Ciclo de hemoterapia: Interferencias en la eliminación de componentes sanguíneos y sus implicaciones

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i7.46391

Palabras clave:

Servicio de hemoterapia; Componentes sanguíneos; Transfusión de componentes sanguíneos; Sangre.

Resumen

El ciclo sanguíneo culmina con la formación de los componentes sanguíneos y comienza con el reclutamiento, la selección, la recolección, la producción, los análisis serológicos e inmunohematológicos, el almacenamiento, la distribución y la transfusión de sangre de los donantes. La eliminación de los componentes sanguíneos en sí puede ocurrir durante cada etapa de este ciclo y no necesariamente solo al final. Esto dependerá de las interferencias que se produjeron en una determinada fase y de las complicaciones adquiridas durante la misma. Este estudio es una revisión narrativa de la literatura, de carácter descriptivo y exploratorio, tiene como objetivo evaluar las interferencias relacionadas con la eliminación de componentes sanguíneos durante el ciclo de hemoterapia: por razones serológicas, errores vinculados a la recolección y producción y las causas subyacentes de esta práctica. Los criterios de inclusión abarcaron la disposición de componentes sanguíneos por serología positiva, errores de recolección y producción, y como criterio de exclusión, en los artículos analizados, se descartaron los descartes por motivos vinculados a la interrupción de la transfusión en la agencia de transfusión y las disposiciones por contingencia. . Entre las variables para la disposición de los hemocomponentes se destacan hemólisis, dificultad en la venopunción, flujo lento e interrumpido, volumen excesivo o insuficiente, resultados serológicos positivos, lipemia, enverdecimiento del plasma, ictericia, contaminación por glóbulos rojos y fecha de caducidad. Los componentes sanguíneos más descartados en los estudios analizados fueron el concentrado de plaquetas (PC) y el plasma fresco congelado (PFC). Considerando estos motivos de disposición analizados, es necesario reducirlos durante la cadena transfusional, con el fin de gestionar las existencias de componentes sanguíneos, de modo que puedan ser suministrados para la protección y salud de los receptores.

Citas

Acker, J. P., Marks, D. C., & Sheffield, W. P. (2016). Quality Assessment of Established and Emerging Blood Components for Transfusion. Journal of Blood Transfusion. 1(28), 14

Barbosa, H. B., & Nicola, A. L. (2014). Enfermagem na terapia transfusional e hemovigilância: análise da conformidade em um hospital de ensino. Saúde (Santa Maria). 2, 97–104.

Bashir, F., Khalid, A., Iqbal, S., & Ghafoor, T. (2021). Exploring the Causes of Wastage of Blood and Its Components in a Tertiary Care Hospital Blood Bank. Cureus. 2(2).

Brasil. (2022). Manual para o Sistema Nacional de Hemovigilância no Brasil. Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Brasil. (2022). Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, Departamento de Atenção Especializada e Temática. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, Departamento de Atenção Especializada e Temática. Guia de inspeção visual de Hemocomponentes. Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil. (2017). Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação nº5, de 28 de setembro de 2017. Consolidação das normas sobre as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União.

Brasil. (2016). Ministério da Saúde. Portaria nº 158, de 4 de fevereiro de 2016. Diário Oficial da União, nº 25 de 5 Fev. de 2016. Redefine o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos.

Brasil. (2016). Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão do Trabalho na Saúde. Técnico em hemoterapia. Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil. (2016). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de Vigilância Sanitária para o Transporte de Sangue e Componentes no âmbito da Hemoterapia. 2.

Brasil. (2020). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Produção hemoterápica no Brasil: Dados do Sistema de informação e Produção Hemoterápica (Hemoprod) de 2020. 9.

Brasil. (2018). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 6° Boletim de Produção Hemoterápica. Brasília/Df: Ministério Da Saúde, Secretaria De Atenção à Saúde, Departamento De Atenção Especializada.

Brasil. (2015). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Guia para o uso de hemocomponentes. Brasília/Df: Ministério Da Saúde, Secretaria De Atenção à Saúde, Departamento De Atenção Especializada.

Brasil. (2020). Ministério da Saúde. Hepatites Virais – Casos Confirmados Notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Ministério da Saúde. 6.

Buchmann, A. N. A., Calado, R. T., & Ottoboni, M. A. P. (2020). Avaliação da qualidade dos concentrados de hemácias com lipemia durante o armazenamento. Hematology, Transfusion and Cell Therapy. 42(52).

Canadian Blood Service. (2009). Visual Assessment Guide Canadian Blood Services. (2).

Coutinho, C. M. (2017). Fatores intercorrentes na sala de coleta de sangue de doadores, associados ao descarte de sangue total no serviço de hemoterapia do INCA. Dissertação de Mestrado em Medicina laboratorial e tecnologia forense. – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de janeiro.

Covo, M. Z. (2018). Matriz de recomendações para melhoria de desempenho do ciclo do sangue no Hemocentro Coordenador do Estado do Paraná. Dissertação de Mestrado Profissional do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem) - Universidade Federal do Paraná.

Das, S. S., et al. (2022). An insight to the internal quality control of blood components separated using the latest whole blood collection and processing systems: Experience from a tertiary care hospital blood transfusion service in Eastern India. Asian Journal of Transfusion Science. 16(2), 194–200.

Elkassabany, N. M., et al. (2008). Green Plasma—Revisited. Anesthesiology. 108, 764–5.

Estácio, A. G., et al. (2020). Proposta de escala colorimétrica para inspeção visual do grau de hemólise em bolsas de concentrado de hemácias. Revista Brasileira de Análises Clínicas. 51(1).

Europa. (2017). Council of Europe, Strasbourg. European Committee on Blood Transfusion. Guide to the preparation, use and quality assurance of blood components. Guide to the preparation, use and quality assurance of blood components Recommendation. 15(19), 04.

Evangelista, J. G., Lopes, M. C. R., Chagas, D. C., Coutinho, I. P., & Corôa, R. De C. (2015). O estado da arte da formação profissional do técnico em hemoterapia. Espaço para a Saúde. 16(1), 48–58.

Feitosa, A. C. F., & Junior, O. C. F. (2021). The use of indicators in the different stages of the cycle of blood: use of selection tool. J Bras Patol Med Lab. 57, 1-8.

Franchini, M., Capuzzo, E., Turdo, R., & Glingani, C. (2014). Quality of transfusion products in blood banking. Semin Thromb Hemost. 40(2), 27–31.

Guimarães, A. C., Wolfart, M., Leão, M. L., & Dani, C. O. (2011). Laboratório Clínico e os Erros Pré-Analíticos. Clinical and Biomedical Research. 31(1).

Janatpour, K. A., Paglieroni, T. G., Crocker, V. L., Dubois, D. J., & Holland, P. V. (2004). Visual assessment of hemolysis in red cell units and segments can be deceptive. Transfusion. 44.

Nisihara, R. M. (2022). Seropositivity for syphilis among Brazilian blood donors. A retrospective study 2015–2020. Transfusion and Apheresis Science. 6(1), 103286.

Kulkarni, K. R., Kulkarni, P., & Jamkhandi, U. (2022). The Rationale for Discarding Blood and Its Components in a Tertiary Care Hospital Blood Bank in North Karnataka. Cureus.

Lippi, G., & Franchini, M. (2012). Lipaemic donations: truth and consequences. Transfusion and apheresis science : official journal of the World Apheresis Association. Official journal of the European Society for Haemapheresis. 49(2), 181–184.

Magagna A. A., et al (2023). Análise Do Descarte De Hemocomponentes Em Agências Transfusionais De São Paulo. Revista Hematology, Transfusion and Cell Therapy. 45(4).

Makroo. R. N., Raina. V., Bhatia. A., Gupta. R., Majid. A., Thakur U. K., & Rosamma N. L. (2011). Evaluation of the red cell hemolysis in packed red cells during processing and storage. Asian J Transfus Sci. 5(1), 15-7.

Melo, A. O., & Gomes, E. C. B. S. (2015). Causa para Descarte de Bolsas de Plasma em um Hemocentro Público do Recife - PE. Faculdade Pernambucana de Saúde - FPS, Recife.

Morish, M., Ayob, Y., Naim, N., Salman, H., Muhamad, N. A., & Yusoff, N. M. (2012). Quality indicators for discarding blood in the National Blood Center, Kuala Lumpur, 2012. Asian journal of transfusion science, 6(1), 19–23.

OMS (Organização Mundial da Saúde). (2022). Global status report on blood safety and availability 2021. Geneva.

Paula, M. G. R., et al. (2022). Índice De Rejeição De Doadores E Descartes De Hemocomponentes Por Coloração Esverdeada. Hematology, Transfusion and Cell Therapy. 44(2), S444.

Reis, D. J. C., Aleluia, I. R. S., Martins M. M. F., & Pinto, J. E. P. (2017). Análise da distribuição de hemocomponentes na hemorrede do Distrito Federal. Arq. Cienc. Saúde UNIPAR. 21(2), 93-98.

Roback, J. D., et al. (2011). Technical Manual. Bethesda, Maryland: AABB. 17.

Rodrigues, R. D. R., & Castro, F. P. D. (2024). Transfusão e coagulação. (Série Saesp). 1. Santana de Parnaíba/SP.

Rodrigues, C. F. (2015). Fatores que contribuem para a variação dos níveis plasmáticos de bilirrubina na população Portuguesa. Dissertação de doutorado em farmácia. Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto. 101258712.

Santos, E. S. O. (2023). Análise do descarte de hemocomponentes no Hemocentro Regional de Caruaru-PE. Dissertação Mestrado em Gestão e Economia da Saúde - Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

Santos, L. D., Bub, C. B., Aravechia, M. G., Bastos, E. P., Kutner, J. M., & Castilho, L. R. (2019). Anticorpo Associado à Reação Transfusional Hemolítica Grave: A Importância De Sua Identificação Para Encontrar Uma Unidade Sanguínea Compatível. Einstein (São Paulo). 18, eRC4582.

Silveira, L., et al. (2011). Clinical and epidemiological profile of blood donors with positive serology for viral hepatitis in southern Brazil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 44(3), 269–273.

Souza, G. G., Farina, G. L., Soares, V. H. C., & Arruda, E. L. (2023). Soroprevalências e descartes de bolsas de sangue em um banco de sangue em Goiânia. Research, Society and Development. 10(16), e516101623816.

Sousa, A. L., & Barbosa, M. H. (2012). Incidentes transfusionais imediatos: revisão integrativa da literatura. Acta Paulista de Enfermagem. 25(1), 146–150.

Sowemimo-Coker, S. O. (2002). Red blood cell hemolysis during processing. Transfusion Medicine Reviews. 16(1), 46-60.

Sultan, S., et al. (2018). Internal quality control of blood products: An experience from a tertiary care hospital blood bank from Southern Pakistan. Journal of Laboratory Physicians. 10(01), 064–067.

Tavares, A. S., Ribeiro, K. F., & Moura, L. P. R. (2023). Desafios Relacionados Às Intercorrências Da Prática Hemoterápica E Suas Implicações. Trabalho de conclusão de curso em Biomedicina. Centro universitário Una. Itumbiara/GO.

Teles, W. S., Silva, M. C., Santos, J. P. C. C., Torres, R. C., Azevedo, M. V. C., Barros, A. M. M. S., Debbo, A., Andrade, A. F. S. M., Morais, A. L. De J., Calasans, T. A. S., & Silva, M. H. S. (2021). Prevalência da reatividade ao anti-hbc total (IgM, IgG) em candidatos à doação de sangue, em uma região do nordeste do Brasil. Research, Society and Development. 10(9), e38210918337.

Tinegate, H., et al. (2012). Guideline on the investigation and management of acute transfusion reactions Prepared by the BCSH Blood Transfusion Task Force. British Journal of Haematology. 59(2), 143–153.

Vizzoni, A. G. (2016). Fundamentos e técnicas em banco de sangue. Érica. 112.

Publicado

18/07/2024

Cómo citar

SANTOS, B. N. da G. .; OLIVEIRA, M. C. S. G. de .; SILVA, A. P. B. P. .; TELES, W. de S. .; SILVA, M. C. da .; ANDRADE, M. N. .; ANDRADE, Ádamo N. M. .; OLIVEIRA, F. K. F. .; CARMO, F. E. C. do . Ciclo de hemoterapia: Interferencias en la eliminación de componentes sanguíneos y sus implicaciones. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 7, p. e9213746391, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i7.46391. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/46391. Acesso em: 9 may. 2025.

Número

Sección

Ciencias de la salud