La relación de la mujer con la Violencia Obstétrica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i12.47802

Palabras clave:

Violencia Obstétrica; Cesárea; Humanización.

Resumen

Este estudio aborda la termología Violencia Obstétrica (VO) definida como violencia de actos o intervenciones innecesarias que afectan a varias mujeres embarazadas, por lo que es una invasión del cuerpo femenino por parte del profesional de la salud que descuida los derechos de la mujer (Paula et al., 2020). Las tasas de cesáreas muestran un gran aumento, cuyo índice debería ser de hasta el 30%, pero Brasil es uno de los líderes mundiales en este sentido. Con el objetivo de reducir estas tasas, el Ministerio de Salud instituyó el Programa de Humanización en Prenatal y Nacimiento, consolidando la técnica de humanización en los partos con el propósito de ofrecer acceso de asistencia y calidad. El objetivo general era identificar a las mujeres que ya habían sufrido violencia obstétrica. La investigación se centró en una microrregión, ubicada en el sur de Minas Gerais, a través del cuestionario aplicado en formato Bola de Nieve. Para la realización del proyecto se incluyeron los municipios que forman parte de esta microrregión con un muestreo de 38 puérperas. El presente estudio mostró que una parte significativa de las participantes sufrió algún tipo de Violencia Obstétrica y no buscaron ayuda por falta de apoyo, o por no conocer la definición de Violencia Obstétrica. Además, según el cuestionario aplicado, fue evidente la falta de ética en algunas situaciones por parte de los profesionales de la salud. Es de suma importancia que el tema de la Violencia Obstétrica se discuta cada vez más, para que haya una conciencia en la población para que todos sepan cómo actuar y qué medidas tomar en estas situaciones.

Citas

Almeida, N. M. O & Ramos, E. M. B. (2020). O direito da parturiente ao acompanhante como instrumento de prevenção à violência obstétrica. Cadernos Ibero- Americanos de Direito Sanitário, Brasília, 9(4), 643. https://www.cadernos.prodisa.fiocruz.br/index.php/cadernos/article/view/643/774.

Cordeiro, V. M. C., Vieira, F. C. G., Morais, V. M. C. C & Costa, M. S. (2024). Violência obstétrica vivenciada por mães adolescentes no processo do parto. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 24, pp.1-8. https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/16130/8745.

Cunha, C. (2015). Violência obstétrica: uma análise sob o prisma dos direitos fundamentais. Universidade de Brasília- Faculdade de direito. https://bdm.unb.br/bitstream/10483/10818/1/2015_CamilaCarvalhoAlbuquerqueCunha.pdf.

D´Oliveira, A. F.P., Diniz, S. G & Schraiber, L. B. (2002). Violence against women in health-care institutions: an emerging problem. Lancet, v.359, pp.1681-1685. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/7538580/mod_resource/content/1/dOliveira%2C%20Diniz%20e%20Schaiber%20%282002%29%20-%20Viol%C3%AAncia%20institucional.pdf.

Delfino, C. (2017). Violência obstétrica e serviço social: limites e desafios na atualidade. II Congresso de Assistentes Sociais do Estado do Rio de Janeiro. https://www.cressrj.org.br/wp-content/uploads/2016/05/116.pdf.

Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. (2024). Mulheres no mercado de trabalho: desafios e desigualdades constantes. https://www.dieese.org.br/boletimespecial/2024/mulheres2024.pdf.

Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: Brasília, DF: Ministério da Saúde. (2017). https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_assistencia_parto_normal.pdf.

Ferreira, R. N. & Nascimento, G. Q. F. (2021). Análise da taxa de cesarianas: estudo comparativo entre duas maternidades públicas no estado do Rio de Janeiro. Femina, 49(7), 414-420. https://docs.bvsalud.org/biblioref/2021/09/1290589/femina-2021-497-414-420-analise-da-taxa-de-cesarianas.pdf. Acesso em: 05 out. 2024.

Flores, C. A & Netto, V. M. (2023). “É para o seu bem”: a "violência perfeita" na assistência obstétrica. Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 33, 33-57. https://www.scielo.br/j/physis/a/GmrkrNpcpkspmMPG6JF7T7J/?format=pdf&lang=pt.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2015). Estatística do Registro Civil, v. 42. http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/135/rc_2015_v42.pdf .

Leite, T. H., Marques, E. S., Pereira, A. P. E., Nucci, M. F., Portella, Y & Leal, M. C. (2022). Desrespeitos e abusos, maus tratos e violência obstétrica: um desafio para a epidemiologia e a saúde pública no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 27, 483-491. https://www.scielo.br/j/csc/a/vWq9rQQg8B8GhcTb3xZ9Lsj/?format=pdf.

Martins, F. L., Silva, B. O., Carvalho, F. L. O., Costa, D. M., Paris, L. R. P., Junior, L. R. G; Bueno, D. M. P & David, M. L. Violência obstétrica: Uma expressão nova para um problema histórico. Revista Saúde em Foco, (11).

https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2019/03/034_VIOL%C3%8ANCIA-OBST%C3%89TRICA-Uma-express%C3%A3o-nova-para-um-problema-hist%C3%B3rico.pdf.

Ministério da Saúde. (2022). Lei garante à gestante o direito a acompanhante durante o trabalho de parto, o parto e pós-parto.

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/julho/lei-garante-a-gestante-o-direito-a-acompanhante-durante-o-trabalho-de-parto-o-parto-e-pos-parto.

Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. (2018). Artigo 19°: Todo ser humano tem direito à liberdade de expressão e opinião. https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2018/novembro/artigo-19deg-todo-ser-humano-tem-direito-a-liberdade-de-expressao-e-opiniao-1.

Nunes, D. H., Pina, S. T & Silva, J. B. (2021). A representação feminina nas universidades e a concreção da cidadania. Revista Direito e Justiça: Reflexões Sociojurídicas, 21, 159-173. https://san.uri.br/revistas/index.php/direitoejustica/article/view/634.

Oliveira, L. G. S. M & Albuquerque, A. (2018). Violência obstétrica e direitos humanos dos pacientes. Revista Conselho de Justiça Federal, 75, 36-50. https://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/bibli_boletim/bibli_bol_2006/Rev-CEJ_n.75.03.pdf.

Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf.

Shitsuka, R. et al. (2014). Matemática fundamental para tecnologia. (2ed.). Editora Erica.

Santiago, D. C., Souza, W. K. S & Nascimento, R.F. (2017). Violência obstétrica: uma análise das consequências. Revista Científica da FASETE. https://www.scielo.br/j/physis/a/GmrkrNpcpkspmMPG6JF7T7J/?format=pdf&lang=pt.

Santos, A. B. B., Melo, E. V., Dias, J. M. G., Didou, R. N., Araujo, R. A. S., Santos, W. O & Araújo, L. B. (2019). Grau de conhecimento das gestantes do serviço público sobre parto humanizado. Arquivos Brasileiros de Ciências da Saúde, 44, 3. https://docs.bvsalud.org/biblioref/2020/01/1047748/44abcs172.pdf.

Schreck, R. S. C & Silva, K. L. (2023). Ações de humanização das enfermeiras obstétricas mineiras: resistência e contraconduta à medicalização do parto. Revista Mineira de Enfermagem, v. 27, p. 152. https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/42252/38872.

Silva, J., Silva, D. B., Gomes, R. A & Braga, L.P. (2023). Violência contra as mulheres e suas formas de enfrentamento: um relato de experiência sobre o agosto lilás. Revista Ciência Plural, 9(2), 31413. https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/31413/17421.

Simão, A. B., Coutinho, R. Z., & Guedes, G. R. (2020). Desejo por filhos entre mulheres de alta escolaridade: conflitos, mudanças e permanências. Revista Brasileira de Estudos de População, 37, 1-23. https://www.scielo.br/j/rbepop/a/G9Q6W5bnGfm69JHTwYSJfLP/?format=pdf&lang=pt.

Zanardo, G. L. P., Uribe, M. C & Nadal, A. H. R., Habigzang, L. F. (2017). Violência obstétrica no brasil: uma revisão narrativa. Psicologia & Sociedade, v. 29, p.155043. https://www.scielo.br/j/psoc/a/J7CMV7LK79LJTnX9gFyWHNN/?format=pdf&lang=pt.

Publicado

13/12/2024

Cómo citar

AMENOR, M. S. .; ROSA, S. V. A.; FONSECA, J. P. S. .; OLIVEIRA , G. V. de . La relación de la mujer con la Violencia Obstétrica. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 12, p. e155131247802, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i12.47802. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/47802. Acesso em: 7 ene. 2025.

Número

Sección

Ciencias de la salud