Efecto de inundación en comunidades arbóreas en el bosque multiespecífico en la Estación Ecológica Taiamã (Sítio Ramsar), Pantanal Matogrossense

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5808

Palabras clave:

Humedal; Pantanal; Pulso de inundación.

Resumen

El Pantanal es parte de las áreas húmedas y sufre inundaciones estacionales que resultan en la influencia de la riqueza y diversidad de especies de árboles y arbustos. Por lo tanto, el objetivo de este trabajo fue evaluar el efecto de las inundaciones en las comunidades arbóreas, la composición florística y la estructura fitosociológica en áreas de bosques poliespecíficos de la Estación Ecológica de Taiamã. La encuesta se realizó en cuatro módulos de 100x40 metros y se subdividió en parcelas más pequeñas de 25x20, luego se midieron las especies de árboles y arbustos con CAP (circunferencia a la altura del pecho) mayor de 15 centímetros y la altura total de los árboles mayor de 2 metros. Para explicar los patrones de distribución de especies en la comunidad, se realizó un Análisis de Redundancia (RDA), relacionando especies y abundancia con variables ambientales: cuota, parcelas y módulo. Se registraron 529 individuos, 34 especies distribuidas en 20 familias botánicas. La estructura diametral de la comunidad presentó el patrón "J invertida", lo que indica que el bosque está en equilibrio y que se produce la regeneración natural. La densidad total por hectárea encontrada para la comunidad fue de 440.8 ind ha-¹, el área basal fue de 14.11 ± 0.81 m² / ha. El índice de diversidad de Shannon-Wiener (H ') fue de 2.89 y la igualdad de Pielou (J') fue de 0.82. Las especies que tuvieron el mayor valor de importancia (VI) fueron: Inga vera Willd, Zygia inaequalis (Willd.) Pittier y Trichilia catigua A.Juss. En el análisis de redundancia se encontró que las especies con individuos más abundantes se colocan en el lado izquierdo del eje, lo que indica que están asociadas con el gradiente ambiental.

Citas

Arieira, J., & Nunes Da Cunha, C. (2006). Fitossociologia de uma Floresta Inundável Monodominante de Vochysia divergens Pohl (Vochysiaceae), no Pantanal Norte, MT, Brasil. Acta Bot. Bras, 20(3), 569-580.

Arieira, J. & Nunes Da Cunha, C. (2012). Estrutura Populacional do Cambará (Vochysia divergens pohl, Vochysiaceae), espécie monodominante em floresta inundável no Pantanal Mato-grossense. Oecologia Australis, 16(4), 819-831.

Brasil (1981). Decreto n° 86061, de 02 de junho de 1981. Cria Estações Ecológicas, e dá outras Providências. Brasília.

Brasil (2000). Lei nº 9985, de 18 de julho de 2000. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Brasília.

Brasil (2017). Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio. Ministério do Meio Ambiente. Plano de manejo da Estação Ecológica de Taiamã. Brasília: Ministério do Meio Ambiente.

Connell, J. H., & Lowman, M. D. (1989). Low-diversity tropical rain forests: some possible mechanisms for their existence. The American Naturalist. 134, 88-119.

Costa, C. P., Nunes Da Cunha. C., & Costa, S. C. (2010). Caracterização da Flora e Estrutura do Estrato Arbustivo-arbóreo de um Cerrado no Pantanal de Poconé, MT. Biota Neotropica, Campinas. 10, (3), 1-14.

Damasceno-Junior, G. A. (1997). Estudo Florístico e fitossociológico de um trecho de mata ciliar do rio Paraguai, MS e suas relações com o regime de inundação. 1997. 122 p. (Dissertação de mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas São Paulo.

Damasceno-Junior, G. A., Semir, J., & Fam, S. (2004). Mortalidade de árvores em uma floresta ripária do rio Paraguai, Pantanal, Brasil, após uma cheia excepcional. Acta Bot. Bras, 18(4), 839-846.

GRIS, D. (2017.) Monodominance of Erythrina fusca Lour.: influence of environmental factors, chemical ecology and dendroecology. 2017.. 144 p. (Tese de Doutorado) – Curso de Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande.

Ikeda-Castrillon, S, K., Da Silva, C, J., Pierangeli, M. A. P., Morais, F. F., Sander,N. L., Silva, S. A. A,, & Morais, M. Silveira. (2018.) Área úmida do Guaporé: composição e estrutura da comunidade arbórea do macro habitat floresta estacional aluvial de área de transição Amazônia-Cerrado. In: Da Silva, C. J., Sousa, K. N. S., Silveira, M., Pierangeli, M. A. P., & Sander, N. L. ABC do Guaporé, Água Biodiversidade e biotecnologia. Entrelinhas, Cáceres, MT: Editora Unemat, 2 (1), 59.

Ikeda-Castrillon, S. K., Da Silva, C. J., Fernandez, J. R. C., & Ikeda, A. K. (2011.) Avaliação da diversidade arbórea das ilhas do rio Paraguai na região de Cáceres, Pantanal Matogrossense, Brasil. Acta Bot. Bras. 25(3), 672-684.

Ikeda-Castrillon, S. K., Da Silva, C. J., & Fernandez, J. R. C. (2020). Efeito do nível de inundação sobre comunidades arbóreas em ilhas do rio Paraguai no Pantanal, Brasil. Revista Equador, 9 (1), 154-173.

Junk, J. W. (2014.) A classificação dos macrohabitats do Pantanal Mato-grossensse.In: Nunes Da Cunha, C., Piedade, C M. T. F. & Junk, W. J. (Ed.): Classificação e delineamento das áreas úmidas brasileiras e de seus macrohabitas (pp. 77-122). EdUFMT.

Junk, W. J., Bayley, P. B., & Sparks, R. E. (1989) The flood pulse concept in river floodplain systems. Canadian Journal of Fishers and Aquatic. 106, 110-127.

Junk, W. J., Da Silva, C. J. (1999.). O conceito do pulso de inundação e suas implicações para o Pantanal de Mato Grosso. In: Anais do II Simpósio sobre Recursos Naturais e Sócio-econômicos do Pantanal, Manejo e Conservação (pp. 17028). Corumbá-MS, 1996. Brasília, EMBRAPA-CPAP.

Junk, W. J., Piedade, M. T. F., Nunes Da Cunha, C., Wittmann, F., & Schöngart, J. (2018). Macrohabitat studies in large Brazilian floodplains to supportsustainable development in the face of climate change. Ecohydrology & Hydrobiology, 18 (4), 334-344.

Junk, W. J., Piedade, M. T. F., Schöngart, J., Cohn-Haft, M., Adeney, J.M., & Wittmann, F. A. (2011). Classification of major naturallyoccurring amazonian lowland wetlands. Wetlands. 31, 623–640.

Laranja, R. L. B. (2018). Influências locais e regionais sobre o padrão de distribuição das espécies lenhosas em uma planície inundável neotropical. 61 p. (Dissertação de Mestrado) - Curso de Ciências Ambientais, Universidade de Cuiabá - UNIC, Cuiabá.

Lehn, C. R., Alves, F. M., & Damasceno-Junior, G. A. (2008). Florística e fitossociologia de uma área de cerrado sensu stricto na região da borda oeste do Pantanal, Corumbá, MS, Brasil. Pesquisas Botânica, 59, 129-142.

Lima-Júnior, G. A., Schaefer, C. E. R. G., Nunes Da Cunha, C., & Oliveira, V. L. S. (2015). Composição florística, riqueza e diversidade de espécies arbóreas em uma Floresta Sempre Verde Sazonalmente Inundável de Calophyllum brasiliense no Alto Rio Guaporé, MT, Brasil. In: Anais da Reunião Anual da SBPC. São Carlos - SP. Anais. São Carlos: SBPC. 67.

Machado, P. M. P, Pires, L, R., Silva, T. P. L., & Riguete, J. R.S. (2012). Análise de um gradiente fitofisionômico em área de influência de inundação periódica no Pantanal de Poconé, Mato Grosso, Brasil. Natureza On Line. 10(2), 65-70.

Magnusson, W., Lima, A. P., Luizão, R., Luizão, F., Costa, F. R., Castilho, C. V. D., & Kinupp, V. F. (2005). RAPELD: a modification of the Gentry method for biodiversity surveys in long-term ecological research sites. Biota Neotrop., Campinas. 5 (2), 19-24.

Morais, M. De., Ikeda-Castrillon, S. K., Da Silva, C. J., Soares-Lopes, C. R. A., Sander, N. L. (2015). Estrutura e distribuição espacial de Calophyllum brasiliense Cambess (calophyllaceae) em floresta inundável do Vale do Guaporé, Amazônia Mato-grossense. Enciclopédia Biosfera. 11(22), 2980-2992.

Moraes, R. F., Silva, E. C. S. D., Metelo, M. R. L. & Morais, F. F. (2013). Composição florística e estrutura da comunidade vegetal em diferentes fitofisionomias do Pantanal de Poconé, Mato Grosso. Rodriguésia, 64(4), 775-790.

Negrelle, R. R. B. (2016). Composição e estrutura do componente arbóreo de mata com acuri no Pantanal Matogrossense, Brasil. Ciência Florestal, 26(2), 589-600.

Nunes Da Cunha, C., Piedade, M. T. F., & Junk W. J, (editores). (2014). Classificação e Delineamento das Áreas Úmidas Brasileiras e de seus Macrohabitats. Cuiabá: EDUFMAT. 157p.

Oliveira, O. E., Soares, T. S., & Costa, B. R. (2016) Composição florística e estrutura de um fragmento florestal em área ecotonal Cerrado-Pantanal. Revista de Agricultura, 91(2), 143-155.

Olivo-Neto, A. M. (2019). Florística, distribuição espacial e aporte de serrapilheira em florestas monodominantes de Erythrina fusca lour. na Estação Ecológica de Taiamã (Sítio Ramsar), Pantanal de Mato Grosso. 84 p. (Dissertação de Mestrado) - Curso de Ciências Ambientais, Universidade do Estado de Mato Grosso, Cáceres.

Pott, A. & Pott, V. J. (2009). Vegetação do Pantanal: fitogeografia e dinâmica. In: Anais do Simpósio de Geotecnologias no Pantanal (pp. 1065-1076). Corumbá: Embrapa Informática Agropecuária/INPE.

Pott, A, Oliveira, A. K. M., Damasceno-Junior, G. A. & Silva, J. S. V. (2011). Plant diversity of the Pantanal wetland. Braz. J. Biol., 71(1), 265-273.

Rebellato, L., Nunes Da Cunha, C., & Figueira, J. E. C. (2012). Respostas da comunidade herbácea ao pulso de inundação no Pantanal de Poconé, Mato Grosso. Oecologia Australis. 16(4), 797-818.

Rodrigues, N.B, Lima J., Júnior, G.A, Brito D. C. G, Barbosa D. S. F., & Nunes da Cunha, C. (2012). Composição florística, fitossociologia e diversidade de uma Floresta Estacional Decidual em Cáceres, Pantanal de Mato Grosso. Multitemas, 41(1), 19-33.

Umetsu, R. K., Girard, P., Silva, D. M. D. M., & Da Silva, C. J. (2011). Efeito da inundação lateral sobre a distribuição da vegetação ripária em um trecho do rio Cuiabá, MT. Rev. Árvore, 35(5), 1077-1087.

Publicado

09/07/2020

Cómo citar

MARTINS, B. A. A.; CASTRILLON, S. K. I.; SANDER, N. L.; OLIVO-NETO, A. M.; LÁZARO, W. L.; SILVA, C. J. da; MORAIS, F. F. de; PEDROGA, J. A. Efecto de inundación en comunidades arbóreas en el bosque multiespecífico en la Estación Ecológica Taiamã (Sítio Ramsar), Pantanal Matogrossense. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e385985808, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.5808. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/5808. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas