Uso no etiquetado de psicoactivos por estudiantes universitarios: Motivaciones sociales, académicas y aspectos clínicos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i11.47276Palabras clave:
Nootrópicos; Uso no autorizado; Estudiantes universitarios; Cognición; Enseñanza.Resumen
Los nootrópicos son fármacos que pertenecen a la clase de sustancias naturales o sintéticas que se utilizan para mejorar las funciones cognitivas. Se utilizan para tratar problemas de memoria, Trastornos de Déficit de Atención y Alzheimer. Por diversas razones, ha habido un aumento significativo en el número de personas que usan estos medicamentos sin autorización. El objetivo principal del estudio fue mapear los efectos secundarios y revelar los impactos sociales y académicos, por prevalencia informada, del uso no autorizado de nootrópicos y delinear el perfil sociodemográfico de esta población. Se trata de un estudio cuantitativo-cualitativo mediante multimétodos aprobados por el Comité de Ética en Investigación. Los datos recopilados fueron analizados y presentados en modelos estadísticos y análisis de contenido. La investigación contó con la participación de 299 estudiantes universitarios, la mayoría del sexo femenino; estudiantes de raza blanca y ciencias de la salud. Los resultados indican que el 29,4% de los participantes utiliza nootrópicos, asociados a la vida académica, con el objetivo de mejorar la concentración. De quienes utilizan medicamentos, el 91,03% refiere experimentar efectos secundarios como ansiedad, insomnio, sequedad de boca y temblores y no expresa efectos positivos consistentes en relación al mejoramiento académico. La evidencia indica la necesidad de una mayor atención, apoyo psicosocial y pedagógico a los jóvenes universitarios en el espacio académico y la implementación de proyectos y programas que presenten estrategias de información y difusión de los posibles efectos secundarios de esta práctica.
Citas
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