Cobertura de feminicidios por el portal G1 en el estado de Río de Janeiro: Análisis a partir de una semiótica de la violencia en las representaciones sociales
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i5.48719Palabras clave:
Feminicidio; Semiótica; Representaciones sociales; Violencia contra la mujer; G1.Resumen
El objetivo de este trabajo es analizar las representaciones sociales del delito de feminicidio en la prensa brasileña, a partir de la producción de un específico medio de comunicación de amplio alcance a través de artículos periodísticos publicados a lo largo del año 2023 sobre casos ocurridos en el estado de Río de Janeiro. Teorizamos la propuesta desde la semiótica y las representaciones sociales con el objetivo de considerar la violencia de género en la percepción periodística. Metodológicamente, aplicamos el análisis de contenido categorizando las noticias según su perfil victimológico, el contexto del diseño criminológico del crimen y la delimitación periodística del productor del contenido. Como principales resultados destacamos que el feminicidio en páginas de periódico presenta discrepancias críticas respecto de su significado estadístico empírico y respecto de la literatura consolidada, al tiempo que lo refuerza. Por otro lado, la prensa brasileña, al exponer a la víctima, desplaza al agresor y desfigura un crimen al presentar una víctima, un hecho cometido y desaparecer con el agresor y su motivación.
Citas
Aboim, S. (2012). Do público e do privado: uma perspectiva de género sobre uma dicotomia moderna. Revista Estudos Feministas, 20(1), 95–117.
Aguiar, N. (2000). Patriarcado, sociedade e patrimonialismo. Sociedade e Estado, 15(2), 303–330.
Akotirene, C. (2019), Interseccionalidade. Pólen.
Alves, C. A. (2023). Morte física e assassinato moral: feminicídios na imprensa brasileira. Revista Estudos Feministas, 31(2), 1-4.
Amaral, N. A.; Amaral, C. de A.; Amaral, T. L. M. (2013). Mortalidade feminina e anos de vida perdidos por homicídio/agressão em capital brasileira após promulgação da Lei Maria da Penha. Texto Contexto Enfermagem, 22(4), 980-988.
Anjos Junior, O. R. dos; Porcino, M. M. (2021). Violência contra mulheres na Paraíba: um enfoque para os casos de homicídios no período de 2011 a 2017. Revista Brasileira de Segurança Pública, 15(1), 74-91.
Ávila, T. P. de et al. (2021). Análise de fluxo processual de feminicídios: reflexões para o aperfeiçoamento da persecução penal. Quaestio Iuris, 14(4), 2199-2229.
Baggio, A. T. (2020). Operação semiótica da categoria gênero: proposta de um modelo teórico-metodológico. Galáxia, n. (45), 223-239.
Baptista, V. F. (2024). Os dispositivos e as estruturas: construindo o mapeamento da Lei Maria da Penha. Revista Brasileira de Ciências Criminais, 32(201), 313-346.
Baptista, V. F. (2023). Criminal reaction to Women murdering in Latin America in 21st century: legal approaches to Femicide and Feminicide. Crítica Penal y Poder, 25, 1-30.
Baptista, V. F. (2022). “Se te agarro com outro, te mato! Te mando algumas flores e depois escapo”: cenários da violência contra a mulher na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Estudos de População, 39(1), 1-26.
Baptista, V. F. (2021). Feminicídio, Femicídio e ódio na Agenda: o assassinato das mulheres na América Latina. Revista de Direito Internacional, 18, 308-333.
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Edições 70 LDA.
Barufaldi, L. A. et al. (2017), Violência de gênero: comparação da mortalidade por agressão em mulheres com e sem notificação prévia de violência. Ciência & Saúde Coletiva, 22(9), 2929-2938.
Bianchini, A. (2016). A qualificadora do feminicídio é de natureza objetiva ou subjetiva? Revista Emerj, 72(19), 203-219.]
Bitencourt, C. R. (2023). Tratado de Direito Penal. v. 1. Parte Geral (Arts. 1º a 120). 29a ed. SaraivaJur.
Blay, Eva A. (2003). Violência contra a mulher e políticas públicas. Estudos avançados, 17(49), 87‑98.
Brooke-Rose C. (1985). The Female Body in Western Culture: Semiotic Perspectives. Poetics Today, 6(1/2), 9-20.
Campos, C. H. de. (2020). Criminologia Feminista: Teoria feminista e crítica às criminologias. 2. ed. Lumen Juris.
Chagas, E. R. et al (2022). Mortalidade por violência contra mulheres antes e durante a pandemia de Covid-19. Ceará, 2014 a 2020. Saúde Debate, 46(132), 63-75.
Costa, C. B. & Almeida, E. O. C. (2007). Violência: a compreensão do conceito por jovens submetidos a medidas Socioeducativas. PSIC - Revista de Psicologia da Vetor Editora, v. 8(1), 71-76.
Cruz, S. T. M.; Espíndula, D. H. P.; Trindade, Z. A. (2017). Violência de Gênero e seus Autores: Representações dos Profissionais de Saúde. Psico-USF, 22(3), 555-567.
Cyfer, I. (2010). Liberalismo e feminismo: igualdade de gênero em Carole Pateman e Martha Nussbaum. Revista de Sociologia e Política, 18(36), 135–146.
Dias, G. A. et al. (2020). Representações Sociais de profissionais da Estratégia Saúde da Família sobre violência doméstica contra a mulher. Research, Society and Development, 9(7), 1-21.
Donaldson, L. E. (1988). (Ex)Changing (Wo)Man: Towards a Materialist-Feminist Semiotics. Cultural Critique, (11), 5-23.
Feltran, G. et al. (2022). Variações nas taxas de homicídios no Brasil: Uma explicação centrada nos conflitos faccionais. Dilemas, (4), 311-348
Ferreira, B. S. et al. (2021). Crimes violentos letais e intencionais (CVLI): fatores e motivações que os influenciam em consonância com as políticas de segurança pública. Revista Brasileira de Segurança Pública, 15(2), 12-27.
Figueiredo, B. (2023). Feminicídio: perícia criminal e valor jurídico da prova material. Milleninum.
Fiorin, J. L. (1997). Sendas e veredas da semiótica narrativa e discursiva. D.E.L.T.A, 15(1), 177-207.
Fonseca, D. H., Ribeiro, C. G., Leal, N. S. B. (2012). Violência doméstica contra a mulher: realidades e representações sociais. Psicologia & Sociedade, 24 (2), 307-314.
Fórum Brasileiro de Segurança Pública (coord.). [FBSP] (2024). Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024. 1°. ed. 2024. https://forumseguranca.org.br/publicacoes/anuario-brasileiro-de-seguranca-publica//. Acesso em 20 dez. 2024.
Gomes, I. S. (2018). Feminicídios: um longo debate. Revista Estudos Feministas, 26(2), 1-19.
Hirt, M. C. et al. (2017). Representações sociais da violência contra mulheres rurais para um grupo de idosas. Rev Gaúcha Enferm., 38(4), 1-8.
Honnef, F. et al. (2017). Representações sociais da violência doméstica em cenários rurais para mulheres e homens. Acta Paul Enferm., 30(4), 368-74.
Lagarde, M. (2006) Del femicidio al feminicidio. Desde el jardín de Freud, (6), 216-225.
Leal, S.M.C.; Lopes, M.J.M.; Gaspar, M.F.M. (2011). Social representations of violence against women in the nursing perspective. Interface - Comunic., Saude, Educ., 15(37), 409-24.
Leite, F. M. C. et al. (2017). Análise da tendência da mortalidade feminina por agressão no Brasil, estados e regiões. Ciência & Saúde Coletiva, 22(9), 2971-2978, 2017.
Machado, I. & Barei, Silvia. (2019). Uma semiótica que se move entre perturbações e imprevisibilidades do tempo histórico. Bakhtiniana, 14(4), 6-17.
Meneghel, S. N.; Hirakata, V. N. (2011). Femicídios: homicídios femininos no Brasil. Revista de Saúde Pública, 45(3), 564-74.
Misse, M. (2008). Dizer a violência. Rev. Katál., 11(2), 165-166.
Monteiro, M. C. N.; Cabral, M. A. A.; Jodelet, D. (1999). As representações sociais da violência doméstica: uma abordagem preventiva. Ciência & Saúde Coletiva, 4(1), 161-170.
Moscovici, S. (2012). Representações sociais: Investigações em psicologia social. Ed. Vozes.
Moscovici, S. (1978). A representação social da psicanálise. Zahar.
Oliveira, L. A.; Chamon, E. M. O. Q.; Mauricio, A. G. C. (2010). Representação social da violência: estudo exploratório com estudantes de uma universidade do interior do estado de São Paulo. Educar, (36), 261-274, 2010.
Paiva, L. de M. L. (2022). Feminicídio: Discriminação de Gênero e Sistema de Justiça Criminal. Thomson Reuters Brasil.
Pasinato, W. (2011). “Femicídios” e as mortes de mulheres no Brasil. Cadernos Pagu, 37, 219-246.
Penteado Filho, Nestor Sampaio & Gimenes, Eron Veríssimo. (2024). Criminologia. 14. Ed. SaraivaJur.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Ed.UAB/NTE/UFSM
Pereira, P. P. G. (2009). Violência e tecnologias de gênero: tempo e espaço nos jornais. Estudos Feministas, 17(2): 344, 485-505.
Portella, A. P.; Nascimento, M. G. do. (2014). Impactos de Gênero na Redução da Mortalidade Violenta: Reflexões sobre o Pacto pela Vida em Pernambuco. Revista Brasileira de Segurança Pública, 8(1), 48-68.
Porto, M. S. G. (2015). A violência, entre práticas e representações sociais: uma trajetória de pesquisa. Revista Sociedade e Estado, 30(1), 19-37.
Porto, M. S. G. (2002). Violência e meios de comunicação de massa na sociedade contemporânea. Sociologias, 4(8), 152-171.
Rocha, L. F. (2014). Teoria das representações sociais: a ruptura de paradigmas das correntes clássicas das teorias psicológicas. Psicol. cienc. prof. 34 (1), 46-65.
Rosa, A. G. et al. (2008). A Violência Conjugal Contra a Mulher a Partir da Ótica do Homem Autor da Violência. Saúde Soc., 17(3), 152-160.
Rosa, M. & Flores, I. G. (2020). Um corpo duplamente esfacelado: (in)visibilidade das vítimas de feminicídio em manchetes de jornal. Intercom - RBCC, 43(2), 147-168.
Rosa, T. S. et al. (2021). Representações imagéticas do corpo: uma análise no buscador Google Imagens. Research, Society and Development, 10(14), 1-9.
Saffioti, H. I. B. (2004). Gênero, patriarcado, violência. Expressão Popular.
Santos, C. F. (2023). As fontes em notícias de violência contra a mulher: um estudo de caso do portal G1. Intercom, Rev. Bras. Ciênc. Comun., São Paulo, 46, 1-16.
Santos, C. M. (2010). Da delegacia da mulher à Lei Maria da Penha: Absorção/tradução de demandas feministas pelo Estado. Revista Crítica de Ciências Sociais, 89, 153-170.
Santos, M. R. & Silva, A. R. (2022). Pesquisas em Comunicação e Semiótica: O Brasil no cenário internacional. Research, Society and Development, 11(11), 1-10.
Schmitz, A. A. (2011). Fontes de notícias: ações e estratégicas das fontes no jornalismo. Combook.
Shitsuka et al. (2014). Matemática fundamental para a tecnologia. Ed. Érica
Segato, R. (2013). La escrita en el cuerpo de las mujeres asesinadas en Ciudad Juárez. Tinta Limón.
Silva, D. C. P. (2019). (Meta)pragmática da violência linguística: patologização das vidas trans em comentários online. Trab. Ling. Aplic., (58.2), 956-985.
Sousa, R. V.; Uchôa, A. M. V.; Barreto, R. M. N. (2024). Fontes de informação sobre a violência contra a mulher no Brasil. Serv. Soc. Soc., São Paulo, 147(2), 1-23.
Tolosa, T. R.; Chagas, C. A. N.; Lima, C. do S. L. (2020). Caracterização do feminicídio na cidade de Belém (PA). Revista Brasileira de Segurança Pública, 14(2), 162-177.
Villa, E. N. do R. M. (2020). Circuito do feminicídio: o silêncio murado do assassinato de mulheres. Lumen Juris.
Werneck, A.; Teixeira, C. P.; Talone, V. G. (2020). An outline of a pragmatic sociology of ‘violence’. Sociologias, 22(54), 286-326.
Wieviorka, M. (1997). O novo paradigma da violência. Tempo Social, (9), 5-6, 1997.
Xavier, R. R. (2019). Feminicídio: análise jurídica e estudo em consonância com a Lei Maria da Penha. 2. ed. Lumen Juris.
Zaffaroni, E. R. & Pierangeli, J. H. (2024). Manual de direito penal brasileiro – Parte Geral. 15. Ed. Revista dos Tribunais.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Vinicius Ferreira Baptista; Ana Júlia de Barros Aganett Garcia; Maria Clara Oliveira; Julye Anne Voazin
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
