciudad de Caruaru-PE en 2019 y 2021. El trabajo fue realizado con metodología transversal y abordaje cuantitativo a partir de datos secundarios disponibles en el Departamento de Informática del Sistema Único de Salud (DATASUS). Tras la inclusión y análisis de las variables de interés, los resultados apuntan a un perfil de violencia conyugal para mujeres jóvenes, morenas y con bajo nivel educativo, que ocurre principalmente en el domicilio de las víctimas, asociado a la recurrencia de los episodios. La violencia física a través de golpes y amenazas son las más frecuentemente registradas. Por lo tanto, este trabajo ha permitido delinear los factores sociales involucrados en la violencia contra las mujeres, que son importantes en el contexto de la salud pública y la seguridad.Los datos de Caruaru son coherentes con el escenario brasileño de violencia, vulnerabilidad y desigualdad al que las mujeres están sometidas habitualmente. El acceso limitado a algunas informaciones imposibilitó un abordaje más amplio de otros factores relacionados con la violencia femenina.
Citas
Acosta, D. F., Gomes, V. L. O., Oliveira, D. C. Gomes, G. C., & Fonseca, A. D. da (2017). Aspectos éticos e legais no cuidado de enfermagem às vítimas de violência doméstica. Texto Contexto Enfermagem, 26(3), 1-9. https://doi.org/10.1590/0104-07072017006770015.
Albuquerque Netto, L., Moura, M. A. V., Silva, G. F., Penna, L. H. G., & Pereira, A. L. F. (2015). Mulheres em situação de violência pelo parceiro íntimo: tomada de decisão por apoio institucional especializado. Rev Gaúcha de Enfermagem, 36, 135-142.
Alcântara, P. P. T., Rodrigues, G., Torres, G. M. C., & Pinto, A. G. A. (2020). Mulheres vítimas de violência atendidas em um centro de referência de atendimento à mulher. SANARE - Revista de Políticas Públicas, 18(2), 34-42. https://doi.org/10.36925/sanare.v18i2.1372.
Aragão, C. M. C. de, Mascarenhas, M. D. M., Rodrigues, M. T. P., Andrade, J. X. (2020). Mulheres Silenciadas: Mortalidade Feminina por Agressão no Brasil, 2000-2017. Revista Baiana de Saúde Pública, 44(1), 55-67. https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/3180.
Barbosa, E. M., Russillo, E. da R., Silva, E. S. C. da, Andrade, H. C. Q. Guimarães, H. S., Peixoto, I. C. de S., Brabo, R. C., Rodrigues, T. de A., Rosendo, T. de O., & Rodrigues, M. H. C. (2024). Spatial and epidemiological profile of COVID-19 in the Brazilian North region between the years. Research, Society and Development, 13(1), e4313144726. https://doi.org/10.33448/rsd-v13i1.44726.
Barufaldi, L. A., Souto, R. M. C. V., Correia, R. S. B., Montenegro, M. M. S., Pinto, I. V., Silva, M. M. A. & Lima. C. M. (2017). Violência de gênero: comparação da mortalidade por agressão em mulheres com e sem notificação prévia de violência. Ciência & Saúde Coletiva, 22(9), 2929-2938. https://doi.org/10.1590/1413-81232017229.12712017.
Brasil. (2006). Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm.
Brasil. (2019). LEI Nº 13.931, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2019. Altera a Lei nº 10.778, de 24/11/2003, para dispor sobre a notificação compulsória dos casos de suspeita de violência contra a mulher. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13931.htm.
Campos, C. H. (2017). Lei Maria da Penha: necessidade de um novo giro paradigmático. Rev. bra. segur. pública. 11(1), 10-22. https://doi.org/10.31060/rbsp.2017.v11.n1.778.
Carrijo, C., & Martins, P. A. (2020). A violência doméstica e racismo contra mulheres negras. Revista Estudos Feministas, 28(2), 1-14. http://dx.doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n260721.
Chan, B., & Sachs, C. J. (2023). Intimate partner violence and sexual violence. Emergency Medicine Clinics, 41(2), 369-380.
Chiavegato, L. D., & Padula, R. S. (2020). Estudos transversais. Manual de Pesquisa Clínica Aplicada à Saúde, 143-146.
Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). (2021). Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2021. FBSP, 2021. https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2021/07/anuario-2021-completo-v4-bx.pdf.
Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) (2023). 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2023.
García-Moreno, C., Hegarty, K., D’Oliveira, F. L., Koziol-MacLain, J., Colombini, M., & Feder, G. (2015). The health-systems response to violence against women. The Lancet, 385(9977), 1567-1579. https://doi.org/10.1016/s0140-6736(14)61837-7.
Guedes, K. P., Souza Junior, C.V. N., & Cunha, G. H. M. (2019). Determinantes da violência doméstica contra a mulher. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, 17(1), 1-11. http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v17i1.5172.g10951702.
Hundertmark, J. R. T., Lima, F. S., & Pezente, C. R., (2021). As evidências racistas e sexistas no campo de atuação da Lei Maria da Penha: uma leitura pela perspectiva da colonialidade. Revista de Gênero, Sexualidade e Direito, 7(1), 91-11. https://www.indexlaw.org/index.php/revistagsd/article/view/7820.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2022). Cidades e estados. Portal Cidades. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pe/caruaru/panorama.
Lovell, A., Majeed-Ariss, R., & White, C. (2021). Repeat attenders are disproportionately vulnerable: An exploration of revictimisation at Saint Mary's Sexual Assault Referral Centre. Journal of forensic and legal medicine, 80, 102158. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33892331/.
Marques, E. S., Moraes, C. L. D., Hasselmann, M. H., Deslandes, S. F., & Reichenheim, M. E. (2020). A violência contra mulheres, crianças e adolescentes em tempos de pandemia pela COVID-19: panorama, motivações e formas de enfrentamento. Cadernos de Saúde Pública, 36(4), 1-6. https://doi.org/10.1590/0102-311X00074420.
Oliveira, C. A. B. D., Alencar, L. N. D., Cardena, R. R., Moreira, K. F. A., Pereira, P. P. D. S., & Fernandes, D. E. R. (2019). Perfil da vítima e características da violência contra a mulher no estado de Rondônia-Brasil. Revista Cuidarte, 10(1), 1-12. https://doi.org/10.15649/cuidarte.v10i1.573.
Paschoarelli, L. C., Medola, F. O., & Bonfim, G. H. C. (2015). Características Qualitativas, Quantitativas de Abordagens Científicas: estudos de caso na subárea do Design Ergonômico. Revista de Design, Tecnologia e Sociedade, 2(1), 65-78.
Pestana, J. T. S, Santos, E. K. M., Melo Silva, A. M., Rocha, C. M., Nascimento, G. A., Rodrigues, I. S., Silva, M. C., & Monteiro, T. M. Q. (2021). Epidemia invisível: perfil epidemiológico de mulheres vítimas de violência doméstica no Estado de Pernambuco entre 2015 e 2019. Brazilian Journal of Development, 7(6), 64290-64308. https://doi.org/10.34117/bjdv7n6-691.
Rosa, L. W., & Falcke, D. (2014). Violência conjugal: compreendendo o fenômeno. Revista da SPAGESP, 15(1), 17-32. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-29702014000100003.
Santos, I. B. D., Leite, F. M. C., Amorim, M. H. C., Maciel, P. M. A., & Gigante, D. P. (2020). Violência contra a mulher na vida: estudo entre usuárias da Atenção Primária. Ciência & Saúde Coletiva, 25(5), 1935-1946. https://doi.org/10.1590/1413-81232020255.19752018.
Silva, S. B. J., Nunes C. H., Oliveira, R. M., Câmara, T. J., Moura, L. R. P., Silva, K. S., & Pereira, B. M. (2021). Violência Perfil epidemiológico da violência contra a mulher em um município do interior do Maranhão, Brasil O Mundo Da Saúde, 45(s/n), 056–065. https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/1042.
Silveira, C. G. S. da., Christovam, B. P., Ferreira, J. B. dos S., Sá, S. P. C., Pitta, A. M. F., & Gurgel, J. L. (2021). Evaluation of the work ability of primary health care professionals: A cross-sectional study. Research, Society and Development, 10(9), e57510918215. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.18215.
Souza, L. D. J., & Farias, R. D. C. P. (2022). Violência doméstica no contexto de isolamento social pela pandemia de covid-19. Serviço Social & Sociedade, (144), 213-232. https://doi.org/10.1590/0101-6628.288.
Souza, T. M. C., & Rezende, F. F. (2018). Violência contra mulher: concepções e práticas de profissionais de serviços públicos. Estudos interdisciplinares em psicologia, 9(2), 21-38. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2016v9n1p21.
United Nation Children 's Fund (1948). Declaração Universal dos Direitos Humanos. https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos.
Vieira, P. R., Garcia, L. P., & Maciel, E. L. N. (2020). Isolamento social e o aumento da violência doméstica: o que isso nos revela? Revista brasileira de epidemiologia, 23, 1-5. https://doi.org/10.1590/1980-549720200033.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Alléxia Bezerra de Andrade; Ana Caroline Fernandes Neris; Jussianna Nascimento Tôrres; Kríssia Jessélia de Souza Bezerra ; Max Victor Arruda Alves ; João Luís da Silva
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.