Avaliação do Índice de Qualidade de Água na Represa do Córrego Sete de Setembro, na Cidade de Nanuque, Estado de Minas Gerais (MG), Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i3.48508Palavras-chave:
Represa do Córrego Sete de Setembro; Ambiente lêntico urbano; Qualidade de água; Poluição hídrica.Resumo
O presente estudo foi realizado em um ambiente lêntico de pequeno porte (Represa do Córrego Sete de Setembro) no município de Nanuque (MG). O objetivo foi avaliar a qualidade da água desta represa através do cálculo do IQA (índice de qualidade de água) nos meses de dezembro de 2015 e junho de 2016, correspondentes à estação chuvosa e seca, respectivamente. Com a realização do cálculo IQA, observou-se que a represa possui um índice ruim para a qualidade da água. Foi observado uma alta concentração de coliformes termotolerantes e fósforo, durante a estação chuvosa, confirmando a ocorrência de despejos de resíduos domésticos no corpo hídrico que alimenta a represa e que estes resíduos alteram a qualidade da água. Os resultados comprovam a fragilidade de estabelecimento de qualidade de água quando a fonte poluidora é constituída por esgotos domésticos, reforçando a necessidade de um tratamento adequado para o efluente doméstico e melhoria dos ecossistemas aquáticos impactados.
Referências
Almeida, J. C. de. (2013). Avaliação do Índice de Qualidade da Água na Lagoa dos Patos. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas. 51.
ANA (2012). Agência Nacional Das Águas. Água na medida certa: Hidrometria no Brasil. Brasília. http://arquivos.ana.gov.br/institucional/sge/CEDOC/Catalogo/2012/AguaNaMedidaCerta.pdf
ANA (2015). Agência Nacional das Águas. Portal da qualidade das Águas - Indicadores de Qualidade: Índice de Qualidade das Águas (IQA). http://portalpnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-aguas. aspx
ANA (2021). Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Usos da água.
APHA (2023). Standard Methods for examination of Water and Wastewater. (24st ed.), American Public Health Association, Washington, DC.
Baumgarten, M.G.Z. & Pozza, S. A. (2001). Descrição de Parâmetros Químicos Referidos na Legislação Ambiental. Editora da FURG. 164p.
Bonfim, A. A. C., Freitas, R. N. & Landa, G. G. (2020). Avaliação do Índice do Qualidade da Água na Lagoa dos namorados no Município de Nanuque – MG. In. Landa, G.G. & Maas, A.S.V.D. (Orgs.). Contribuições ao estudo ambiental em Nanuque – Minas Gerais. (1.ed.). Editora Ixtlan.
Brasil (2014). Fundação nacional da saúde (FUNASA). Manual de Controle da Qualidade da Água para Técnicos que Trabalham em ETAS.
Calvo, B. D. R. (2018). Avaliação da Influência Antrópica na drenagem do igarapé do Quarenta e orla de Manaus. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós- Graduação em Química, Universidade Federal do Amazonas, Manaus. 107.
CETESB (2015). Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Variáveis de Qualidade das Águas.
CONAMA (2005). Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução. 357, de 17 de Março de 2005.
COPASA (2014). Companhia de Saneamento de Minas Gerais. Norma técnica T. 187/ 4. Lançamento de efluentes líquidos não domésticos no sistema de esgotamento sanitário da Copasa.10p.
Esteves, F. A. (2011). Fundamentos de Limnologia. (3 ed.). Editora Interciência. 826p.
IBGE (2022). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades. Nanuque. Censo de 2022. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/nanuque/panorama
IGAM (2016). Instituto Mineiro de Gestão das Águas. Portal Infohidro.
http://portalinfohidro.igam.mg.gov.br/sem-categoria/280-calculadora-de-iqa-e- ct/calculadora-de-iqa
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. Editora UAB/NTE/UFSM.
Philippi Junior, A. & Martins, (2005). Controle Ambiental da Água. In Philippi Junior, A. Saneamento, Saúde e Meio Ambiente. Editora Malone, USP.
Philippi Junior, A. (2005). Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para um desenvolvimento sustentável. Editora Manole, USP.
Pinto Filho, J. L. O., Santos, E. G. & Souza, M. J. J. B. (2012). Proposta de índice de qualidade de água para a Lagoa do Apodi, RN, Brasil. Holos, 28, 69-76.
Reani, R. T. & Segalla, R. (2006). A situação do esgotamento sanitário na ocupação periférica de baixa renda em áreas de mananciais: conseqüências ambientais no meio urbano. Encontro da Anppas, Brasilia.
Rocha, F. N. da S. (2021). Influência da dinâmica de nutrientes para a eutrofização em corpos hídricos. Revista Multidisciplinar de Educação e Meio Ambiente, 2(2), 91.
Shitsuka, R., Shitsuka, R. I. C. M., Shitsuka, D. M. & Shitsuka, C. D. W. M. (2014). Matemática fundamental para tecnologia. (2ed). Editora Erica.
Souza, C. F., Bacicurinski, I. & Silva, E. F. F. (2010). Avaliação da qualidade da água do rio Paraíba do Sul no município de Taubaté-SP. Revista Biociências, 16(1).
Thornton, K. W., Kimmel, B. L. & Payne, F. E. (1990). Reservoir limnology: Ecological Perspecives. New York: John Wiley & Sons Inc. 246p.
Von Sperling, M. (2005). Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Von Sperling, M. (2007). Estudos e Modelagem da qualidade da água de rios. Série Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias; v.7. Universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte, 588 p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Giovanni Guimarães Landa; Aline Reali Valfré; Simara Silva Souza

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.