Inhibidores selectivos de la recaptación de serotonina en el tratamiento de la depresión: ¿síndrome de discontinuación y/o dependencia?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.8035

Palabras clave:

Síndrome de dependencia; Síndrome de abstinencia; Depresión; Antidepresivos; Inhibidores selectivos de la recaptación de serotonina.

Resumen

La depresión es un trastorno mental que puede afectar a personas de cualquier grupo de edad, de tal complejidad que es necesario contar con un especialista que lo evalúe para analizar cada caso, ya que puede ser provocado por cambios fisiológicos o por factores externos, o ambos. Concomitantemente con la asistencia psicológica, está indicado el uso de antidepresivos, siendo los inhibidores selectivos de la recaptación de serotonina (ISRS) los más utilizados; por lo tanto, el propósito de este artículo es discutir los efectos del síndrome de discontinuación y/o dependencia entre los ISRS. Se realizó un estudio cuantitativo de revisión bibliográfica narrativa utilizando artículos científicos de los últimos 16 años (2004-2020). Se utilizaron las bases de datos Medline, The Cochrane Library Database, Lilacs, PubMed, SciELO, Research Gate, Science Direct, PePSIC. Se buscaron los siguientes términos como descriptores: síndrome de dependencia, síndrome de abstinencia, depresión, inhibidores selectivos de la recaptación de serotonina, antidepresivos y el AND booleano. Se observa que los médicos prescriben cada vez más el uso de ISRS, ya que tienen menos efectos secundarios, pero es necesario tomar precauciones cuando se trata de interacciones medicamentosas. Para que una persona se vuelva dependiente de una sustancia, es necesario cumplir con tres de los seis criterios establecidos por la Clasificación Internacional de Enfermedades (CIE-10) (1992) y, como se comenta a lo largo del trabajo, no ocurre con el uso correcto de antidepresivos. Sin embargo, el síndrome de suspensión puede ser causado por la suspensión rápida de estos medicamentos, lo que requiere atención adicional por parte del médico al final del tratamiento.

Citas

Amaral, A. D. (2014). Comparação entre SNRI e SSRI na indução da remissão da perturbação depressiva major: uma revisão baseada na evidência. Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, 30(3), 174-180. Recuperado de http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_a rttext&pid=S2182-51732014000300006&lng=pt&tlng=pt.

American Psychiatric Association. (2017). Addiction and Substance Use Disorders. What is Addiction? Recuperado de https://www.psychiatry.org/patients-families/addiction/what-is-addiction

Apóstolo, J. L. A., Figueiredo, M. H., Mendes, A. C., & Rodrigues, M. A. (2011). Depression, anxiety and stress in primary health care users. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 19(2), 348-353. https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000200017

Associação Psiquiátrica Americana. (2013). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (5a ed.). Arlington, VA: American Psychiatric Publishing.

Baes, C., & Juruena, M. (2017). Psicofarmacoterapia para o clínico geral. Medicina (Ribeirão Preto Online), 50(supl.1), 22-36. https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v50isupl1.p22-36

Bitter, I., Filipovits, D., & Czobor, P. (2011). Adverse reactions to duloxetine in depression. Expert opinion on drug safety, 10(6), 839–850. https://doi.org/10.1517/147 40338.2011.582037

Brasil. Ministério da Fazenda. (2017). Adoecimento mental e trabalho: a concessão de benefícios por incapacidade relacionados a transtornos mentais e comportamentais entre 2012 e 2016: 1º boletim quadrimestral sobre benefícios por incapacidade de 2017. Brasília: Ministério da Fazenda. Recuperado de http://sa.previdencia.gov.br/site/2017/04/1%C2%BA-boletim-quadrimestral.pdf

Corrêa, C. R., & Rodrigues, C. M. L. (2017). Depressão e trabalho: revisão da literatura nacional de 2010 e 2014. Negócios em Projeção, 8(1), 65-74. Recuperado de http://revista.faculdadeprojecao.edu.br/index.php/Projecao1/article/view/773/685

Correia, D. T., Guerreiro, D. F., Oliveira, S. & Figueira, M. L. (2007). Diferenças farmacodinâmicas e farmacocinéticas entre os SSRI. Acta Médica Portuguesa, 20, 167-174.

Coryell, W. (2018). Tratamento farmacológico da depressão. Manual MSD - versão para profissionais de saúde. Recuperado de https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-do-humor/tratamento-farmacol%C3%B3gico-da-depress%C3%A3o#v38719151_pt

Daré, P. K., & Caponi, S. N. (2017). Cuidado ao indivíduo com depressão na atenção primária em saúde. ECOS-Estudos Contemporâneos Da Subjetividade. Recuperado de https://www.periodi-coshumanas.uff.br/ecos/article/view/1858

Evans, E. A., & Sullivan, M. A. (2014). Abuse and misuse of antidepressants. Substance abuse and rehabilitation, 5, 107–120. https://doi.org/10.2147/SAR.S37917

Fleck, M. P. A., Lafer, B., Sougey, E. B., Del Porto, J. A., Brasil, M. A, & Juruena, M. F. (2003). Diretrizes da Associação Médica Brasileira para o tratamento da depressão (versão integral). Brazilian Journal of Psychiatry, 25(2), 114-122. https://doi.org/10.1590/S1516-44462003000200013

Follmer, C., & Bezerra Netto, H. J. C. (2013). Fármacos multifuncionais: monoamina oxidase e α-sinucleína como alvos terapêuticos na doença de Parkinson. Química Nova, 36(2), 306-313. https://doi.org/10.1590/S0100-40422013000200017

Gautam, S., Jain, A., Gautam, M., Vahia, V. N., & Grover, S. (2017). Clinical Practice Guidelines for the management of Depression. Indian journal of psychiatry, 59(Suppl 1), S34–S50. https://doi.org/10.4103/0019-5545.196973

Haddad, P., & Anderson, I. (2007). Reconhecer e controlar os sintomas de interrupção do antidepressivo. Advances in Psychiatric Treatment, 13 (6), 447-457. doi:10.1192/apt.bp.105.001966

Horowitz, M. A., & Taylor, D. (2019). Tapering of SSRI treatment to mitigate withdrawal symptoms. The lancet. Psychiatry, 6(6), 538–546. https://doi.org/10.1016/S2215-0366(19)30032-X

Huttel, J., Kisxiner, K., Bonetti, R., & Padoin Dalla Rosa, M. (2017). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicologia Argumento. Recuperado de https://periodicos.pucpr.br/index.php/psicologiaargumento/article/view/19659/18991

Joshi A. (2018). Selective Serotonin Re-uptake Inhibitors: An overview. Psychiatria Danubina, 30(Suppl 7), 605–609. Recuperado de: https://www.researchgate.net/publication/ 329250871_Selective_Serotonin_Re-uptake_Inhibitors_An_overview

Katzung, B. G., & Trevor, A. J. (2017). Farmacologia Básica e Clínica (13a ed.). Porto Alegre: AMGH.

Khouri, A. G., & Santos, S. O. (2019). Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina: Uma Opção Segura no Tratamento da Depressão em Idosos. Referências em Saúde da Faculdade Estácio de Sá de Goiás-RRS-FESGO, 2(1). Recuperado de https://http://revistaadmmade.estacio.br/index.php/rrsfesgo/article/view/654

Lima, A. M. P., Ramos, J. L. S., Bezerra, I. M. P., Rocha, R. P. B., Batista, H. M. T., & Pinheiro, W. R. (2016). Depressão em idosos: uma revisão sistemática da literatura. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, 6(2), 97–103. https://doi.org/10.17058/reci.v6i2.6427

Linardi, A., Santos-Junior, J. G., Richtzenhain, M. H. V., & Rocha e Silva, T. A. A. (2016). Farmacologia Essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Loyola Filho, A. I., Castro-Costa, É., Firmo, J. O. A., & Peixoto, S. V. (2014). Trends in the use of antidepressants among older adults: Bambuí Project. Revista de Saúde Pública, 48(6), 857-865. https://dx.doi.org/10.1590/s0034-8910.2014048005406

Medawar, C. V., & Matheus, M. E. (2012). Antidepressivos Tricíclicos e Gabapentinóides: uma análise do perfil farmacológico no tratamento da dor neuropática. Revista Brasileira de Farmácia, 93(3), 290-297. Recuperado de: http://www.rbfarma.org.br/files/rbf-2012-93-3-4.pdf

Olivier, B., & van Oorschot, R. (2005). 5-HT1B receptors and aggression: a review. European journal of pharmacology, 526(1-3), 207–217. https://doi.org/10.1016/j.ejphar.2005.09.066

Pasini, A. L. W., Silveira, F. L., Silveira, G. B., Busatto, J. H., Pinheiro, J. M., Leal, T. G., Laguna, T. F. S., Jaeger, F. P., Guazina, F. M. N., & Carlesso, J. P. P. (2020). Suicídio e depressão na adolescência: fatores de risco e estratégias de prevenção. Research, Society and Development, 9(4), e36942767. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i4.2767

Pollak, M. H., & Marzol, P. C. (2006). Opciones fármacoterapéuticas en el tratamiento de la depresión y ansiedad comórbidas. Psiquiatría y Salud Integral, 1(2), 35-41.

Razzouk, D. (2016). Por que o Brasil deveria priorizar o tratamento da depressão na alocação dos recursos da Saúde?. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 25(4), 845-848. https://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742016000400018

Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta Paul Enferm., 20(2), v-vi.

Santos, S. D. O., Maio, A. P. V., Brito Barbosa, C. B., Souza, J. M., & Simões, V. A. P. (2016). Depressão Infantil: sintomas e aspectos sociais, psicológicos na educação escolar. Educere-Revista da Educação da UNIPAR, 16(1). https://doi.org/10.25110/educere.v16i1.2016.5824

Scalco, M. Z. (2002) Tratamento de idosos com depressão utilizando tricíclicos, IMAO, ISRS e outros antidepressivos. Revista Brasileira de Psiquiatria, 24(1), 55-63. http://dx.doi.org/10.1590/ s1516-44462002000500011.

Susser, L. C., Sansone, S. A., & Hermann, A. D. (2016). Selective serotonin reuptake inhibitors for depression in pregnancy. American journal of obstetrics and gynecology, 215(6), 722–730. https://doi.org/10.1016/j.ajog.2016.07.011

Taylor, M. J., Freemantle, N., Geddes, J. R., & Bhagwagar, Z. (2006). Early onset of selective serotonin reuptake inhibitor antidepressant action: systematic review and meta-analysis. Archives of general psychiatry, 63(11), 1217–1223. https://doi.org/10.1001/archpsyc.63.11.1217

Whalen, K., Finkel, R., & Panavelil, T. (2016). Farmacologia Ilustrada (14a ed.), 135-140. Porto Alegre: Artmed.

World Health Organization. (1992). The ICD-10 classification of mental and behavioural disorders: Clinical descriptions and diagnostic guidelines. Geneva: World Health Organization.

World Health Organization (2004). Neuroscience of Psychoactive Substance Use and Dependence. Recuperado de https://www.who.int/substance_abuse/publi cations/en/Neuroscience_E.pdf

World Health Organization (2018). Depression. Recuperado de https://www.who.int/health-topics/depression#tab=tab_1

Young, P., Finn, B.C., Álvarez, F., Verdaguer, M.F., Bottaro, F.J., & Bruetman, J. E.. (2008). Síndrome serotoninérgico: Presentación de cuatro casos y revisión de la literatura. Anales de Medicina Interna, 25(3), 125-130.

Publicado

08/09/2020

Cómo citar

DEMARCHI, M. E.; CASSELLI, D. D. N. .; FIGUEIRA, G. M. .; SILVA, E. de S. M. e .; SOUZA, J. C. . Inhibidores selectivos de la recaptación de serotonina en el tratamiento de la depresión: ¿síndrome de discontinuación y/o dependencia?. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e815998035, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.8035. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/8035. Acesso em: 4 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud