El sector de la Construcción Civil en Brasil y la actual crisis económica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7274

Palabras clave:

Construcción civil; Crisis económica; Indicadores.

Resumen

El sector de la Construcción Civil tiene una participación significativa en la economía brasileña, estando directamente relacionado con el desarrollo y la producción nacional del país. La participación del sector representó el 5,3% de la economía nacional en los últimos años, con una fuerte influencia en la creación de empleo. Además de las políticas habitacionales y obras de infraestructura, los grandes eventos deportivos también impulsaron el crecimiento del sector. Sin embargo, los problemas de gestión ineficaz en las acciones gubernamentales para realización de esos eventos desencadenaron la reciente crisis económica y la posterior retracción del sector de la construcción civil. El presente trabajo tiene como objetivo analizar los reflejos de la actual crisis económica en el mercado brasileño de la construcción civil, iniciada en 2014. A partir del análisis estadístico, fue posible evaluar el comportamiento del sector, así como la relación entre los indicadores económicos y los de la construcción civil. El tema es relevante para todos aquellos interesados en el sector de la construcción civil que buscan información veraz y confiable. Los resultados obtenidos indican una fuerte correlación entre el PIB de Brasil y el PIB de la construcción civil, así como una influencia en la tasa de desempleo. El sector de la construcción civil se encuentra en una lenta recuperación, siguiendo en paralelo con la recuperación económica del país, siendo el sector que sufrió el mayor impacto de la crisis y mostró una retracción del 32,6% en los últimos seis años.

Citas

Amaral, S. C. F., Silva, D. S., Santos, M. I. dos, & Vargas, G. R. (2014). A sociedade civil e os conflitos na construção dos megaeventos esportivos no Brasil. Sociedade e Estado, 29(2), 637–660. https://doi.org/10.1590/S0102-69922014000200015

Balzana Filho, M. de L., & Bordeaux-Rêgo, R. (2013). Uma análise da relação entre o retorno das ações do setor de construção civil brasileiro e indicadores macroeconômicos. Engevista, 16(2), 137–151. https://doi.org/10.22409/engevista.v16i2.469

Borges, J. F. B. (2013). Gestão de projetos na construção civil. Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia, 1(5), 1–16.

Brancher, M., & Gonçalves, R. (2016). O que esperar da construção até 2025. Conjuntura da Construção, 14(4), 8–9.

Câmara Brasileira da Indústria da Construção. (2016). PIB 2015. Recuperado de http://www.cbicdados.com.br/menu/home/pib-2015

Câmara Brasileira da Indústria da Construção. (2020). PIB Brasil e Construção Civil. Recuperado de http://www.cbicdados.com.br/menu/pib-e-investimento/pib-brasil-e-construcao-civil

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. (2020). Portal de Periódicos CAPES. Recuperado de https://www.periodicos.capes.gov.br/

Costa, A. da S. (2016). SIAC/PBQP-H: Interpretação dos requisitos e avaliação das motivações e dificuldades na sua implantação por construtoras (http://www.monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10016818.pdf) [Projeto Final (Graduação em Engenharia Civil)]. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola Politécnica.

Dias, S. C., Silva, L. M. C. da, Nascimento, L. G. do, Oliveira, F. das C., Lopes, S. J. de C., & Sousa, L. de M. (2020). Cenário da Construção Civil no Brasil durante a pandemia da COVID-19. Research, Society and Development, 9(7), e528974464–e528974464. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4464

Fávero, L. P., & Belfiore, P. (2017). Manual de Análise de Dados: Estatística e Modelagem Multivariada com Excel®, SPSS® e Stata® (Edição: 1). GEN LTC.

Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. (2014). Construção Civil: Desafios 2020. FIRJAN. Recuperado de https://www.firjan.com.br/construcao-civil/desafios.htm

Gerhardt, T. E., Silveira, D. T., Neis, I. A., Abreu, S. P. de, & Rodrigues, R. S. (2009). Métodos de pesquisa. Ed. da UFRGS. Recuperado de https://lume.ufrgs.br/handle/10183/52806

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa (4a ed.). São Paulo: Atlas.

Gonçalves, R. (2015). Ciclo e tendência na construção civil. Fundação Getúlio Vargas. Recuperado de https://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/artigo_robson.pdf

Guimarães, P. R. B. (2012). Métodos quantitativos estatísticos (1.ed. rev). IESDE Brasil.

Hinkle, D. E., Wiersma, W., & Jurs, S. G. (2002). Applied Statistics for the Behavioral Sciences (5th ed.). Cengage Learning.

Horta, G. T. de L., & Giambiagi, F. (2018). Perspectivas DEPEC 2018: O crescimento da economia brasileira 2018-2023. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Recuperado de http://web.bndes.gov.br/bib/jspui/handle/1408/14760

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2014). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Notas metodológicas: Volume 1: Vol. V. 1. IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2016). Contas nacionais trimestrais: Ano de referência 2010 (3.ed, Vol. 28). IBGE, Coordenação de Contas Nacionais. Recuperado de https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv96834.pdf

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020d). Desemprego | IBGE. Recuperado de https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.php

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020a). PIB a preços de mercado—Taxa acumulada em 4 trimestres (%). Sistema de Contas Nacionais Trimestrais - SCNT. Recuperado de https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/contasnacionais/9300contasnacionaistrimestrais.html?=&t=series-historicas&utm_source=landing&utm_medium=explica&utm_campaign=pib#evolucao-taxa

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020c). Produto Interno Bruto—PIB | IBGE. Recuperado de https://www.ibge.gov.br/explica/pib.php

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020b). Taxa de desocupação. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua. Recuperado de https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9171-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios-continua-mensal.html?=&t=series-historicas

Kruskal, W. H., & Wallis, W. A. (1952). Use of Ranks in One-Criterion Variance Analysis. Journal of the American Statistical Association, 47(260), 583–621. JSTOR. https://doi.org/10.2307/2280779

Leão, A. L. M. de S., Ferreira, B. R. T., & Gomes, V. P. de M. (2016). A “white elephant” on Natal’s dunes? A post-developmentalist analysis of the discourses surrounding the construction of the Arena das Dunas. Revista de Administração Pública, 50(4), 659–688. https://doi.org/10.1590/0034-7612151913

Monteiro, S. (2020). Sair do papel. Revista Conjuntura Econômica, 74(3), 38–46.

Montgomery, D. C., & Runger, G. C. (2003). Applied Statistics and Probability for Engineers (3rd ed). John Wiley & Sons.

Nemenyi, P. (1963). Distribution-free Multiple Comparisons. Princeton University.

R Core Team. (2019). R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing. Vienna, Austria. Recuperado de https://www.r-project.org/

Signorell, A., Aho, K., Alfons, A., Anderegg, N., Aragon, T., Arppe, A. ... Zeileis, A. (2020). DescTools: Tools for descriptive statistics. R package version 0.99.37. Recuperado de https://cran.r-project.org/web/packages/DescTools/DescTools.pdf

Silva, C. A. M. da, Morais, J. M. P. de, Barboza, E. N., Silva, E. M. da, Oliveira, B. B. de, & Souza, J. H. A. de. (2020). Gestão da qualidade na construção civil: Análise do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no habitat em Juazeiro do Norte, Ceará. Research, Society and Development, 9(7), e983974962–e983974962. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4962

Souza, B. A., Oliveira, C. A. C., Santana, J. C. O. de, Viana Neto, L. A. da C., & Santos, D. de G. (2015). Análise dos indicadores PIB nacional e PIB da indústria da construção civil. RDE - Revista de Desenvolvimento Econômico, 17(31). https://doi.org/10.21452/rde.v17i31.3480

Spearman, C. (1904). The proof and measurement of association between two things. The American Journal of Psychology, 15(1), 72–101. https://doi.org/10.2307/1412159

Teixeira, M. D. de J., Sousa, L. V. de C., & Faria, A. M. de M. (2017). Bem-estar fundamental e econômico: Uma análise crítica do PIB e dos indicadores de sustentabilidade. Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 6(1), 4–40.

Valente, E., Feijó, C., & Carvalho, P. G. M. de. (2012). Além do PIB: Uma visão crítica sobre os avanços metodológicos na mensuração do desenvolvimento sócio econômico e o debate no Brasil contemporâneo. Estatística e Sociedade, 2 (2012), 42–56.

Wei, T., & Simko, V. (2017). R package “corrplot”: Visualization of a Correlation Matrix (Version 0.84). Recuperado de https://github.com/taiyun/corrplot

Wickham, H., Averick, M., Bryan, J., Chang, W., McGowan, L.D., François, R. ... Yutani, H. (2019). “Welcome to the tidyverse.” Journal of Open Source Software, 4(43), 1686. Recuperado de https://CRAN.R-project.org/package=tidyverse

Publicado

22/08/2020

Cómo citar

NUNES, J. M.; LONGO, O. C.; ALCOFORADO, L. F.; PINTO, G. O. . El sector de la Construcción Civil en Brasil y la actual crisis económica. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e393997274, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.7274. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7274. Acesso em: 19 may. 2024.

Número

Sección

Ingenierías