“Nosotros necesitamos creer en ser mais de ellos”: Reflexiones sobre las acciones de Terapia Ocupacional en la promoción de la salud mental con adolescentes a la luz de Paulo Freire
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i5.45855Palabras clave:
Adolescente; Paulo Freire; Salud mental; Promoción de la salud; Terapia ocupacional.Resumen
La adolescencia es un período crucial para el desarrollo humano, con impactos en los más diversos aspectos. Durante este período, si bien existe vulnerabilidad al desarrollo de problemas psicológicos, también es el momento ideal para implementar acciones promocionales y preventivas en salud mental. Referenciado por la Pedagogía de Paulo Freire, los terapeutas ocupacionales pueden desempeñar un papel importante en la promoción de la salud mental de los adolescentes. Este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre un proceso de intervención de Terapia Ocupacional destinado a promover la salud mental con adolescentes sustentado en el marco teórico-metodológico de Paulo Freire. Investigación documental realizada en la base de datos de un proyecto de investigación y extensión que desarrolló intervenciones con adolescentes de 8º año de la enseñanza básica de una Escuela Municipal de la ciudad de Recife, realizada en 7 pasos y con datos analizados mediante la técnica de Análisis de Contenido. Los resultados presentan aspectos de la construcción de acciones y reflexiones sobre la experiencia de los principios freireanos, referentes a la materialización de los fundamentos del diálogo, además de la discusión de los impactos de la experiencia en la formación en Terapia Ocupacional. Se concluyó que trabajar en la promoción de la salud mental con y para los adolescentes es un desafío que debe entenderse desde la perspectiva de la esperanza y que desarrollar acciones educativas basadas en el diálogo significa más que dar espacio a una metodología activa y participativa, también significa creer que todos involucrados en las intervenciones pueden transformar su realidad y ser transformados por ella como seres de praxis que buscan ser mais.
Citas
Aguiar, A. C. I. A., et al. (2021). A Comunicação Não Violenta (CNV) como instrumento de promoção da saúde mental no contexto escolar. In M.C. Zago (Ed.), Saúde Mental no Século XXI: indivíduo e coletivo pandêmico (pp. 1-14). Editora Científica Digital.
Araujo, A. M., & Muñoz, N. M. (2020). A promoção à saúde na experiência de jovens promotores da saúde. Psicologia em Estudo, 25(7), 1-16. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v25i0.46795
Araújo, K. C., et al. (2022). Tecnologias educacionais para abordagens de saúde com adolescentes: revisão integrativa. Acta Paulista de Enfermagem, 35, 1-9. https://dx.doi.org/10.37689/acta-ape/2022AR03683.
Assis, S. G., et al. (2020). O tema da adolescência na saúde coletiva - revisitando 25 anos de publicações. Ciência & Saúde Coletiva, 25(12), 4831–4842. https://doi.org/10.1590/1413-812320202512.18322020
Balvin, N., & Banati, P. (2017). The Adolescent Brain: A second window of opportunity - A compendium (pp. 1-72). https://www.unicef-irc.org/publications/933-the-adolescent-brain-a-second-window-of-opportunity-a-compendium.html
Barreto, A. C. O., et al. (2019). Percepção da equipe multiprofissional da Atenção Primária sobre educação em saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, 72, 266–273. https://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0702
Blakemore, S. J. (2019). Adolescence and mental health. Lancet, 393(10188), 2030-2031. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(19)31013-X
Brasil. Ministério da Saúde. (2017). Proteger e cuidar da saúde de adolescentes na atenção básica [recurso eletrônico]. Brasília, DF: Ministério da Saúde. Recuperado de https://pesquisa.bvsalud.org/bvsms/resource/pt/mis-39790
Brasil. Lei nº 14.819, de 16 de janeiro de 2024 (2024). Institui a Política Nacional de Atenção Psicossocial nas Comunidades Escolares. Brasília, DF. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2024/lei/L14819.htm
Cavalcante, E. B. T. (2021). O conceito de adultocentrismo na história: diálogos interdisciplinares. Fronteiras, 23(42), 196–215. https://doi.org/10.30612/frh.v23i42.15814
Cerrón, M. M., et al. (2021). O desenvolvimento da autonomia em adolescentes com síndrome de Down a partir da pedagogia de Paulo Freire. Ciência & Saúde Coletiva, 26(8), 3019–3030. https://doi.org/10.1590/1413-81232021268.09322020
Faial, L. C. M., et al. (2016). Vulnerabilidades na adolescência: um campo oportuno para a prática da saúde: revisão integrativa. Revista de Enfermagem UFPE online, 10(9), 3473-3482. https://doi.org/10.5205/reuol.9571-83638-1-SM1009201636
Federação Mundial de Terapeutas Ocupacionais (WFOT). (mar 2019). Occupational Therapy and Community Centred Practice. Recuperado de https://wfot.org/resources/occupational-therapy-and-community-centred-practice
Freire, P. (2020a). Pedagogia do Oprimido (75ª ed.). São Paulo, SP: Editora Paz e Terra.
Freire, P. (2020b). Pedagogia da Autonomia (66ª ed.). São Paulo, SP: Editora Paz e Terra.
Gil, A. C. (2022). Como elaborar projetos de pesquisa (7ª ed.). São Paulo, SP: Atlas.
Gomes, R. (2021). Análise e interpretação de dados de pesquisa qualitativa. In: M.C.S. Minayo (Coord.), Pesquisa Social: teoria, método e criatividade (5ª ed., pp. 7-95). Rio de Janeiro, RJ: Vozes.
Gontijo, D. T., & Santiago, M. E. (2020). Autonomia e terapia ocupacional: reflexões à luz do referencial de Paulo Freire. Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional, 4(1), 2-18. https://doi.org/1047222/2526-3544rbto31474.
Gontijo, D. T., et al. (2023). What should we talk about? Contributions from Freirean Thematic Investigation in health education with adolescents. Health Promotion International, 38(6), 1-12. https://doi.org/10.1093/heapro/daad160
Gontijo, D. T., & Santiago, M. E. (2018). Terapia Ocupacional e Pedagogia Paulo Freire: configurações do encontro na produção científica nacional. Reflexão e Ação, 26(1), https://doi.org/10.17058/rea.v26i1.11667.
Koehler, S. M. F., Gonzales, N. G. P., & Marpica, J. B. (2021). A escola como promotora da saúde mental e do bem-estar juvenil: oficinas pedagógicas com adolescentes. DESIDADES: Revista Científica da Infância, Adolescência e Juventude, (29), 168-185. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=8075417)
Kripka, R. M. L., et al. (2015). Pesquisa Documental: considerações sobre conceitos e características na Pesquisa Qualitativa. Atas - Investigação Qualitativa em Educação, 2, 243-247. https://proceedings.ciaiq.org/index.php/ciaiq2015/article/view/252
Lamblin, M., et al. (2017). Social connectedness, mental health and the adolescent brain. Neuroscience & Biobehavioral Reviews, 80, 57-68. https://doi.org/10.1016/j.neubiorev.2017.05.010
Laranjeira, R. P., et al. (2022). A presença de Paulo Freire no campo da educação em saúde com adolescentes e jovens: uma revisão do escopo. Revista de Educação Popular, 21(3), 71–96. https://doi.org/10.14393/REP-2022-66953.
Maffeo, M. D. (2023). Del adultocentrismo a la autonomía progresiva: aportes del Trabajo Social para el abordaje de la Salud mental de las adolescencias. Revista Debate Público: Reflexión de Trabajo Social, 13(25). https://publicaciones.sociales.uba.ar/index.php/debatepublico/article/view/9062
Marinho, M. T. (2023). As inter-relações entre o envolvimento ocupacional e a percepção de saúde na perspectiva de adolescentes. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco.
Masson, L. N., et al. (2020). A educação em saúde crítica como ferramenta para o empoderamento de adolescentes escolares frente suas vulnerabilidades em saúde. REME - Revista Mineira de Enfermagem, 24(1294), 1-7. https://doi.org/10.5935/1415-2762.20200023.
Menezes, A. L. C., et al. (2023). Contribuições da comunicação não-violenta no ensino superior. Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional, 7(1), 1575-1590. https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto48603.
Monteiro, R. J. S., et al. (2018). DECIDIX: encontro da pedagogia Paulo Freire com os serious games no campo da educação em saúde com adolescentes. Ciência & Saúde Coletiva, 23(9), 2951–2962. https://doi.org/10.1590/1413-81232018239.127820181.
Padrão, M. R. A. V., et al. (2021). Educação entre pares: protagonismo juvenil na abordagem preventiva de álcool e outras drogas. Ciência & Saúde Coletiva, 26(7), 2759-2768. https://doi.org/10.1590/1413-81232021267.07322021
Salci, M. A., et al. (2013). Educação em Saúde e suas perspectivas teóricas: algumas reflexões. Texto & Contexto - Enfermagem, 22(1), 224–230. https://doi.org/10.1590/S0104-07072013000100027.
Schoen-Ferreira, T. H., Aznar-Farias, M., & Silvares, E. F. M. (2003). A construção da identidade em adolescentes: um estudo exploratório. Estudos de Psicologia (Natal), 8(1), 107–115. https://doi.org/10.1590/S1413-294X2003000100012.
Schoen-Ferreira, T. H., Aznar-Farias, M., & Silvares, E. F. M. (2010). Adolescência através dos séculos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26(2), 227–234. https://doi.org/10.1590/S0102-37722010000200004.
Souza, T. T., et al. (2021). Promoção em saúde mental de adolescentes em países da América Latina: uma revisão integrativa da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 26(7), 2575–2586. https://doi.org/10.1590/1413-81232021267.07242021
Souza, T. T., et al. (2022). A terapia ocupacional na promoção da saúde mental de adolescentes de uma escola pública. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social, 10(2), 388–398. https://doi.org/10.18554/refacs.v10i2.6152.
World Health Organization (WHO), et al. (2019). Adolescent Health: The missing population in Universal Health Coverage (pp. 1–32) .https://pmnch.who.int/resources/publications/m/item/adolescent-health---the-missing-population-in-universal-health-cov
World Health Organization (WHO). (1986). Carta de Ottawa. Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde. Ottawa: World Health Organization. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/carta_ottawa.pdf
World Health Organization. (2022). World mental health report: Transforming mental health for all (pp. 1-272). https://www.who.int/publications/i/item/9789240049338
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Maria Helena de Brito Souza; Daniela Tavares Gontijo; Luana Barbosa Tavares de Sousa; Anderson Gomes Alves da Silva ; Thais Adylla Mota de Lima ; Nadgila Briano Ribeiro ; Lais Fátima Mendes do Nascimento
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.