¿Cómo la familia maneja la dificultad del niño frente al bajo rendimiento escolar?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v8i5.702

Palabras clave:

Niño; Relaciones familiares; Dificultad de aprendizaje.

Resumen

El artículo objetiva analizar cómo la familia maneja la dificultad del niño frente al bajo rendimiento escolar. Se realizó un estudio de caso en una escuela particular de una comunidad de capa popular de la ciudad del Salvador cuyo proyecto fue sometido y aprobado por el Comité de Ética en Investigación. En el estudio participaron tres niños, dos estudiantes de siete y ocho años de edad, del segundo año y un estudiante de siete años de edad, del primer año de enseñanza primaria, junto con sus padres. Se realizó el análisis de la interacción padres e hijos a partir de instrumentos de la teoría sistémica de la familia (juego colaborativo y genograma). Se identificó que los niños manifiestan vínculos familiares característicos de dependencia; que las prácticas educativas parentales se transmiten a través de un modelo autoritario con mayor control, reglas impuestas, poco apoyo al niño, mucha exigencia y poco afecto; que las estrategias utilizadas para orientar el comportamiento de los hijos se caracterizan por la aplicación directa de la fuerza, incluyendo punición física o uso de amenazas. Además, la investigación apunta la calidad de la escuela, la baja escolaridad de los padres y la convivencia en barrio violento como factores que pueden interferir en la dificultad de aprendizaje y que, por lo tanto, necesitan ser mejor investigados en estudios futuros.

Biografía del autor/a

Rosa Maria da Motta Azambuja, Universidad de la Empresa


Citas

Berenstein, Isidoro. Problemas familiares contemporâneos ou situações familiares atuais. Psicologia USP, v. 13, n. 2, p. 15-25, 2002.

Biasoli-Alves, Zélia; Simionato-Tozo, Stella; Sagim, Mirian. Valores e práticas; permanências e mudanças: estudo de famílias trigeracionais. Família, Saúde e Desenvolvimento, Curitiba, v. 8, n. 1, p. 26-31, jan./abr. 2006.

BITTELBRUNN, Edna; CASTRO, Mary. Sou Pãe! reflexões sobre os pais que educam/criam seus filhos sozinhos. In: MOREIRA, L.; PETRINI, J.; BARBOSA, F. (Org.). O pai na sociedade contemporânea. São Paulo: Edusc, 2010. p. 225-36.

Bleger, José. Simbiose e ambigüidade. 2. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. (Série Psicologia e Psicanálise).

Bowlby, John. Apego, perda e separação. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

Carvalho, Ana Maria. Em busca da natureza do vínculo: uma reflexão psicoetológica sobre grupos familiares e redes sociais. In: PETRINI, João Carlos; CAVALCANTI. Vanessa (Orgs.). Família, sociedade e subjetividades: uma perspectiva multidisciplinar. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. p. 183-93.

Carvalho, Ana Maria; Politano, Isabella; Franco, Anamelia. Uma reflexão sobre o conceito de vínculo interpessoal na teorização psicológica. In: CARVALHO, Ana Maria; Moreira, Lúcia (Orgs.). Família, subjetividade, vínculos. São Paulo: Paulinas, 2007. p. 126-40.

Cerveny, Ceneide. A família como modelo: desconstruindo a patologia. Campinas: Livro Pleno, 1994.

Chamat, Leila. Relações vinculares e aprendizagem: um enfoque psicopedagógico. São Paulo: Vetor, 1997.

Chamat, Leila. Técnicas de diagnóstico psicopedagógico: o diagnóstico clínico na abordagem interacional. São Paulo: Vetor, 2004.

Cigoli, Vittorio; Scabini, Eugênia. Family identity: ties, symbols, and transitions. Mahwah: Lawrence Erlbaum Associates, 2006.

Donati, Pierpaolo. Família no século XXI: abordagem relacional. São Paulo: Paulinas, 2008.

Faria, Rosely. A função do Jogo Colaborativo na terapia familiar sistêmica. São Paulo: Casa do Psicólogo. 1998, p. 27-34.

LIMA, Taís. A primeira ensinante; mãe e filho e as relações de aprendizagem. São Paulo: Vetor, 2002.

Mauss, Marcel. Ensaio sobre a dádiva: forma e razão da troca nas sociedades arcaicas. In: Mauss, Marcel. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Edusp, 1974. v. 2, p. 1923-24.

Muñiz, Ana Maria. Pediatria e Psicopedagogia: parceria na avaliação do desenvolvimento da criança. Revista Psicopedagogia, São Paulo, v. 19, n. 58, 2001.

Petrini, João Carlos. Políticas sociais dirigidas à família. In: Borges, A.; Castro, M. G. (Orgs.). Família, gênero e gerações: desafios para as políticas sociais. São Paulo: Paulinas, 2007. p. 207-31.

Petrini, João Carlos. Notas para uma antropologia da família. In: Petrini, J. C.; Moreira, L. V. C.; Alcântara, M. A. R. (Orgs.). Família XXI: entre pósmodernidade e Cristianismo. São Paulo: Companhia Ilimitada, 2003. p. 71-105.

Pichon Rivière, Enrique. Teoria do vínculo. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

Polity, Elizabeth. Dificuldade de aprendizagem e família: construindo novas narrativas. São Paulo: Vetor, 2001.

Polity, Elizabeth. Psicopedagogia, um enfoque sistêmico: terapia familiar nas dificuldades de aprendizagem. São Paulo: Vetor, 2004.

Ramos, Helena; Cunha, Roberto. Fatores de risco para prematuridade: pesquisa documental. Rev. Enferm. v. 13, n. 2, p. 297-304, abr./jun. 2009

Samara, Eni. O que mudou na família brasileira? da colônia à atualidade. Psicologia USP, São Paulo, v. 13, n. 2, 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642002000200004>. Acesso em: 20 out. 2011.

Sampaio, Simaia. Manual Prático do Diagnóstico Psicopedagógico Clínico. São Paulo: Halk, 2009.

Sarti, Cintia. Algumas questões sobre família e políticas sociais. In: JACQUET, Christiane; Costa, Livia. (Org.). Família em mudança. São Paulo: Companhia Ilimitada, 2004. p. 193-213.

Scabini, Eugenia; Cigoli, Vittorio. Relación familiar: la perspectiva psicológica. In: Gonzales, M. I. (Org.). El cuidado de los vínculos: mediación familiar y comunitaria. Bogotá: Universidad del Rosario, 2007. p. 71-106. (Collección Textos de Psicología).

Scabini, Eugenia; Iafrate, Rafaella. Psicologia dei legami familiari. Bologna: Il Mulino, 2003.

Singly, François de. Sociologia da família contemporânea. Rio de Janeiro: FGV, 2007. p. 167-83.

Publicado

27/02/2019

Cómo citar

AZAMBUJA, R. M. da M. ¿Cómo la familia maneja la dificultad del niño frente al bajo rendimiento escolar?. Research, Society and Development, [S. l.], v. 8, n. 5, p. e1385702, 2019. DOI: 10.33448/rsd-v8i5.702. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/702. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la educación