Cuando los Nuevos Proletarios entran en escena: La breque (huelga) de repartidores de aplicaciones en Brasil en julio de 2020
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i1.44896Palabras clave:
La breque dos apps; Capitalismo de plataforma; Cuarta revolución industrial; Uberización; Nuevos proletários; Pandemia de COVID-19; Sindicalismo horizontalista; Redes sociales.Resumen
El objetivo de este artículo es analizar las razones de fondo que provocaron la primera huelga de repartidores de aplicaciones que tuvo lugar en Brasil en julio de 2020, en medio de la pandemia de COVID-19, que permitió el surgimiento de nuevos proletarios en la escena política brasileña, teniendo como marcos generales las luchas internacionales de los trabajadores contra las grandes plataformas de reparto, que surgieron de la cuarta revolución industrial y se expandieron a partir de la crisis del capitalismo en los años 2007-2008, en la llamada ola de “uberización”. La investigación tuvo dos momentos: una revisión de la bibliografía sobre el capitalismo de plataforma y la “cuarta revolución industrial”, además de movimientos huelguísticos en otros países y, en el segundo momento, la aplicación de un formulario de Google con 286 participantes sobre condiciones laborales y participación en el receso de 2020, mediante el método “bola de nieve”, además de dos entrevistas con dos principales líderes del movimiento que estalló en Brasil ese año. La conclusión a la que llegamos es que se trata de un movimiento de trabajadores altamente precarizado, superexplotación, con largas jornadas laborales y pocos ingresos que choca objetivamente con las grandes empresas del capitalismo de plataforma, pasando de la etapa de “clase en sí” a la de “clase para sí”. mismo”, además de tener un carácter completamente horizontalista, obviando las viejas estructuras sindicales brasileñas y teniendo como principal punto de apoyo y a sus dirigentes las redes sociales. Pero este es un movimiento en transición hacia la seguridad social y las regulaciones laborales.
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