Estudio etnofarmacológico de Anacardium occidentale: una breve revisión

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5802

Palabras clave:

Anacardo; Potencial biológico; Farmacología.

Resumen

Introducción: Anacardium occidentale, popularmente conocido como anacardo, es una planta nativa de Brasil y ha sido ampliamente utilizada por la población debido a sus propiedades medicinales. Objetivo: realizar una búsqueda bibliográfica para mostrar el perfil del uso de A. occidentale como planta medicinal y correlacionar esta información con investigaciones experimentales que muestren los potenciales biológicos de esta planta. Metodología: Esta es una revisión de literatura de tipo narrativo. La búsqueda de artículos ocurrió en las bases de datos de Lilacs, Scielo y Periódicos Capes, usando los términos: 1) Anacardium occidentale; 2) anacardo y 3) Actividades biológicas, utilizando los operadores booleanos "AND" y "OR". Resultados: De 40 estudios analizados, 17 fueron utilizados para componer los resultados. Se evidenció el uso de anacardo por diferentes poblaciones para el tratamiento de inflamación, accidente cerebrovascular, lesiones, diarrea, infecciones, dolor de cabeza, dolor de muelas, resaca, como astringente, anticoagulante, antigripal, antipirético y curativo. Entre estas indicaciones, destacan los antiinflamatorios, curativos, antidiarreicos, antigripales y antimicrobianos, debido a la existencia de estudios experimentales que prueban estos diferentes potenciales biológicos. Los extractos de frutas, hojas y tallo demuestran potencial antiinflamatorio. El extracto de corteza tiene potencial curativo, debido a la presencia de compuestos fenólicos, que parecen favorecer la reconstrucción del tejido, debido a sus efectos curativos, antibacterianos y porque influye en los mediadores involucrados en la inflamación. Con respecto al potencial antidiarreico, los estudios con extracto de corteza de tallo y goma de mascar A. occidentale mostraron un tránsito gastrointestinal reducido, un aumento de la reabsorción de agua y electrolitos y un inicio tardío de la diarrea. Además, se obtuvieron altas cantidades de flavonoides y cantidades moderadas de alcaloides y taninos. En cuanto a la actividad anti-gripe, se observó una actividad anti-gripe prometedora, a través de la capacidad de inhibir la enzima neuraminidasa e inhibir la replicación viral en ratones. Se encontró actividad antimicrobiana en bacterias y hongos Gram-positivos y negativos, estando asociada con la presencia de alcaloides y taninos. Conclusión: Por lo tanto, se entiende que el anacardo tiene una gama de indicaciones terapéuticas de uso popular, entre las que destaca su potencial en procesos antiinflamatorios, cicatrizantes, antidiarreicos, antigripales y antimicrobianos, sin embargo, vale la pena mencionar que se necesita más investigación. aclarar los posibles mecanismos involucrados.

Biografía del autor/a

Januse Míllia Dantas de Araújo, Universidade Federal de Campina Grande

Graduanda em Nutrição, UFCG.

Alison Pontes da Silva, Universidade Federal de Campina Grande

Graduando em Farmácia, UFCG.

Marília de Barros Cândido, Universidade Federal de Campina Grande

Graduanda em Farmácia, UFCG.

Tainná Weida Martins da Silva, Universidade Federal de Campina Grande

Graduanda em Enfermagem, UFCG.

Francisco Patricio de Andrade Júnior, Universidade Federal da Paraíba

Mestre em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos, UFPB.

Citas

Andrade Júnior, F. P. et al. (2020). Botanical, agronomic, phytochemical and biological characteristics of Aspidosperma pyrifolium Mart.: A review. Research, Society and Development, 9(7), 14973784.

Andrade Júnior, F.P. et al. (2018). Antibacterial and antifungal potential of extracts of anacardium occidentale. Periodico Tche Quimica. 15. 313-320. Disponível em:< https://www.researchgate.net/publication/326990146_Antibacterial_and_antifungal_potential_of_extracts_of_anacardium_occidentale> Acesso em: 15 de junho de 2020.

Araújo, S. et al. (2018). Aplicações Farmacológicas e Tecnológicas da Goma do Cajueiro (Anacardium Occidentale L) – um Produto Obtido da Flora Brasileira. Revista GEINTEC- Gestão, Inovação e Tecnologias, 8(1), 4292-4305.

Araújo, T. S. L. et al. (2015) Antidiarrheal activity of cashew GUM, a complex heteropolysaccharide extracted from exudate of Anacardium occidentale L. in rodents. Journal of Ethnopharmacology, 174, 299-307.

Awakan O. J. et al. (2018). Anti-inflammatory and bronchodilatory constituents of leaf extracts of Anacardium occidentale L. in animal models. Journal of integrative medicine, 16(1), 62-70.

Ayepola, O. O.; Ishola, R. O. (2009) Evaluation of antimicrobial activity of Anacardium occidentale (Linn.). Advances in Medical and Dental Sciences, 3(1), 1-3.

Barros, L. D. M., Cavalcanti, J. J. V., PAIVA, J. R. D., Crisóstomo, J. R., Corrêa, M. P. F., & Lima, A. C. (2000). Seleção de clones de cajueiro-anão para o plantio comercial no Estado do Ceará. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 35(11), 2197-2204.

Brasil, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (2014). Resolução da diretoria colegiada - RDC n° 26. Disponível em:< http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2014/rdc0026_13_05_2014>. Acesso em: 16 de junho de 2020.

Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. (2015). Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC-SUS, 2ª ed. Brasília, editora MS-OS, 48-56.

Brasil. (2009). MS elabora Relação de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/sus/pdf/marco/ms_relacao_plantas_med icinais_sus_0603.pdf>. Acesso em: 16 de junho de 2020.

Carvalho, A. L. N. et al. (2011). Acute, subacute toxicity and mutagenic effects of anacardic acids from cashew (Anacardium occidentale Linn.) in mice. Journal of Ethnopharmacology, 135(3), 730-736.

Rodrigues, A. P., & Andrade, L. H. C. (2014). Levantamento etnobotânica das plantas medicinais utilizadas pela comunidade de Inhamã, Pernambuco, Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 16(3), 721-730.

Baptistel, A. C. et al. (2014). Plantas medicinais utilizadas na Comunidade Santo Antônio, Currais, Sul do Piauí: um enfoque etnobotânico. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 16(2), 406-425.

Embrapa. Embrapa Agroindústria Tropical. (2003). Sistemas de produção: cultivo do cajueiro. Versão eletrônica, n. 1. Disponível em: < http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Caju/CultivodoCajueiro/>. Acesso em: 15 de junho 2020.

Vieira, L. S., Sousa, R. S. & Lemos, J. R. 2015. Plantas medicinias conhecidas por especialistas locais de uma comunidade rural maranhense. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 17(4), 1061-1068.

Silva, C. G. et al. (2015). Levantamento etnobotânico de plantas medicinais em área de Caatinga na comunidade do sítio Nazaré, município de Milagres, Ceará, Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 17(1): 133-142.

Liporacci, H. S. N. & Simão, D. G. (2013). Levantamento etnobotânico de plantas medicinais nos quintais do Bairro Novo Horizonte, Ituiutaba, MG. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 15(4), 529-540.

Ribeiro, D. A. et al. (2014). Potencial terapêutico e uso de plantas medicinais em uma área da Caatinga no estado do Ceará, nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 16(4): 912-930.

Santos, E. B. et al. (2009). Estudo etnobotânico de plantas medicinais para problemas bucais no município de João Pessoa, Brasil. Revista Brasileira de Farmacognosia, 19(1), 321-324.

Freitas, C. S. D. (2018) Estudo da ação do composto Agatisflavona, um flavonoide derivado de Anacardium occidentale L., sobre a replicação do vírus influenza, 73 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Celular e Molecular) – Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro.

Furtado, R. A. A. et al. (2019). Ação do gel Anacardium Occidentale L. associado ao ultrassom terapêutico no processo de cicatrização em camundongos. Revista Saúde (Santa Maria), 45(2), 15.

Pinto, E. P. P., Amorozo, M. C. M. & Furlan, A. (2006). Conhecimento popular sobre plantas medicinais em comunidades rurais de Mata Atlântica–Itacaré, BA, Brasil. Acta Botânica Brasilica, 20(4), 751-762.

Jesus, N. Z. T. et al. (2009). Levantamento etnobotânico de plantas popularmente utilizadas como antiúlceras e antiinflamatórias pela comunidade de Pirizal, Nossa Senhora do Livramento-MT, Brasil. Revista Brasileira de Farmacognosia, 19(1), 130-139.

Gois, M. A. F. et al. (2016). Etnobotânica de espécies vegetais medicinais no tratamento de transtornos do sistema gastrointestinal. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 18(2), 545-557.

Gandolfo, E. S., & Hanazaki, N. (2011). Etnobotânica e urbanização: conhecimento e utilização de plantas de restinga pela comunidade nativa do distrito do Campeche (Florianópolis, SC). Acta Botanica Brasilica, 25(1), 168-177.

Santos, M. R. A., Lima, M. R. & Oliveira, C. L. L. G. (2014). Medicinal plants used in Rondônia, Western Amazon, Brazil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 16(3): 707-720.

Hanazaki, N. (2004). Etnobotânica. In: BEGOSSI, A. (Org.). Ecologia humana de pescadores da Mata Atlântica e da Amazônia. São Paulo: FAPESP/HUCITEC, 37-57.

Ibge. (2014). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Levantamento sistemático da produção agrícola. Disponível em: . Acesso em: 16 de junho de 2020.

Miranda, J. A. L. et al. (2019). Protective Effect of Cashew Gum (Anacardium occidentale L.) on 5-Fluorouracil-Induced Intestinal Mucositis. Pharmaceutical, 12(2), 51.

Morais, T. C. et al. (2010). Protective effect of anacardic acids from cashew (Anacardium occidentale) on ethanol-induced gastric damage in mice. Chemico-biological interactions, 183(1), 264-269.

Olajide, O. A. et al. (2004). Effects of Anacardium occidentale stem barkextracton in vivo inflammatory models. Journal of Ethnopharmacology, 95(2-3), 139–142.

Olajide, O. A.; Aderogba, M. A.; Fiebich, B. L. (2013). Mechanisms of anti-inflammatory property of Anacardium occidentale stem bark: Inhibition of NF-κB and MAPK signalling in the microglia. Journal of ethnopharmacology, 145(1), 42-49.

Omolaso, B. O.; Oluwole, F. S.; Ajayi, A. M. (2018). Antidiarrhoeal property of the methanol extract of Anacardium occidentale Linn stem bark in laboratory rodents. International Journal of Basic, Applied and Innovative Research, 7(4), 151-160.

Pinho, L., et al. (2012). Atividade antimicrobiana de extratos hidroalcoolicos das folhas de alecrim- pimenta, aroeira, barbatimão, erva baleeira e do farelo da casca de pequi. Ciência Rural, Santa Maria, 42(2), 326-331.

Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática x Revisão Narrativa. Acta Paulista de Enfermagem, 20(2).

Schirato, G. V. et al. (2006). O polissacarídeo do Anacardium occidentale L. na fase inflamatória do processo cicatricial de lesões cutâneas. Ciência Rural, 36(1), 149-155.

Secex/mdic. (2012). Secretaria de Comércio Exterior. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Brasília. Disponível em:< http://aliceweb.desenvolvimento.gov.br>. Acesso em: 15 de junho 2020.

Souza, N. C; Oliveira, J. M; Silva, M. et al. (2017). Antioxidant and Anti-Inflammatory Properties of Anacardium occidentale Leaf Extract. Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine, 2017. Article ID 2787308.

Sung, B. et al. (2008). Anacardic acid (6-nonadecyl salicylic acid), an inhibitor of histone acetyltransferase, suppresses expression of nuclear factor-κB–regulated gene products involved in cell survival, proliferation, invasion, and inflammation through inhibition of the inhibitory subunit of nuclear factor-κBα kinase, leading to potentiation of apoptosis. Blood, The Journal of the American Society of Hematology, 111(10), 4880-4891.

Tatke, P. (2020). Wound Healing Activity and In Silico Binding Studies With Gsk 3-β Receptor of Bioactive Extract of Anacardium Occidentale Leaves. Proceedings of International Conference on Drug Discovery (ICDD) 2020. Available at SSRN: https://ssrn.com/abstract=3536846.

Vasconcelos M.S. et al. (2015). Anti-inflammatory and wound healing potential of cashew apple juice (Anacardium occidentale L.) in mice. Experimental Biology And Medicine, 240(12), 1648-1655.

Costa, J. C. & Marinho, M. G. V. (2016). Etnobotânica de plantas medicinais em duas comunidades do município de Picuí, Paraíba, Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 18(1), 125-138.

Vieira, L. M. et al. (2011). Fenólicos totais e capacidade antioxidante in vitro de polpas de frutos tropicais. Revista Brasileira de Fruticultura, 33(3), 888-897.

Viswanath, V. et al. (2016). Thermal properties of tannin extracted from Anarcadium occidentale L. usin TGA and FT-IR spectroscopy. Natural Product Research, 30(2), 223-227.

Publicado

18/07/2020

Cómo citar

ARAÚJO, J. M. D. de; SILVA, A. P. da; CÂNDIDO, M. de B.; SILVA, T. W. M. da; ANDRADE JÚNIOR, F. P. de. Estudio etnofarmacológico de Anacardium occidentale: una breve revisión. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e487985802, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.5802. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/5802. Acesso em: 6 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud