Contaminación microbiológica y parasitológica en lechuga (Lactuca sativa L.) comercializada en un municipio de la región semiárida brasileña

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5592

Palabras clave:

Contaminación alimentaria; Vegetales; Enteroparásitos; Coliformes.

Resumen

El objetivo de esta investigación fue evaluar la contaminación microbiana y parasitaria en la lechuga vendida en mercados abiertos y supermercados en la ciudad de Mossoró. Para la evaluación parasitológica, se aplicaron métodos de sedimentación espontánea y flotación. Para la parte microbiológica, se estimó el número más probable (NMP) de coliformes totales y termotolerantes, así como la positividad de Salmonella sp. Con respecto al análisis parasitario, se encontró que las muestras tenían un índice total de 62.5% (45/72) de contaminación, 40.3% (29/72) con anquilostomas, 29.2% (21/72) Strongyloides sp., 1.4% (1/72) Ascaris sp., 1.4% (1/72) Entamoeba histolytica/disparate, 1.4% (1/72) Endolemax nana y 2.8% (2/72 ) Entamoeba coli. Para los análisis microbiológicos, un índice del 100% (12/12) de las muestras mostró coliformes totales y 25% (3/12) de coliformes termotolerantes, por encima del valor máximo permitido por la legislación brasileña, y ausencia de Salmonella sp. Sin embargo, no hubo diferencia en la contaminación microbiana y parasitaria entre los establecimientos comerciales en esta investigación. Finalmente, el descuido de las condiciones higiénico-sanitarias de la lechuga por parte de los establecimientos comerciales representados aquí es evidente, así como el riesgo potencial para la salud al que está expuesta la población.

Biografía del autor/a

João Inácio Lopes Batista, Universidade Federal Rural do Semi-árido

Farmacêutico pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2011) com especialização em Farmacologia pela Universidade Católica Dom Bosco (2015) e Mestre em Ambiente, Tecnologia e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (2018). Atualmente é técnico de laboratório da UFERSA. Tem experiência na área de Parasitologia, com ênfase em enteroparasitas e contaminação alimentar.

Tallyson Nogueira Barbosa, Universidade Federal de Pelotas

Doutorando (2019-) Pelo programa de Pós-Graduação em Biotecnologia pela Universidade Federal de Pelotas -RS. Mestre (2017-2019) Pelo programa de Pós-Graduação em Ambiente, Tecnologia e Sociedade e Graduado em Biotecnologia, pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA (em 2016). Membro da equipe de pesquisa do Laboratório de Biotecnologia Infecto-parasitárias(LBIP), da Universidade Federal de Pelotas, alocado no Centro de Desenvolvimento Tecnológico, atuando no desenvolvendo de pesquisas sobre bioprospecção de biomoléculas com atividade adjuvantes para vacinas recombinantes e propriedades antiparasitárias. No mestrado, trabalhou no grupo de pesquisa do Laboratório de Biotecnologia Aplicada as Doenças Infecto-parasitárias (LaBip), da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RN), tendo como base a etnofarmacognosia de extratos vegetais com ação antiparasitária sob nematoides patogênicos, além de atuar em projetos de pesquisa sobre ecto e endoparasitas de importância em saúde humana e animal da. Sendo bolsista CAPES dos referidos programa de pós-graduação. Quando graduando, atuou como bolsista de iniciação científica nas modalidades PIVIC e PPP do CNPQ, nas áreas de pesquisa sobre resistência parasitária aos tratamentos químicos sintéticos. Fez parte do programa de monitoria da UFERSA para a disciplina de Biossegurança e Ética em Biotecnologia no curso de Biotecnologia por dois anos. Apresenta experiência em docência, tendo ministrado aulas nas áreas da parasitologia, biossegurança e estudos de produtos naturais de importância para saúde humana.

Juliana Rafaela Granjeiro Rêgo, Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte

Possui graduação em FARMÁCIA pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2011) e mestrado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2016). Atualmente é farmacêutico bioquímico do Hospital da Mulher Parteira Maria Correia. Tem experiência na área de Farmácia, com ênfase em Farmácia, atuando principalmente nos seguintes temas: análises clínicas, bioquímica, uroanálises, imunologia.

Cristina Karine de Oliveira Rebouças, Universidade Federal Rural do Semi-árido

Discente no programa de mestrado em Ambiente, Tecnologia e Sociedade pela Universidade Federal Rural do semi-árido (UFERSA) e formada no curso de Bacharelado em Biotecnologia pela Universidade Federal Rural do semi-árido com experiência na área de parasitologia. Membro da equipe de pesquisa do Laboratório de Biotecnologia Aplicada as Doenças Infecto-parasitárias, alocado no Centro de Ciências biológicas e da Saúde da UFERSA em que atua desenvolvendo pesquisa a respeito da bioprospecção de plantas medicinais que apresentam atividade biológica sobre parasitas patogênicos, além de em projetos de pesquisa sobre ecto e endoparasitas de importância em saúde humana e animal. Sendo bolsista CAPES do referido programa de pós-graduação e na graduação bolsista de iniciação científica na área de parasitologia e contaminação alimentar e bolsista de pesquisa e extensão nas áreas de parasitologia, microbiologia e Saúde e Higiene Alimentar. Participante da organização e comissão de biossegurança na avaliação de projetos nas feiras de ciência do Semi-árido Potiguar. Apresenta experiência em docência, tendo ministrado aulas nas áreas da parasitologia, biossegurança e estudos de produtos naturais de importância para saúde humana. Ensino médio e curso técnico em Eletrotécnica concluído no Instituto Federal de Ciência Tecnologia do Rio Grande do Norte, com atuação no ramo de energias renováveis, especificamente Energia eólica.

Taffarel Melo Torres, Universidade Federal Rural do Semi-árido

Possui graduação em Ciências Biológicas (Licenciatura Plena) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2010), graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2012) e mestrado em Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2013). Atualmente é professor assistente-a da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Tem experiência na área de Bioquímica, com ênfase em Bioinformática.

Karoline Mikaelle de Paiva Soares, Universidade Federal Rural do Semi-árido

Professora Adjunta do Centro de Ciências Agrárias da UFERSA. Responsável pelas disciplinas de Biotecnologia de Alimentos, Enzimologia e Tecnologia da Fermentação do Curso de Biotecnologia e pela disciplina de Tecnologia Agroindustrial do Curso de Agronomia da UFERSA. É docente permanente do Programa de Pós Graduação em Ambiente, Tecnologia e Sociedade (CCA/UFERSA) e do Programa de Pós Graduação em Produção Animal (CCA/ UFERSA), ministrando as disciplinas de Tópicos em Microbiologia de Alimentos de Origem Animal e Alimentos, Ambiente e Sociedade. É docente do curso de especialização em Tecnologia, Higiene e Vigilância Sanitária da UFERSA, lecionando as disciplinas de Microbiologia de Alimentos e Ciência e Tecnologia do Processamento de Alimentos. Coordena o Laboratório de Biotecnologia de Alimentos do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Possui experiência na área de Tecnologia de Alimentos, atuando principalmente nos seguintes temas: micro-organismos patogênicos e deteriorantes de alimentos, microbiologia na produção de alimentos e utilização de coberturas comestíveis na conservação de alimentos de origem animal.

Ana Carla Diógenes Suassuna Bezerra, Universidade Federal Rural do Semi-árido

Possui Graduação em Medicina Veterinária (2000) pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Mestrado (2007) e Doutorado (2014) em Ciência Animal pela mesma instituição. Professora Adjunta e Vice-Diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da UFERSA. No curso de Biotecnologia ministra na graduação as disciplinas Biotecnologia de Bioativos Naturais, Biossegurança e Ética, Parasitologia e Microbiologia Molecular. Na pós-graduação participa como membro permanente do Programa: Ambiente, Tecnologia e Sociedade (PPGATS) da UFERSA. Atualmente é Editora Adjunta da Acta Veterinária Brasilica e participa como Revisora dos Periódicos: Acta Veterinária Brasilica, Ciência Rural, Scientia Plena, Pesquisa Veterinária Brasileira e Experimental Parasitology. Tem como linha de pesquisa principal a Parasitologia com ênfase em Ecto e Endoparasitos (Animais e alimentos), Bioprospecção de Produtos Naturais e Pesquisa de Vetores causadores de Doenças Parasitárias.

Citas

Brasil. (1978) Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A CNNPA do Ministério da Saúde aprova 47 padrões de identidade e qualidade relativos a alimentos e bebidas para serem seguidos em todo território brasileiro. Resolução – RDC n°12, 24 julho de 1978. Diário Oficial da União. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/394219/ Resolucao_CNNPA_n_12_de_1978.pdf/4f93730f-65b8-4d3c-a362-eae311de5547> Acesso em: 10 de janeiro de 2020.

Brasil. (2001). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Aprova o Regulamento Técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Resolução – RDC n°12, 2 jan. 2001. Diário Oficial da União. Disponível em:<http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/ RDC_12_2001.pdf/15ffddf6-3767-4527-bfac-740a0400829b>. Acesso em: 20 de Jun. 2019.

Brasil. (2004). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Resolução RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004. Diário Oficial da União. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388704/RESOLU%25C3%2587%25C3%2583O RDC%2BN%2B216%2BDE%2B15%2BDE%2BSETEMBRO%2BDE%2B2004.pdf/23701496-925d-4d4d-99aa-9d479b316c4b>. Acesso em: 10 de Jan. 2020.

Corvino, D. de L., & Bhimji, S. (2017). Ascariasis. StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing. Acesso em 25 de janeiro de 2019 em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28613547>.

Dantas, M. M., Lima, E. Q., & Queiroga Filho, E. (2020). Parasitic evaluation in vegetable commercialized in the semiarid region of Paraíba, Brazil. Brazilian Journal of Development. 6(1), 2667-2684.

Fernandes, N. D. S., Guimarães, H. R., Amorim, A. C. D. S., Reis, M. B., Trindade, R. A., & Melo, A. C. F. L. (2015). Avaliação parasitológica de hortaliças: da horta ao consumidor final. Saúde e Pesquisa, 8(2), 255-265.

Ferreira, A. B., Alvarenga, S. H. F., & São José, J. F. B. (2015). Qualidade de frutas e hortaliças orgânicas comercializadas em feiras livres. Revista do Instituto Adolfo Lutz, 74(4), 410-419.

IBGE. (2013). Atlas do censo demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE.

Martin, N. H., Trmčić, A., Hsieh, T. H., Boor, K. J. & Wiedmann, M. (2016). The evolving role of coliforms as indicators of unhygienic processing conditions in dairy foods. Frontiers in microbiology, 7, 1-8.

Ministério da Saúde. (2017). Surtos de doenças transmitidas por alimentos no Brasil. Acesso em 13 de janeiro de 2019 em: <http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/maio/29/Apresentacao-Surtos-DTA-2017.pdf>.

Nascimento, E. D., & Alencar, F. L. S. (2014). Eficiência antimicrobiana e antiparasitária de desinfetantes na higienização de hortaliças na cidade de Natal - RN. Ciência e Natura, 36(2), 92-106.

Orlandi, P. A., Chu, D. M. T., Bier, J. W., & Jackson, G. J. (2002). Parasites and the Food Supply. Food technology, 56(4), 71-81.

Pereira A. S. et al (2018). Methodology of cientific research. [e-Book]. Santa Maria City. UAB / NTE / UFSM Editors.

Rey, L. (2017). Bases da parasitologia médica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 391p.

Rodrigues, A. C., Silva, M. D. C., Pereira, R. A. S. & Pinto, L. C. (2020). Prevalence of contamination by intestinal parasites in vegetables (Lactuca sativa L. and Coriandrum sativum L.) sold in markets in Belém, northern Brazil. Journal of the Science of Food and Agriculture, 100(7), 2859-2865.

Silva, N., Junqueira, V. C. A., Silveira, N. F. de A., Taniwaki, M. H., Gomes, R. A. R. & Okazaki, M. M. (2007). Manual de Métodos de Análise Microbiológica de Alimentos e Água. 5ed. São Paulo: Blucher.

Silva, J. J. B., Miranda, F. S., Almeida, J. S., Amor, A. L. M. & Silva, I. M. M. (2020). Microbiological and parasitological contamination of vegetables, water and soil in rural communities. African Journal of Microbiology Research. 14(1), 8-15.

Souza, A. C. F., Viana, D. C., Souza, J. F. & Costa, A. L. P. (2020). Análise microbiológica de frutas e hortaliças minimamente processadas comercializadas em supermercados da cidade de Macapá – Amapá. Research, Society and Development, 9(6), 1-19.

Ssemanda, J. N., Reij, M. W., Van Middendorp, G. Bouw, E., Plaats, R., Franz, E., Muvunyi, C. M., Bagabe, M. C., Zwietering, M. H. & Joosten, H. (2018). Foodborne pathogens and their risk exposure factors associated with farm vegetables in Rwanda. Food Control, 89, 86-96.

Takayanagui, O. M.; Oliveira, C. D., Bergamini, A. M., Capuano, D. M., Okino, M. H. T., Febrônio, L. H. P., Silva, A. A. M. C. C., Oliveira, M. A., Ribeiro, E. G. A. & Takayanagui, A. M. M. (2001). Fiscalização de verduras comercializadas no município de Ribeirão Preto, SP. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 34(1), 37-41, 2001.

Tefera, T., Tysnes, K. R., Utaaker, K. S. & Robertson, L. J. (2018). Parasite contamination of berries: Risk, occurrence, and approaches for mitigation. Food and Waterborne Parasitology, 10, 23-38.

Descargas

Publicado

29/06/2020

Cómo citar

BATISTA, J. I. L.; BARBOSA, T. N.; RÊGO, J. R. G.; REBOUÇAS, C. K. de O.; TORRES, T. M.; SOARES, K. M. de P.; BEZERRA, A. C. D. S. Contaminación microbiológica y parasitológica en lechuga (Lactuca sativa L.) comercializada en un municipio de la región semiárida brasileña. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e196985592, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.5592. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/5592. Acesso em: 23 nov. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas