Estudio comparativo de métodos de recarga natural de aguas subterráneas en una microcuenca

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7441

Palabras clave:

Recarga natural; Fluctuaciones de la superficie libre; Recarga potencial directa.

Resumen

Para la gestión de los recursos hídricos subterráneos es fundamental conocer el porcentaje de precipitación que abastece a los acuíferos. Esta investigación presenta una evaluación de la recarga natural del agua subterránea en la microcuenca del arroyo Uriboquinha, ubicado en Marituba, Pará. La microcuenca tiene una superficie de 5 km² y se inserta en la Unidad de Planificación Acará-Guamá. Las estimaciones fueron realizadas en un período comprendido entre septiembre de 2018 y agosto de 2019 en función de dos métodos: Fluctuaciones de la Superficie Libre (WTF) y Recarga Potencial Directa (DPR). Para el primero, se utilizaron catorce pozos de monitoreo del vertedero sanitario ubicado en Marituba-PA, mientras que, para el segundo, se usaron datos de precipitación de una estación de lluvia en Belém-PA y datos de escorrentía regionalizada. Los resultados obtenidos para el método WTF variaron, pozo a pozo, entre 1.2% a 26.5%, con un valor promedio de 9.8%, equivalente a 378.9 mm, considerando una precipitación total de 3,866.8 mm durante el tiempo de estudio, mientras que para el método DPR, se obtuvo una tasa del 6%, equivalente a 232 mm. El primer método indicó una variabilidad espacial existente en el área de estudio, proporcionando información sobre el gradiente hidráulico y la dirección del flujo de agua subterránea, indicado para estudios con más precisión en la recarga. Mientras que el segundo es más adecuado para fines regulatorios y de gestión de recursos hídricos, señalado para escenarios más conservadores.

Biografía del autor/a

Giovanni Chaves Penner, Universidade Federal do Pará

Graduado em Engenharia Sanitária pela UFPA (1997), mestrado e doutorado pela EESC-USP (2000 e 2005). Intercâmbio com a USEPA (2004). Especialista em Gestão Municipal de Recursos Hídricos ANA/IFCE (2018). Trabalha como professor doutor desde (2005). Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, Hidrologia e Recursos Hídricos, com ênfase em Gerenciamento de Áreas Contaminadas e Controle da Poluição, atuando principalmente nos seguintes temas: modelagem matemática de plumas poluentes, contaminação do solo, passivos ambientais, qualidade da água subterrânea, diagnóstico ambiental, avaliação de risco e remediação, estudo de chuvas intensas, bacia hidrográficas e medição de vazão em cursos d'água. Atua como Professor Doutor na UFPA na Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental e Consultor na área de Saneamento Ambiental com ênfase no Gerenciamento de Áreas Contaminadas e Recursos Hídricos

Rubens Takeji Aoki Araújo Martins, Universidade de São Paulo

Possui graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal do Pará (2019). Participou do programa de mobilidade acadêmica nacional (ANDIFES Santander) cursando o primeiro semestre de 2016 na Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Participou do grupo de pesquisa GPAC Amazônia, onde trabalhou com aproveitamento de água de chuva para fins potáveis na área rural de Belém/PA. De 2017 a 2019 foi bolsista PIBIC/UFPA no grupo de pesquisa GESA na área de Recursos Hídricos, voltado principalmente para o estudo da recarga natural da água subterrânea em aquífero livre. Atualmente é mestrando em Engenharia hidráulica e saneamento na Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo - EESC/USP, participando do Laboratório de Hidráulica Computacional - LHC.

Moisés Marçal Gonçalves, Universidade Federal do Pará

Bacharel em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal do Pará (UFPA), participou Grupo de Estudos em Gerenciamento de Água e Reuso de Efluentes - GESA (2017-2019). Foi bolsista de iniciação científica no qual trabalhou com os seguintes temas, Balanço Hídrico e Determinação da Taxa de Infiltração na Microbacia Hidrográfica do Igarapé Uriboquinha (PIBIC - 2017/2018) e Determinação do Balanço Hídrico em Microbacia Hidrográfica (PIBIC - 2018/2019). Possui experiência em monitoramento ambiental executando os seguintes trabalhos: medição de vazão em curso d'água com diversos métodos, execução de ensaios de infiltração, coleta de solo com amostra deformada, levantamento planialtimétrico e campanhas de campo para a determinação do tempo de concentração da Microbacia do Igarapé Sapucajuba.

Citas

Abreu, M. C., Rocha, M. G., Vasconcelos, T. E., Souza, F. De, Oliveira, N. D. L., & Marques, J. (2014). Projeto Rimas no Sistema Aquífero Parecis pelo Método de Variação do Nível D’Água (VNA). XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 1–8.

Agência Nacional de Águas - ANA. (2009). Plano Estratégico de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica dos rios Tocantins e Araguaia: relatório síntese. https://doi.org/10.1017/CBO9781107415324.004

Agência Nacional de Águas - ANA. (2018a). Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil 2018: informe anual.

Agência Nacional de Águas - ANA. (2018b). Estudos Hidrogeológicos para Gestão das Águas Subterrâneas da Região de Belém/PA (Vol. 1).

AMPLA Projetos e Serviços em Meio Ambiente LTDA. (2011). Estudo de Impacto Ambiental - Central de Processamento e Tratamento de Resíduos Classe II.

Barboza, E. N., Caiana, C. R. A., & Neto, F. das C. B. (2020). Análise da precipitação pluviométrica na Região do Centro-Sul Cearense: Um estudo do período (1980-2009). Research, Society and Development, 9(6), 1–9.

Carvalho, V., Rezende, K., Paes, B., Betim, L., & Marques, E. (2014). Estimativa da Recarga em uma Sub-bacia Hidrográfica Rural Através do Método da Variação do Nível D’Água (VNA). Revista Brasileira de Recursos Hídricos, 19(1), 271–280. https://doi.org/10.21168/rbrh.v19n1.p271-280

Coelho, V., Almeida, C., & Silans, A. (2012). Análise da Flutuação do Nível D’água para Estimativa da Recarga Subterrânea da Bacia Representativa do Rio Gramame no Nordeste Brasileiro. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, 17(2), 241–252. https://doi.org/10.21168/rbrh.v17n2.p241-252

Dambrós, C. (2011). Recarga e Flutuação do Nível da Água Subterrânea. Dissertação (Mestrado), Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental, Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria-RS, Brasil.

Garbossa, L., & Pinheiro, A. (2015). Vazões de referência para gestão de bacias hidrográficas rurais e urbanas sem monitoramento. Revista de Gestão de Água Da América Latina, 12(1), 43–52. https://doi.org/10.21168/rega.v12n1.p43-52

Healy, R. W., & Cook, P. G. (2002). Using groundwater levels to estimate recharge. Hydrogeology Journal, 10(1), 91–109. https://doi.org/10.1007/s10040-001-0178-0

Hirata, R., Suhogusoff, A. V., Marcellini, S. S., Villar, P. C., & Marcellini, L. (2018). A revolução silenciosa das águas subterrâneas no Brasil: uma análise da importância do recurso e os riscos pela falta de saneamento. In Instituto Trata Brasil. Recuperado de http://www.tratabrasil.org.br/images/estudos/itb/aguas-subterraneas-e-saneamento-basico/Estudo_aguas_subterraneas_FINAL.pdf

Lucas, M. C., Guanabara, R. C., & Wendland, E. (2012). Estimativa de recarga subterrânea em área de afloramento do Sistema Aquífero Guarani. Boletin Geologico y Minero, 123(3), 311–323.

Maluta, M. C. (2014). Estimativa da recarga natural do aquífero Rio Claro: uma abordagem da regionalização hidrológica através da vazão de permanência [Dissertação (Mestrado)]. Universidade Estadual Paulista.

Marques, L. (2017). Aquíferos, o declínio invisível. Jornal Unicamp Online. Recuperado de https://www.unicamp.br/unicamp/ju/artigos/luiz-marques/aquiferos-o-declinio-invisivel

Martelli, G. V., & Silva, J. L. S. da. (2012). Monitoramento da flutuação dos níveis de água em aquíferos freáticos em área de retirada de água subterrânea. XVII Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas, 1–4.

Risser, D. W., Gburek, W. J., & Folmar, G. J. (2005). Comparison of Methods for Estimating Ground-Water Recharge and Base Flow at a Small Watershed Underlain by Fractured Bedrock in the Eastern United States. U.S. Geological Survey Scientific Investigations Report, 31.

Sayre, S. S., & Taraz, V. (2019). Groundwater depletion in India: Social losses from costly well deepening. Journal of Environmental Economics and Management, 93, 85–100. https://doi.org/10.1016/j.jeem.2018.11.002

Scanlon, B. R., Healy, R. W. & Cook, P. G. (2002). Choosing appropriate techniques for quantifying groundwater recharge. Hydrogeology Journal, 10, 18–39. https://doi.org/10.1007/s10040-0010176-2

Silva, J. R. I., Jardim, A. M. da R. F., Souza, E. S. de, Junior, G. B., Leite, M. L. de M. V., Souza, R., & Antonino, A. C. D. (2020). Inter-relação de técnica de manejo de água e solo aplicadas a cultura do milheto: uma revisão. Research, Society and Development, 9(7), 1–27.

Simon, F. W., Reginato, P. A. R., Kirchheim, R. E., & Troian, G. C. (2017). Estimativa de recarga do sistema aquífero Guarani por meio da aplicação do método da variação da superfície livre na bacia do rio Ibicuí-RS. Águas Subterrâneas, 31(2), 12–29. https://doi.org/http://dx.doi.org/10.14295/ras.v31i2.28631

Wahnfried, I., & Hirata, R. (2005). Comparação de Métodos de Estimativa de Recarga de Aqüíferos em Uma Planície Aluvionar na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (São Paulo). Revista Brasileira de Recursos Hídricos, 10(2), 15–25. https://doi.org/10.21168/rbrh.v10n2.p15-25

Wendland, E., Barreto, C., & Gomes, L. H. (2007). Water balance in the Guarani Aquifer outcrop zone based on hydrogeologic monitoring. Journal of Hydrology, 342(3–4), 261–269. https://doi.org/10.1016/j.jhydrol.2007.05.033

Wendland, E., & Maziero, T. (2008). Variabilidade Espacial da Recarga em Área Urbana. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, 13(3), 35–46. https://doi.org/10.21168/rbrh.v13n3.p35-46

Publicado

20/08/2020

Cómo citar

PENNER, G. C.; MARTINS, R. T. A. A. .; GONÇALVES, M. M. . Estudio comparativo de métodos de recarga natural de aguas subterráneas en una microcuenca. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e307997441, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.7441. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7441. Acesso em: 27 sep. 2024.

Número

Sección

Ingenierías