Salud mental durante el embarazo y el posparto con enfermeras: Revisión integradora
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i11.47513Palabras clave:
Depresión posparto; Trastornos mentales; Papel del profesional de enfermería; Período posparto.Resumen
La maternidad se caracteriza por luces y sombras que, con el tiempo, casi siempre encuentran su equilibrio, permitiendo un buen nivel de satisfacción y bienestar. Sin embargo, el camino para alcanzar un nivel pleno de bienestar puede ser largo y estar lleno de obstáculos. La depresión posparto es muy prevalente y afecta a la madre, al bebé y a la familia en su conjunto, y puede tener numerosos efectos negativos a largo plazo, ya que la mayoría de los casos suelen durar periodos prolongados. El objetivo de este trabajo es discutir los factores que influyen en la salud mental de las mujeres embarazadas y puérperas, con énfasis en la importancia del diagnóstico y tratamiento de la depresión posparto y el papel del enfermero en este contexto. El estudio se llevó a cabo mediante una revisión integradora cualitativa de la literatura. La figura de la enfermera colabora con otras figuras profesionales específicas que, por su formación y campo de intervención, suponen referentes para la paciente obstétrica. Ayudar a las mujeres que sufren depresión es difícil porque hay que saber acogerlas y apoyarlas durante todo el proceso. Las elecciones de cuidados no deben ser aleatorias y deben centrarse en las actitudes conductuales y profesionales, ya que, para planificar los cuidados de enfermería más adecuados, es necesario tener habilidades y conocimientos técnicos específicos. Reconocer los síntomas y poder hablar de ellos libremente con profesionales especializados, como enfermeras, suele ser el primer paso para solucionar el problema. Por estos motivos, este es un tema de suma relevancia para los profesionales de la salud.
Citas
Almeida, L. M., Costa-Santos, C., Caldas, J. P., Dias, S., & Ayres-de-Campos, D. (2016). The impact of migration on women’s mental health in the postpartum period. Revista De Saúde Pública, 50, 35. https://doi.org/10.1590/S1518-8787.2016050005617
Alvarenga, P., & Frizzo, G. B. (2017). Stressful Life Events and Women's Mental Health during Pregnancy and Postpartum Period1. Paidéia (ribeirão Preto), 27 (66), 51–9. https://doi.org/10.1590/1982-43272766201707.
Alvarenga, P., Dazzani, M. V. M., Alfaya, C. A. dos S., Lordelo, E. da R., & Piccinini, C. A. (2012). Relações entre a saúde mental da gestante e o apego materno-fetal. Estudos De Psicologia (Natal), 17 (3), 477–84. https://doi.org/10.1590/S1413-294X2012000300017.
Arrais, A. R., Araujo, T. C. C. F. & Schiavo, R. A. (2018). Fatores de Risco e Proteção Associados à Depressão Pós-Parto no Pré-Natal Psicológico. Psicol Cienc Prof. 38 (4), 711–29. DOI: https://doi.org/10.1590/1982-3703003342016.
Brandão, M. P., Moraes, A.LA.C., Figueiredo, M.A.P. & Castro, R.S. (2024). Depressão pós-parto - uma revisão abrangente sobre a etiologia, epidemiologia, fatores predisponentes, diagnóstico e tratamento. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba. 7 (2), 1-13. DOI: https://doi.org/10.34119/bjhrv7n2-189.
Carvalho, A. C., Silva, M. E., Matos, B.M., Bottino, C.M.C., Abrahão, A.R., Cohrs, F.M. & Bottino, S.M.B. (2016). Depressão em mulheres com abortos recorrentes – um estudo exploratório. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 38 (12), 609-14.
Conceição, H. N. da ., & Madeiro, A. P.. (2024). Associação entre desrespeito e abuso durante o parto e o risco de depressão pós-parto: estudo transversal. Cadernos De Saúde Pública, 40 (8), e00008024. https://doi.org/10.1590/0102-311XPT008024.
Costa, D. O., Souza, F. I. S. de ., Pedroso, G. C., & Strufaldi, M. W. L.. (2018). Transtornos mentais na gravidez e condições do recém-nascido: estudo longitudinal com gestantes assistidas na atenção básica. Ciência & Saúde Coletiva, 23 (3), 691–700. https://doi.org/10.1590/1413-81232018233.27772015.
Crossetti, M. G. M. (2012). Revisión integradora de la investigación en enfermería el rigor científico que se le exige. Rev. Gaúcha Enferm. 33 (2): 8-9.
Daniel, B. D. R., Lima, L.S. & Oppenheimer, D. (2023). Fatores de risco associados à depressão pós-parto. Research, Society and Development. 12 (11). DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v12i11.43678.
Diniz, L. F. M., Furtado, C. G. M., Figueira, P. & Neves, F. S. (2010). Escala de depressão pós-parto de Edimburg: análise fatorial e desenvolvimento de uma versão de seis itens. Revista Brasileira de Psiquiatria. 32 (3). DOI: https://doi.org/10.1590/S1516-44462010000300018.
Doğan, R. A. & Beji, N. K. (2023). Qualidade de vida e condições de depressão de mulheres com diabetes gestacional durante a gravidez e pós-parto. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 45 (2), 65-73.
Falcone, V. M., Mäder, C. V. de N., Nascimento, C. F. L., Santos, J. M. M., & Nóbrega, F. J. de. (2005). Atuação multiprofissional e a saúde mental de gestantes. Revista De Saúde Pública, 39 (4), 612–8. https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000400015
FEBRASGO. (2020). Depressão Pós-parto. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). (Protocolo Febrasgo de Obstetrícia, nº 3/Comissão Nacional Especializada em Assistência ao Abortamento, Parto e Puerpério).
Félix, T. A. et al. (2024). Atuação da enfermagem frente à depressão pós-parto nas consultas de puericultura.
https://repositorio.ufma.br/jspui/handle/123456789/931.
Figueiredo, B. & Conde, A. (2011). Anxiety and depression symptoms in women and men from early pregnancy to 3-months postpartum: Parity differences and effects, Journal of Affective Disorders. 132 (1–2), 146-57. ISSN 0165-0327. https://doi.org/10.1016/j.jad.2011.02.007.
Figueiredo, B. & Costa, R. (2009). Estresse, humor e envolvimento emocional da mãe com o bebê: 3 meses antes e 3 meses depois do parto. Arch Womens Ment Health. 12, 143–53. https://doi.org/10.1007/s00737-009-0059-4
Figueiredo B, Canário C, Field T. (2014) A amamentação é afetada negativamente pela depressão pré-natal e reduz a depressão pós-parto. Psychological Medicine. 44 (5): 927-36. Doi:10.1017/S0033291713001530.
Figueira, P., Corrêa, H., Malloy-Diniz, L., & Romano-Silva, M. A. (2009). Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo para triagem no sistema público de saúde. Revista De Saúde Pública, 43, 79–84. https://doi.org/10.1590/S0034-89102009000800012.
Frasão, C. C. O.; Bussinguer, P. R. R. (2023). Assistência de enfermagem na depressão pós-parto: Revisão Integrativa. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, Umuarama, v. 27, n. 5, p. 2776-2790. DOI: https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i5.2023-041.
Iaconelli, V. (2005). Depressão pós-parto, psicose pós-parto e tristeza materna. Revista Pediatria Moderna, Julho-Agosto, v. 41, nº 4.
Krob, A D.; Gooy, J.; Leite, KP . Mori, S G. (2017). Depressão na gestação e no pós-parto e a responsividade materna nesse contexto. Revista Psicologia e Saúde. 9 (3), 3-16.
Leonel, F. (2016). (Ensp/Fiocruz). Depressão pós-parto acomete mais de 25% das mães no Brasil. 2016. https://portal.fiocruz.br/noticia/depressao-pos-parto-acomete-mais-de-25-das-maes-no-brasil.
Levis B, et al. (2019). Comparison of major depression diagnostic classification probability using the SCID, CIDI, and MINI diagnostic interviews among women in pregnancy or postpartum: An individual participant data meta-analysis. Int J Methods Psychiatr Res. 28 (4): e1803. Doi: 10.1002/mpr.1803. Epub 2019 Sep 30. PMID: 31568624; PMCID: PMC7027670.
Lima, N. C.; et al. (2016). Depressão pós-parto baseada na escala de Edimburgo. Revista Conexao UEPG. Ponta Grossa, v. 12 n. 2 - maio./ago. DOI: 10.5212/Rev.Conexao.v.12.i2.0008.
Lucchese, R., Simões, N. D., Monteiro, L. H. B., Vera, I., Fernandes, I. L., Castro, P. A. de. Silva, G. C., Evangelista, R. A., Bueno, A. de A., & Lemos, M. F.. (2017). Factors associated with the probability of common mental disorders in pregnant women: a cross-sectional study. Escola Anna Nery, 21 (3), e20160094. https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2016-0094.
Ludermir, A. B., Valongueiro, S., & Araújo, T. V. B. de. (2014). Common mental disorders and intimate partner violence in pregnancy. Revista De Saúde Pública, 48 (1), 29–35. https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2014048004538.
Marçal, A. A., Silva, C.D.C., Santoa, J.F.C. & Melo, T.A.S. (2023). Assistência do enfermeiro a mulher com depressão pós-parto: uma revisão narrativa da literatura. Research, Society and Development. 12 (6). https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.42278.
Marques, L. C. et al. (2016) Saúde mental materna: rastreando os riscos causadores da depressão pós-parto. Journal Health NPEPS, Tangará da Serra, v. 1, n. 2, p. 145-159.
Martins, F M.; Araujo, L M B A. Amâncio, N F G. Silva, J L. (2024). Os fatores desencadeantes e sintomas associados à depressão pós-parto. Revisão de Literatura. v.6, n.2. DOI: https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n2p222-242.
Moldenhauer, J. S. (2022) Depressão pós-parto. Manual MSD. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/cuidados-p%C3%B3s-parto-e-dist%C3%BArbios-associados/depress%C3%A3o-p%C3%B3s-parto.
Nillni, Y. I., Mehralizade, A., Mayer, L. & Milanovic, S. (2018). Tratamento de depressão, ansiedade e distúrbios relacionados ao trauma durante o período perinatal: uma revisão sistemática. Clin Psychol Rev. 66: 136-48. DOI: 10.1016/j.cpr.2018.06.004.
Oliveira, T. A., Luzetti, G. G .C. M., Rosalém, M. M. A. & Mariani Neto, C. (2022). Triagem de Depressão Perinatal pela Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 44 (5):452-7.
Paulino, D., Santos, D. V. D. dos. Santarosa, M. N. de M., Stefanello, S., & Carvalho, D. S. de. (2022). Gestantes internadas no hospital psiquiátrico: um retrato da vulnerabilidade. Physis: Revista De Saúde Coletiva, 32 (1), e320119. https://doi.org/10.1590/S0103-73312022320119.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM.
Pinto, T. M. et al. (2017). Maternal depression and anxiety and fetal-neonatal growth. Jornal de Pediatria. 93 (5), 452-9. ISSN 0021-7557, https://doi.org/10.1016/j.jped.2016.11.005.
Ramalho, L.S., Martins, P.C., Reis, P.S.R. & Santos, V.A. (2024). Depressão pós-parto uma questão de saúde pública: uma revisão integrativa sobre causas, sintomas e intervenções. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba. 7 (3), 1-15. DOI: 10.34119/bjhrv7n3-198.
Renner, A. M., Azambuja, C. V., Martins, E. S., Ramos, G. F., & Arteche, A. X. (2023). Postpartum Depression: evidences of the predictive power of Social Support and Marital Relationship. Psico-usf. 28 (2), 253–65. https://doi.org/10.1590/1413-82712023280204.
Ribeiro, G. M., Cieto, J. F. & Silva, M. M. J. (2022). Risk of depression in pregnancy among pregnant women undergoing high-risk prenatal care. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP. 56, e20210470. https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0470en.
Saciente, L. S., Batalhão, I. G. (2021). Depressão Pós-Parto: Causas e fatores de risco. Revistas UNILAGO. 1 (1). DOI: https://revistas.unilago.edu.br/index.php/revista-cientifica/article/view/540.
Santos, M. L. C., Reis, J. F., Silva, R. P, Santos, D. F. & Leite, F. M. C. (2022). Sintomas de depressão pós-parto e sua associação com as características socioeconômicas e de apoio social. Escola Anna Nery, 26, e20210265. DOI: https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2021-0265.
Santos Júnior, H. P., Silveira Mde, F. & Gualda, D. M. (2009). Depressão pós-parto: um problema latente [Post-partum depression: a latent problem]. Rev Gaucha Enferm. 30 (3):516-24. Portuguese. PMID: 20187434.
Silva, L. M. & Carvalho, L. R. B. (2024). Depressão no puerpério: Prevenção e intervenções. Revisão de Literatura. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences. 5 (5). DOI: https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p4347-4359.
Silva, M. M .J., Nogueira, D. A., Clapis, M. J. & Leite, E. P. R. C. (2017). Anxiety in pregnancy: prevalence and associated factors. Rev Esc Enferm USP. 51: e03253. Doi: 10.1590/S1980-220X2016048003253. PMID: 28902327.
Soares, L. B., Bello, A. F., & Traebert, J. (2023). Positive screening for major depressive disorder in high-risk pregnant women. Jornal Brasileiro De Psiquiatria, 72 (1), 12–8. https://doi.org/10.1590/0047-2085000000401.
Souza, L. N. S., Confortin, S. C., Aristizábal, L. Y. G., Chagas, D. C. das. Vieira, A. C., Simões, V. M. F., & Alves, M. T. S. S. de B. (2023). Sintomas depressivos, ansiedade e os sintomas estressantes durante a gravidez afetam o ganho de peso gestacional? Ciência & Saúde Coletiva, 28 (7), 2087–97. https://doi.org/10.1590/1413-81232023287.10532022.
Steen, M., & Francisco, A. A. (2019). Bem-estar e saúde mental materna. Acta Paulista De Enfermagem, 32 (4), III–IVI. https://doi.org/10.1590/1982-0194201900049.
Tendais, I., Figueiredo, B., Mota, J., & Conde, A. (2011). Physical activity, health-related quality of life and depression during pregnancy. Cadernos De Saúde Pública, 27 (2), 219–28. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2011000200003.
Theme Filha, M. M., Baldisserotto, M. L., Leite, T. H., Mesenburg, M. A., Fraga, A. C. S. A., Bastos, M. P., Domingues, R. M. S. M., Gama, S. G. N. da. Bittencourt, S. A., Nakamura-Pereira, M., Esteves-Pereira, A. P., & Leal, M. do C.. (2024). Nascer no Brasil II: protocolo de investigação da saúde materna, paterna e da criança no pós-parto. Cadernos De Saúde Pública, 40 (4), e00249622. https://doi.org/10.1590/0102-311XPT249622.
Thompson, B. D. et al. (2020). Overestimation of Postpartum Depression Prevalence Based on a 5-item Version of the EPDS: Systematic Review and Individual Participant Data Meta-analysis. Can J Psychiatry. 65 (12): 835-44. Doi: 10.1177/0706743720934959. Epub 2020 Oct 26. PMID: 33104415; PMCID: PMC7658422.
Uguz F. A (2015). Pharmacological approach to panic disorder during pregnancy. J Matern Fetal Neonatal Med. 2016; 29(9):1468-75. doi: 10.3109/14767058.2015.1051025. Epub Jun 5. PMID: 26043642.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Josiane dos Santos Silva; Ângela Maria Teixeira de Oliveira; Luan Souza do Nascimento
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.