Moinha de carvão e bioestimulante na formação de mudas de galphimia brasiliensis
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7612Palavras-chave:
Triális; Stimulate®; Condicionante de substrato; Qualidade de mudas.Resumo
A triális (Galphimia brasiliensis) é uma planta originária da América do Sul, utilizada em paisagismo. Devido seu crescimento lento, a adoção de tecnologias, como a adição de moinha de carvão ao substrato e a aplicação de estimulantes vegetais, pode auxiliar no crescimento e na qualidade das mudas formadas. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da adição de moinha de carvão e de bioestimulante na formação e qualidade de mudas. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, em esquema fatorial 5x2, testando proporções (0%; 7,5%; 15%; 22,5% e 30%) de moinha de carvão adicionadas a um substrato comercial, na presença (25 mL L-1) ou ausência de bioestimulante vegetal, com quatro repetições. Foram analisados os parâmetros: altura, comprimento de raiz, área foliar, diâmetro de colo e, massa seca de raiz, parte aérea e total. Com base nesses parâmetros foi avaliada a qualidade das mudas, pelas relações: altura/diâmetro (RHD), parte aérea/raiz (RPAR), altura/parte aérea (RHPA) e o Índice de qualidade de Dickson (IQD). O uso combinado de moinha de carvão e bioestimulante influenciou apenas a produção de massa seca de raiz das plantas de G. brasiliensis. A adição de bioestimulante não influenciou na formação e na qualidade das mudas de G. brasiliensis. A moinha de carvão adicionada ao substrato em proporções variando de 12,2 a 13,4% proporcionaram incremento na altura das mudas, na massa seca de raiz e total. Proporções crescentes após 18,6% de moinha de carvão, no intervalo testado, teve um acréscimo na relação parte aérea e raiz e no índice de qualidade de Dickson.
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